quinta-feira, outubro 31, 2013

Qurendo montar o cavalinho-serviço público

Esta imagem tem algum tempo. Não se diria da "outra senhora" porque, nesse tempo, havia muito posse dita "pública" mas era perverso porque era fascista, nem se diria dos "outros senhores" (já deste tempo), porque "estes" são parecidos (primos entre si...) na defesa dos "seus Senhores" privados, e no ataque ao que é público, ao que é do povo... Sejam direitos, seja património.


Um quotidiano de ontem, dos que, sendo de papel (como alguns tigres), têm o papel de contribuir para a aceitação do "mal necessário" e da resignação, trazia este destaque... que se destaca, com o sublinhado da vertente da enorme liquidez que acompanha esta operação de esbulho do património público.com a entrega ao privado de um serviço público, cuja gestão dá fartos resultados líquidos para o erário (público, de todos!) que se quer transferir para lucro de privados.




212 milhões de euros de liquidez!
... para entregar na mão que se beija.

5ª feira - depois da agressão verbal de ontem, o estímulo de hoje



















A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa acolheu no último fim-de-semana o Congresso «Álvaro Cunhal, o projecto comunista, Portugal e o Mundo de hoje». A iniciativa, integrada nas comemorações do Centenário de Álvaro Cunhal, contou com a participação de centenas de pessoas e dezenas de intervenções, constituindo uma oportunidade privilegiada para a reflexão colectiva em torno do legado teórico e prático do histórico dirigente comunista, e um estímulo para prosseguir a luta pela sociedade socialista.

quarta-feira, outubro 30, 2013

Como chamar a "isto"?

A reforma do Estado de direito?
A reforma de direita do Estado de direito?
O revogável guião para a reforma do Estado do "irrevogável" Paulo Portas?
...
e muito mais perguntas para uma resposta:

em Portugal existe uma Constituição da República!

... quotidianamente abjurada por quem a jurou

terça-feira, outubro 29, 2013

Clarificador... para quem quiser ser clarificado!

  • Por Miguel Tiago

    uma pequena nota só para clarificar alguns disparates que os anti-comunistas profissionais andam a espalhar sobre a CDU em Loures:

    1. Tal como é prática habitual do PCP e da CDU*, sendo força maioritária (mas sem maioria absoluta), o PCP ofereceu pelouro na CM Loures a todas as restantes forças partidárias (PS e PSD). O PS não aceitou os pelouros e o PSD aceitou....

    2. Na Assembleia Municipal de Loures, o PCP convidou o PS para 1º Secretário da Mesa e o PSD para 2º Secretário. O PS não aceitou e o PSD aceitou.

    3. O PCP tem uma postura de valorizar o pluripartidarismo nos órgãos autárquicos, postura aliás traduzida também na defesa que faz do poder local contra a ofensiva PS e PSD que querem executivos monocolores.

    4. O PS, em Lisboa, por exemplo, chamou apenas o PSD para a Mesa da AM, sem sequer convidar ou comunicar o PCP.

    Recomenda-se, portanto, aos assanhados partidários da traição socialista, calma na manipulação anti-comunista porque onde não há coerência há sempre o risco de voltar a vós a ofensa como um boomerang.

    (...)

    * - desde a FEPU (1976)

    Obrigado, Miguel Tiago!

segunda-feira, outubro 28, 2013

Um problema de consciência - intervenção no Congresso Álvaro Cunhal

























[Ainda invadido pela ocupação de rotundas e cruzamentos de caminhos, mais força encontro neste cartaz: Marx, de ceroulas, a cortar as unhas dos pés!

