sexta-feira, agosto 30, 2013

É de presidente do conselho de ministros!

O primeiro-ministro levantou hoje a possibilidade de Portugal 
pedir segundo resgate financeiro.

Notícias Relacionadas

Ah! ele é isso?!
Há uma Constituição 
e um Tribunal Constitucional?
Então vão apanhar com um 2º resgate!


Defender a Paz!


Conselho Português para a Paz e Cooperação

Rua Rodrigo da Fonseca, 56 – 2º 1250 -193 Lisboa, Portugal

Tel. 21 386 33 75 / Fax 21 386 32 21 e-mail: conselhopaz@cppc.pt

Perante a ameaça de uma escalada da agressão e de um ataque directo por parte dos EUA e seus aliados contra o povo sírio. o Conselho Português para a Paz e Cooperação, considerando que os amantes da Paz não podem deixar de fazer ouvir a sua voz e tentar impedir mais esta agressão, colocou à consideração das organizações portuguesas a subscrição do seguinte texto, que continua a recolher subscrições de organizações, por resposta para o nosso email.

Subscrições a título individual podem ser efectuadas aqui!

Pedimos que subscrevam e divulguem esta iniciativa.

Defender a paz! 

Não à agressão à Síria!


Com o pretexto, sem que tenham sido apurados factos, de que o governo Sírio terá usado armas químicas contra a sua população, os EUA, a França, o Reino Unido, a NATO e os seus aliados na região, tentam manipular a opinião pública para justificar mais um salto qualitativo na sua agressão à Síria.

Após mais de dois anos de ataques, perpetrados por grupos terroristas, que têm provocado morte e sofrimento a centenas de milhar de cidadãos sírios, e confrontados com o facto de que, no terreno, estes grupos estão a ser derrotados pelas forças governamentais sírias, as potências que os armam e financiam, ameaçam, agora, intervir directamente.

É importante sublinhar que as acusações sobre o alegado ataque com armas químicas não são sustentadas por provas, e que este ataque é veementemente negado pelo governo sírio. É igualmente importante lembrar que, em casos anteriores de utilização de armas químicas neste conflito, e de acordo, inclusive, com declarações de responsáveis da ONU, os indícios apontavam para que a autoria destes crimes, apontada de imediato ao governo sírio, foi, de facto, da responsabilidade de grupos terroristas.

Os países que agora se preparam para atacar a Síria são os mesmos que, anteriormente, invocando “provas irrefutáveis”, que se vieram a demonstrar serem mentiras meticulosamente encenadas, foram responsáveis pelas agressões à Jugoslávia, ao Iraque, ao Afeganistão e à Líbia, responsáveis pela morte de centenas de milhar de homens, mulheres e crianças e pela destruição desses países. São países que desenvolvem, produzem, e, por várias vezes, já utilizaram armas de destruição massiva contra populações civis como, por exemplo, no ataque a Falujah, no Iraque.

O agravamento e a imposição da desestabilização sistemática da Síria, incrementada a partir do exterior, e o recrudescimento da guerra mediática e diplomática contra o país, aumentam as preocupações quanto ao desencadear de uma nova guerra de agressão, que não só vitimará, no imediato, o povo sírio, como terá graves consequências para toda a região e poderá acarretar desenlaces de gravidade e alcance imprevisíveis para toda a humanidade.

Assim, os subscritores:

- Rejeitam qualquer agressão contra a Síria;

- Condenam as acções de desestabilização deste país, promovidas por potências estrangeiras;

- Exigem uma investigação completa, não só dos alegados ataques com armas químicas, como também de outros crimes ocorridos neste conflito, e a punição dos responsáveis;

- Apelam ao diálogo, à negociação e à diplomacia para a resolução pacífica dos conflitos na região, no respeito dos princípios da Carta das Nações Unidas;

- Exigem que o governo Português, em consonância com a Constituição da República Portuguesa, condene a agressão ao povo sírio e rejeite a participação de Portugal, de forma directa ou indirecta, nessa agressão;

- Apelam a todos os amantes da Paz que expressem a sua condenação e rejeição da agressão ao povo sírio.

Organizações Subscritoras (até o momento):
  • Associação Intervenção Democrática – ID
  • Colectivo Mumia Abu-Jamal
  • Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos
  • Conselho Português para a Paz e Cooperação
  • Cooperativa Mó de Vida
  • Ecolojovem “Os Verdes”
  • Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal
  • Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas
  • Juventude Comunista Portuguesa
  • Movimento Democrático de Mulheres
  • Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas
  • Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local

Na 5ª 5ª feira de Agosto... avante!


quarta-feira, agosto 28, 2013

Continuar a luta pelo sonho

28 de Agosto de 1963

Mais um episódio "serial-killers"? É preciso travar!

