Já depois de encerradas as crónicas e reportagens sobre o Vietname, no acaso de um carro eléctrico, espreitei, por cima do ombro de um companheiro de viagem, uma página do Récord com uma entrevista com Henrique Calisto, em férias em Portugal. Logo comprei o jornal, li a entrevista, e trago uns apontamentos:
- «O treinador que se embrulhou na bandeira que lhe foi dada por um dos onze portugueses (Afonso) que residem no Vietname...» - Nesse momento, estavam mais 4 portugueses a "residir" no Vietname, bem mais ao Sul, em Ho Chi Minh ville ou city (Saigão) que viveram o acontecimento da vitória sobre a Tailândia e festejaram o facto com o povo que, alegre e calmamente, saíu às ruas da cidade.
- «... em Hanói, Calisto nunca conduziu. " O trânsito é caótico, são milhões de motos por todo o lado...». - Ah! pois é. E não só em Hanói. Como nunca viramos nada tão caótico e tão tranquilo e tão... organizado.
- «"O jogo é ilegal no Vietname mas eles apostam em tudo e sobretudo no resultado certo dos jogos" (o que) já foi responsável pela prisão de cinco jogadores e de um árbitro por corrupção. Um dos jogadores apanhados foi Van Kuin, o melhor ponta de lança do país, que acaba de cumprir 5 anos de prisão...». - Só para registo...
- Por cá, «Henrique Calisto não entende, isso sim, os salários em atraso. "É algo impensável na Ásia, pois aí quem não tem dinheiro não contrata"». - Que atrasados estão!
3 comentários:
Quem não tem dinheiro não contrata?!
Hom'essa!... Então e como é que se faz avançar a economia? Já para não falar no desporto...
Gente atrasada, mesmo!
Abraço
Nunca gostei tanto de futebol como no Vietname:))
(e não voltarei a gostei, creio...)
Atrasadíssimos esses vietnamitas, sem ponta de modernidade e de empreendedorismo...
Um abraço.
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