Independentemente das intenções dos autores (que nem seriam das melhores!) é o ser humano na sua plenitude… de Humanidade a solo. A dizer-nos quanto tudo é efémero e pode, ao mesmo tempo ou no tempo histórico, ser perene.
 Que tem isto a ver com Álvaro Cunhal?]
 estes parágrafos - e as gravuras, oviamente - não foram lidos

UM PROBLEMA DE CONSCIÊNCIA

O centenário de Álvaro Cunhal é a celebração do efémero, de que importa reter o perene, os seus exemplos deixados no tempo por ele vivido.
Na ida juventude nossa, confrontámos a questão deletéria do “jovem Marx”, o bom, o filósofo, versus “Marx velho”, o barbudo, economista e mau, e não espantará que essa questão se transponha para a distinção entre o Cunhal jovem e bom e o Cunhal adulto e mau, entre o Cunhal simpático e artista e o Cunhal frio e… soviético.
Neste brevíssimo aponta-mentes, queria deixar a impressão da marca da sua juventude e formação e como ele a ela foi coerente, o que a releitura dos tomos I e II das Obras Escolhidas me tocou muito fundo e a exigir comunicação.
Como a carta do Marx – com 17 anos… –  ao pai, alguns textos e cartas de Cunhal jovem me parecem imprescindíveis para se ter, em toda a sua dimensão, a força da sua personalidade total, a riqueza humana de que imbuiu a sua vida e no-la doou, com a simplicidade de ser – apenas! – um de nós, elo único e insubstituível, como cada um no seu tempo histórico.
A aparente minudência de, aos 20 anos, em vez de dizer não quero, afirmar quero não é uma forma clara de traduzir o primado da vontade consciente, mas de uma vontade que se sabe condicionada, não livre, que tem um contexto social;
também as cartas (como a Abel Salazar), os artigos (o verdadeiramente didáctico ”Um problema de consciência”), as polémicas (com José Régio, por exemplos) são ilustrações de primeiros passos num caminho certo e determinado de quem (como ele disse) “não sabe onde acaba a audácia e começa o risco” e que, por ser audaz, correu riscos.
E porque correu todos os riscos, e porque a eles foi sobrevivendo, nos deu as lições de como o trabalho pode salvar. A leitura, no Tomo II, do que ficou escrito do período de isolamento na Penitenciária, nos requerimentos, protestos, reclamações – sempre de uma correcção e ironia inexcedíveis perante aqueles que ele colocava, já então e assim, como réus – valem o que decantada ficção está longe de merecer.
É o mesmo Álvaro Cunhal que, em 1939, questionando-se sobre a felicidade, escreve que esta “não pode existir, não existe, como situação particular”, que “só pode existir como um atributo de toda uma vida (…) quando não nos sentimos meros joguetes da evolução mas, pelo contrário, sentimos que, mesmo ao de leve, as nossas energias modificam o seu ritmo. Quando sabemos ser leais, rectos e solidários”.
É o mesmo Cunhal que é decisivo na reorganização do Partido nos anos 40,
que, no pós-guerra, no colectivo que sempre privilegiou, modifica o ritmo dos acontecimentos,
que, após a fuga de Peniche, contribui para a correcção do desvio de direita e para o rumo à vitória e a Abril.
É o mesmo Álvaro Cunhal que, sempre encarando as condições diferentes a partir do seu “problema de consciência” e escorado na base teórica que vai confrontando com a realidade, é o retrato da vanguarda do povo em luta durante o empolgante período de conquistas revolucionárias.
Como é o mesmo camarada Álvaro que, nos anos 80 e 90, resiste à recuperação e vindicta capitalista a inverter a evolução da correlação de forças, resistência ideológica que afirmou, no colectivo e como colectivo, quando tantos e por tanto lado, negavam e se negavam.

Por fim, é o mesmo Álvaro Cunhal que cumpre o que escrevera quase 70 anos antes: “até o estertor final pode conduzir à felicidade pela convicção de que se morre bem” e, para isso, forjou “o desinteresse pessoal por prazeres efémeros, a rijeza de aço para lutar, o esclarecimento das exigências dos sentidos (…) Podem as leis da natureza esfrangalhar o corpo. Podem os orgãos começar cansando. (…) O corpo começar em vida o seu desagregamento. Poderá bailar ante os olhos a perspectiva da morte e o fim especar-se num amanhã irremissível”
Mas… “haverá sempre vontade de continuar, procedendo sempre e sempre duma forma escolhida, marchando sempre para um destino humano e uma missão terrena voluntariamente traçada. Haverá sempre anseio de continuidade e aperfeiçoamento.(…)”
Assim nos dizia o Mestre, antes de Mestre ser, apesar de não esperar ou de não pretender que a designação a si se aplicasse. Mas Álvaro Cunhal bem a merece.