Nas últimas horas foram vários os ataques de hackers pró-regime sírio a media do Ocidente. O Twitter, o The New York Times e o The Huffington Post estão entre os sites afetados.

Notícias Relacionadas

Falsificadores!

28-08-2013 7:00

Com base nestes indicadores, o Fundo Monetário Internacional tem recomendado a diminuição dos vencimentos no sector privado. O Governo admite que os dados estão incompletos. 

Os dados que o Governo forneceu ao FMI sobre a evolução dos salários em Portugal estão deturpados. O “Jornal de Negócios” conta que os gráficos que o Fundo Monetário Internacional publicou na sétima avaliação escondem os valores reais. 

O FMI diz que recebeu os dados do Governo, mas não os confirmou tomando como certos os valores indicados. E é com base nestes indicadores que tem defendido mais reduções salariais. 

Na sétima avaliação da “troika”, o Fundo publicou gráficos para retratar a evolução dos salários no nosso país e defender a importância de mais cortes no sector privado. 

De acordo com o “Jornal de Negócios”, da base de dados utilizada foram, no entanto, eliminadas milhares de observações que davam conta de um aumento significativo no número de trabalhadores com redução de salários. Em vez disso, os dados fornecidos acentuam um congelamento salarial. Assim, o argumento em defesa de mais cortes nos vencimentos torna-se substancialmente mais fácil. 

O Fundo Monetário Internacional já sabe do problema, mas não pediu explicações ao Governo, continuando a analisar a flexibilidade salarial em Portugal. 

O Governo já admitiu a situação, mas fonte do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social assume que os números fornecidos os técnicos do FMI “ não têm a informação completa”, considerando por isso que não se podem fazer comparações de actualização salarial em diferentes anos. 

Contudo, não é explicado porque retiraram parte das observações da amostra. 

A Renascença pediu esclarecimentos ao Governo e aguarda uma resposta.

OUTRA INFORMAÇÃO - Síria

Siria y la retórica de las armas químicas
Escrito por Luis Brizuela Brínguez   
28 de agosto de 2013, Por Luis Brizuela Brínguez
Imagen activaDamasco, 28 ago (PL)
La retórica sobre el presunto uso de armas químicas por parte del gobierno de Siria empuja los acontecimientos hacia una posible agresión militar que a juicio de jefes de Estado y expertos políticos, incendiará la región.
Tras alegar la llamada oposición armada que las autoridades emplearon agentes tóxicos el 21 de agosto, se desató una virulenta campaña por medios de prensa y algunas capitales de Occidente y Oriente Medio contra Damasco, con amenazas que preludian un ataque casi inminente.
Baten cada vez con mayor fuerza las cornetas llamando a una guerra que como las más recientes, emprendidas todas por Estados Unidos desde Kosovo (1999) a Libia (2011), pasando por Afganistán (2001) e Irak (2003), han sido fabricadas con espurios pretextos.
Todavía frescas se encuentran en la memoria colectiva mundial las maniobras de Collin Powell, exsecretario de Estado norteamericano, mostrando en la ONU planos y pruebas que "demostraban" que Sadam Hussein disponía de armas de destrucción masiva.
La invasión a Irak se consumó y destruyó al país, pero nunca fue hallado rastro alguno de dicho armamento.
Esta vez no es la excepción: Washington, Londres, París, Ankara, Riad, Doha, Ottawa, entre otros, refieren que resulta incuestionable que la administración del presidente Bashar al-Assad usó armas químicas contra la población y "debe ser castigado".
No obstante, eluden presentar las pruebas que permitan calzar tales imputaciones.
El eje que parece dispuesto a invadir Siria pasando por encima de la autoridad de Naciones Unidas, del Consejo de Seguridad y de la legislación internacional, ni siquiera toma en cuenta que en Damasco se encuentra un grupo del organismo mundial que efectúa pesquisas sobre el uso de gases tóxicos y debe ser escuchado su veredicto.
Precisamente el hipotético ataque ocurrió tres días después de que llegara al país la comitiva liderada por el profesor Ake Sellstrom, jefe de la oficina de la ONU para la investigación de armas químicas, invitado por el gobierno para dilucidar las múltiples denuncias efectuadas con antelación.
Siria ha manifestado su interés de que se efectué el estudio y brindado su colaboración en el proceso, aún cuando en Occidente se intenta desconocer tal apoyo.
Analistas coinciden en que resulta poco realista y casi imposible creer que las propias autoridades efectuaran un ataque semejante en medio de tales circunstancias y a pocos kilómetros de la capital, en la región de Ghouta Oriental.
La zona es un punto de confrontación donde el Ejército Árabe Sirio combate a las bandas mercenarias apadrinadas por Occidente, que buscan hacerse del control de la capital: un eventual ataque químico sería desaconsejable para el gobierno teniendo en cuenta que morirían sus propias fuerzas.
Pocos refieren igualmente que los videos que dieron la vuelta al mundo y se esgrimieron como una "prueba de las atrocidades de al-Assad", fueron colgados en las redes sociales un día antes de efectuar la denuncia, lo cual refuerza la tesis, según expertos, de que las imágenes constituyen un gran montaje para inculpar al país.
Los medios de prensa y políticos que aducen que "el gobierno sirio resulta el único actor en el conflicto armado capaz de desatar un ataque químico" parecieran pasar por alto que en esta nación levantina grupos radicales islámicos, dentro de los cuales sobresale la red Al Qaeda, vienen cometiendo desde el inicio del conflicto actos atroces contra la población civil.

