quarta-feira, outubro 23, 2013

páginas de "dias de agora" - hoje em duplicado...

... e cá voltámos com mais uns aponta mentes de um (quase ou mais ou menos) diário!

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O livro
      
- ou os cadernos com o seu original -, foi escrito por Álvaro Cunhal na Penitenciária e em Peniche, tendo os manuscritos acompanhado o seu percurso de preso político... menos a fuga (acho eu!)
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Em “cadernos da prisão” vêem-se alguns pormenores dessa verdadeira “epopeia” que foi a luta diária de Álvaro Cunhal para ter documentação e material de escrita (e pintura) e creio que só a minha inépcia a funcionar com o vídeo das edições avante! me impede de trazer alguns deles para aqui, como seria interessante.
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O pedido e a recusa da máquina de escrever por uns dias, por exemplo,,,
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O pedido pelo punho do Álvaro, a recusa… dactilografada e assinada pelo director da prisão.
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O pedido, em 1950, para ver o sobrinho, então nascido, e a autorização de meia-hora no gabinete do director… mas vigiado!
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O tempo que eu aqui ficaria!
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Mas, sobre a questão agrária, quero registar, como o faz Francisco Melo, o quanto Álvaro Cunhal insiste na recusa da tecla fascista (e não só) da pobreza de recursos de Portugal.
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O estudo a que Álvaro Cunhal procedeu é, dir-se-ia, exaustivo, para as condições em que foi feito.
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Aliás, são muito interessantes e elucidativos, quer o prefácio ao tomo III quer as notas que acompanham a publicação – em 350 páginas compactas de tipo miúdo – da intitulada “contribuição para o estudo da questão agrária”.  
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Essa mudança de título foi, decerto, provocada por Álvaro Cunhal, por lhe parecer que seria pretensioso o título da edição brasileira e mais adequado seria chamar, ao estudo, contribuição para…
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É mesmo de Mestre!
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Releio (recreio-me?) com dois parágrafos:
(…)
(…)

1 comentário:

Graciete Rietsch disse...

A pobreza natural do País ainda hoje serve para justificar as más políticas,acrescentada da preguiça dos portugueses, em particular dos funcionários públicos.
Grande visão tinha Álvaro Cunhal!!!

Um beijo.