Álvaro Cunhal bem merece o adjectivo de Mestre a partir da definição que ele próprio faz, cristalinamente, em O Partido com paredes de vidro, ao referir-se a Lenine:
“O Mestre é o ensinamento da verdade da vida, na sua evolução, nas suas mudanças, no seu constante desenvolvimento, na sua relatividade” por oposição ao que seria Deus e os cultos – ”Deus é o dogma, o Mestre a verdade dialéctica”.
Insiste-se, para esgotar os escassos 5 minutos, na questão da verdade.
Toda a vida de Álvaro Cunhal a exemplifica perenemente. Se muitos textos e títulos se poderiam escolher da bibliografia que deixou, em obra teórica, de intervenção política, de ficção e ensaio, estima-se ajustada a referência a A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril, de cujo estudo se sai com a consciência colectiva limpa, arejada, e com o sentimento de reforço do que é perene e, beneficiando desta efeméride, do centenário de um Mestre, com mais vontade de lutar, com os outros, com as massas, pelo futuro. Ainda que, embora nosso, nele não estejamos.

E que tal?...

13:12
Silva Peneda critica "captura do poder político pelo financeiro"


E que tal uma leiturazinha do 
"Manifesto do Partido Comunista" (de 1848), 
sr. presidente do
Conselho Económico e Social?!

domingo, outubro 27, 2013

quinta-feira, outubro 24, 2013

5ª feira - sempre depois de e antes de - sempre avante!


Centenas de milhares de pessoas
na jornada da CGTP-IN
Nas pontes por Abril
rumo a futuro melhor
Em Lisboa e no Porto, no passado sábado, centenas de milhares de trabalhadores, reformados, desempregados, mulheres, jovens, das diferentes áreas da Administração Pública, de empresas da indústria e de serviços, do litoral e do interior, saíram à rua e passaram as pontes sobre o Tejo e o Douro, numa intensa e vibrante jornada «Por Abril, contra a exploração e o empobrecimento». Expressaram firme determinação de prosseguir a luta, para derrotar o Governo, a «troika» agiota e a política de direita, para alterar o caminho para o desastre e para conseguir uma alternativa que coloque o País no rumo de um futuro melhor, traçado na revolução de 25 de Abril de 1974.
Ilustração de Carina Figueiredo
Image 14357


quarta-feira, outubro 23, 2013

páginas de "dias de agora" - hoje em duplicado...

... e cá voltámos com mais uns aponta mentes de um (quase ou mais ou menos) diário!

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O livro
      
- ou os cadernos com o seu original -, foi escrito por Álvaro Cunhal na Penitenciária e em Peniche, tendo os manuscritos acompanhado o seu percurso de preso político... menos a fuga (acho eu!)
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Em “cadernos da prisão” vêem-se alguns pormenores dessa verdadeira “epopeia” que foi a luta diária de Álvaro Cunhal para ter documentação e material de escrita (e pintura) e creio que só a minha inépcia a funcionar com o vídeo das edições avante! me impede de trazer alguns deles para aqui, como seria interessante.
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O pedido e a recusa da máquina de escrever por uns dias, por exemplo,,,
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O pedido pelo punho do Álvaro, a recusa… dactilografada e assinada pelo director da prisão.
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O pedido, em 1950, para ver o sobrinho, então nascido, e a autorização de meia-hora no gabinete do director… mas vigiado!
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O tempo que eu aqui ficaria!
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Mas, sobre a questão agrária, quero registar, como o faz Francisco Melo, o quanto Álvaro Cunhal insiste na recusa da tecla fascista (e não só) da pobreza de recursos de Portugal.
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O estudo a que Álvaro Cunhal procedeu é, dir-se-ia, exaustivo, para as condições em que foi feito.
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Aliás, são muito interessantes e elucidativos, quer o prefácio ao tomo III quer as notas que acompanham a publicação – em 350 páginas compactas de tipo miúdo – da intitulada “contribuição para o estudo da questão agrária”.  
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Essa mudança de título foi, decerto, provocada por Álvaro Cunhal, por lhe parecer que seria pretensioso o título da edição brasileira e mais adequado seria chamar, ao estudo, contribuição para…
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É mesmo de Mestre!
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Releio (recreio-me?) com dois parágrafos:
(…)
(…)

A resistência dos materiais...