El Frente al-Nusra, una derivación de la entidad terrorista liderada por el asesinado Osama Bin Laden, no ha dudado en colocar coches bombas, atacar con proyectiles de morteros y cohetes y hasta cometer masacres de centenares de civiles en nombre de su ortodoxa interpretación del islam y los deseos de fundar un califato.
De igual forma, los extremistas protagonizaron incluso actos de canibalismo divulgado ampliamente por las redes sociales.
A inicios de diciembre de 2012, un inquietante video colocado en Youtube mostró a integrantes de la autodenominada Todopoderosa Brigada del Viento (Kateebat A Reeh Al Sarsar), uno de los tantos grupos mercenarios en Siria, probando armas químicas en conejos de laboratorio y amenazando con usarlas contra civiles sirios.
Varios medios se preguntaron en aquella ocasión: ¿Pudiera ser este el pretexto que lleve a algunos gobiernos a intervenir en el conflicto sirio para derrocar a al-Assad?.
Pese a ello, pocos se han cuestionado, basado en aquello del beneficio de la duda: ¿No pudieron ser los presuntos rebeldes quienes lanzaron gases tóxicos para frustrar la misión de la ONU, frenar el incuestionable avance ofensivo del Ejército, ofrecer los pretextos para una intervención armada y evitar sentarse a la mesa de diálogo de la proyectada Ginebra 2 y reconocer su derrota? 
Otra pregunta queda : ¿quiénes son los máximos beneficiarios en tan complejo panorama? 

pgh/lr

terça-feira, agosto 27, 2013

domingo, agosto 25, 2013

sexta-feira, agosto 23, 2013

Balanço de 25 anos: cresceu, em ritmo irregular, nos primeiros 6 anos, desacelerou a seguir, tem caído na última década

"25 ANOS DE PORTUGAL EUROPEU"

Portugueses entre os europeus que mais horas trabalham




Rendimento das famílias cresceu depois da entrada na CEE mas nem sempre ao mesmo ritmo: 
rápido nos primeiros seis anos, desacelerou depois e tem vindo a cair na última década.

23-08-2013 10:41 por Ana Carrilho (RRenascença)


aunmentaram as desigualdades!

T(á)Visto

- Edição Nº2073  -  22-8-2013
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O melhor de todos