Faz sempre bem (mas não só...) consultar papeis velhos.
Este tem 16 anos e meio! E trouxe-me à ideia a questão da resistência... dos materiais.


E essa ideia nasceu ao ver-me com a mesma camisola com que fui fotografado para o Público em Junho de 1997. Coincidências...


Mas confrontar as duas fotos é interessante (para mim,,,). 
Quase 17 anos passaram. Resistiu a camisola (é de boa marca!), resistiu a "cartilha" - e tanto que o "argumentário dos comunistas", então tão vilipendiado, tem sido a ser cada vez mais e mais adoptado e "descoberto" por muitos outros -, resistiram o cabelo e a barba mas mudaram de cor (ou perderam-na), cavaram-se e vincaram~se as faces, os olhos ficaram mais baços -e lacrimosos - e a visão regressiva a precisar de óculos progressivos e permanentes. É a vida! Que continua .
COMO A LUTA!  

páginas de "dias de agora"

(...)
Com outro estado de espírito, vou atirar-me ao trabalho, ao trabalho que tinha programado.
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A começar por aqui (a jeito de trampolim), e pelo tenho vindo a pensar e a preparar sobre

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Se os tomos I e II das Obras Escolhidas são como que o repositório dos caboucos da vida, pensamento e obra, o tomo III contém o que se pode considerar o salto qualitativo.
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Depois dos textos e notas da juventude, ou de jovem idade, no Tomo I, em que se encontra toda a consistência de uma posição perante a vida – e que fazer dela, da nossa, da que só de cada um de nós é –, o que se ilustra num texto antológico como é “um problema de consciência”, o Tomo II inclui a sua intervenção perante o Tribunal Plenário (de 2 de Maio de 1950) e documentos vários da prisão (da Penitenciária e de Peniche), entre Novembro de 1949 e Fevereiro de 1957.   
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Entre textos e tomadas de posição que, no plano partidário e/ou relativos à situação nacional e internacional, estes documentos são peças do maior interesse, não só biográfico mas – mais relevante – como afirmação de uma posição ideológica de uma firmeza inabalável.
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É essa consistência e coerência ideológica que atravessa toda uma vida que toma plena expressão no Tomo III (mais de 800 páginas) que, como Francisco Melo sublinha no prefácio, abrange um período de menos de dois anos (1964-1966) mas com documentos da maior importância para a caracterização e relevância da intervenção de Álvaro Cunhal.   
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Nada menos que o Rumo â Vitória (de Abril de 1964), Relatório da Actividade do CC ao VI Congresso do Partido (de 1965) e a Contribuição para o Estudo da Questão Agrária (de 1966)!
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Como antelóquio escolhido pelo prefaciador lá está: “Uma exigência incondicional da teoria marxista na análise de qualquer questão social é a sua colocação dentro de um quadro histórico determinado, e depois, se se tratar de um só país (por exemplo do programa nacional para um dado país), a consideração das peculiaridades concretas que distinguem esse país nos limites de uma e mesma época histórica.” citando Lenine.
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E é precisamente no livro sobre a questão agrária em Portugal, editado no Brasil em 1968, mas com um prefácio de Álvaro Cunhal, que o data de Fevereiro de 1966, e que foi a primeira obra publicada de Cunhal que comprei e li.
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E confesso a verdadeira impressão que o estudo, editado depois em edições avante!, com título “mais modesto”, em 1976, me provocou – e mais me provoca! – como ilustração de um exercício de teoria assimilada e testada, e posta em prática com base teórica.    
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E em que condições foi ela testada!
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voltarei aqui...

terça-feira, outubro 22, 2013

Memorável



Registo para memória futura

segunda-feira, outubro 21, 2013

Os acordos e a corda

Depois das eleições, o PS chamou-lhe históricas e mais outras coisas que tais. Procurou, com a adjectivação, esconder a quebra de votos, a quebra de percentagem, o mesmo número de mandatos nas Câmaras em relação a 2009
Se estes resultados são históricos e etc. e tal para o PS, que se diria dos da CDU?
Após esse foguetório, o PS desatou, infrene, a procurar fazer acordos. A torto e a direito, conforme a sua (dele, partido que é e está) conveniência. Ele é acordo de governação, ele é acordo de governabilidade (cá por estes lados fala-se fino...), ele é acordo de estratégia. A torto e a direito. A dar corda à direita; quanto a quem está do lado do torto... dêem-lhe corda, dêem.

Passo-a-passo (step-by-step)



na luta contínua

domingo, outubro 20, 2013

Brevíssima nota sobre uma viagem a caminho do futuro

Na longa caminhada  de Ourém para Lisboa-Alcântara, passando e recolhendo camaradas e amigos em Alcanena e Rio Maior,atravessando pontes para estar uma hora a apanhar chuva que só então resolveu cair, 
para depois, já pela noite, fazer o caminho inverso, conversou-se, comeu-se e bebeu-se qualquer coisa, conviveu-se, dormiu-se, leu-se. 


E SE VALEU A PENA TER SIDO MAIS UM
Num ambiente absolutamente extraordinário, que a sensibilidade guarda como histórico...



Mas a leitura foi também significativa. E aqui se deixa uma brevíssima nota, sobre este sábado memorável mas, também, no meu caso "dedicado" a um  tal José Sócrates em dose excessiva. Uma entrevista de muitas páginas e fotografias "à maneira" no Expresso, um tropeço, ao chegar a casa e ao ter a televisão aberta para "ver coisas" sobre o vivido, no programa da RTP1, com o mesmo senhor em plano de grande destaque.
O que li e ouvi (embora só de passagem porque rapidamente passei a outro canal...) ilustra uma reflexão que vou elaborando. Há a Democracia e os que dela falam e que são verdadeiramente ademocratas, isto é, a negação da democracia. Contam-se e contam as suas peripécias com os seus pares, os outros ademocratas, os que à custa da Democracia julgam ter o poder e estão ao serviço de uma classe.
Depois, envernizam a sua "crónica" pessoal com profundíssimas citações de nomes que estarão na moda e a que têm acesso os "eleitos... e por aí fora. Do povo, de direitos (e deveres) sociais, do que é o cerne da Democracia não passam das suas tropelias (e, vá lá..., de alguma denúncia da barbárie dos seus pares que não é escamoteável) relativamente aos direitos... humanos. 
Não há dúvida: a vida é feita de contrastes e contradições!

Para este domingo



depois do sábado de ontem
e antes dos dias que se seguirão
que são 
sempre!
os primeiros do resto da nossa vida
e da nossa luta

sábado, outubro 19, 2013

Lá estaremos...




em Lisboa...
porque não podemos estar 
em Lisboa e no Porto

sexta-feira, outubro 18, 2013

O que há que resolver


O telemóvel veio dizer-nos que a ministra das finanças acha que «quanto mais depressa se resolver a incerteza constitucional melhor».

É quase certo porque a forma dita pela ministra Luís XIV é perversa. 
A "incerteza constitucional" não resulta da Constituição e do Tribunal Constitucional mas do governo, que, sistematicamente, desafia a Constituição que teria de cumprir. 
Não há que mudar de Constituição, e as incertezas dela derivadas, quando a Constituição não serve ao governo. Há que mudar de governo.
Quando o governo não tem, ou deixou de ter, o apoio do povo que o levou a ser governo, não há que mudar de povo. Há que mudar de governo. 
A não ser que se suspenda a democracia (mesmo esta...) e se entre em reinados de reis-Sol (e raínhas). 
Com ditadura de classe no lugar da democracia classista, por outras palavras.

É amanhã!