Há já algum tempo que é geralmente referido como o melhor ministro do governo Passos Coelho. Sem que seja dito com suficiente clareza as razões presumivelmente fundadas dessa boa reputação, acrescente-se. Para quem queira investigar os motivos do galardão (e também, de caminho, do grau de grande oficial da Ordem do Infante D. Henrique com que já foi agraciado) há, porém, algumas pistas. Uma delas é a sua passagem por altos cargos do grupo BCP Milenium, grupo que por sinal tem tido uma existência atribulada ao nível da gestão e não só, como se vai sabendo. A mais notória tem a ver com a sua passagem pela Direcção Geral dos Impostos que comandou durante cerca de três anos, findos os quais apresentou resultados considerados muito positivos quanto à arrecadação de impostos e contribuições. Atribuiu-se-lhe o mérito desse êxito, naturalmente, mas um pormenor permite algumas dúvidas quanto a essa atribuição: é que Paulo Macedo, Director Geral dos Impostos, uma vez obtida a vitória, mandou rezar missa de acção de graças pelo resultado conseguido, como aliás a TV então noticiou em reportagem breve, o que permite conjecturar que o verdadeiro mérito do sucesso alcançado se situou a um nível substancialmente mais alto que o do senhor director. De qualquer modo, é certo que esse momento da sua carreira lhe granjeou prestígio e sem ele talvez Paulo Macedo não tivesse transitado para as actuais funções de ministro da Saúde, isto é, para um Ministério em que seria porventura mais urgente tratar de cortar nas despesas que no número de óbitos. De então para cá, os utentes do Serviço Nacional de Saúde gemem não só por efeito das doenças que os afligem mas também do aumento dos custos que têm de suportar, os hospitais queixam-se de carências de alguns meios designadamente quanto a medicamentos para tratamento de doenças muito graves, o encerramento da Maternidade Alfredo Costa surgiu como escândalo de impacto nacional, mas Paulo Macedo continua a ser apontado pela comunicação social (com o habitual destaque para a televisão) como sendo o melhor ministro da equipa um pouco mutante do dr. Passos Coelho. O que parece justificar nova missa de acção de graças.
A dúvida que fica
Ora, aconteceu que o dr. Paulo Macedo surgiu um dia destes, ainda que indirectamente, na conversa havida no programa «Discurso Directo» da TVI24. Como decerto todos sabem, o «Discurso Directo» é um programa dito interactivo: os telespectadores telefonam para lá, expõem as suas queixas, razões ou sem-razões, são atendidos aliás muito bem pela jornalista Paula Magalhães e em princípio esclarecidos por um convidado diferente em cada emissão. Naquele dia, o convidado era o dr. José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, e não decerto por coincidência veio à conversa o caso da concentração de urgências nocturnas num só hospital, em Lisboa, a partir do próximo mês de Setembro. Para poupar, como facilmente se adivinha, embora no caso a poupança possa corresponder a mais horas de espera em sofrimento e angústia. Foi então conhecido que o senhor ministro Macedo justificou a redução do serviço nocturno de urgências hospitalares com o facto de a medida já ter sido adoptada no Porto supõe-se que sem reclamações, digo eu, nem dos doentes recuperados nem dos eventualmente falecidos. Tudo bem, dir-se-ia. Só que ao dr. José Manuel Silva deu para prestar uma informação decisiva como aliás lhe cumpria: que o universo estimado de doentes na área do Porto, quarenta mil, é de metade do universo estimado dos doentes que na área de Lisboa necessitam eventualmente de serviços nocturnos de urgência hospitalar, oitenta mil. Assim se tornou evidente que o dr. Paulo Macedo, não apenas ministro mas também o melhor de todos os ministros actuais (e porventura dos pretéritos, quem sabe?) manipulara os dados sem visíveis escrúpulos para implementar uma alteração mais que discutível, aparentemente inescrupulosa, talvez cruel. Pelo que fica a dúvida: se, como tem sido repetido, é condenável que um ministro vulgar minta a deputados em sessão de inquérito parlamentar, o que deve dizer-se quando o melhor dos ministros mente ao país inteiro?

Correia da Fonseca

(de antologia!)

quinta-feira, agosto 22, 2013

avante! - hoje, 22.08, e sempre





Avante! Avante!









Eleições autárquicas 

de 29 de Setembro


Mais CDU 

acrescenta força à luta


afirmou em Mértola o Secretário-geral do PCP.

No último dos suplementos sobre as eleições autárquicas, 
destaca-se as propostas da CDU 
para Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.

segunda-feira, agosto 19, 2013

A armadilha da dívida externa

No domingo, que foi ontem, além do “impublicados”, peguei, ou melhor, tropecei, entre papéis velhos, amarelecidos, num comuniqué de presse da OCDE, de 27 de novembro de 1987!
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Isto de andar às voltas com os papéis velhos – não são só os trapos e os trastes que velhos são – tem que se lhe diga.
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Sobretudo, neste caso, achei curioso o título do comunicado (de 27 de Novembro de 1987): O endividamento da Europa de Leste!
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Pareceu-me, na verdade, curioso (e significativo) que a OCDE andasse “preocupada” com o endividamento dos países socialistas europeus naquela década, depois do que fora o arranque da “recuperação capitalista” (ou tentativa de) por via do monetarismo e neo-liberalismo.
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No texto pode ler-se que “a baixa do dólar, observada depois de 1985, acentuou o crescimento tendencial da dívida. Enquanto até 1985 se tinha verificado uma forte progressão da oferta de dívida nominal tendo em conta as variações das taxas de câmbio e um fraco aumento liquido do endividamento na maior parte dos países, em 1986 praticamente todos os países viram crescer o seu endividamento (…)”.
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“O endividamento da Europa de Leste deverá, naturalmente, continuar a aumentar em 1987, em proporções equivalentes às verificadas em 1986”.
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Dívida bruta dos 7 países, em milhões de US$
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% de acréscimo da dívida
em relação ao ano anterior

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Homenagem




domingo, agosto 18, 2013

Para este domingo



A MÁ FAMA (tradução adaptada)

Cá pela aldeia, com boa ou má intenção,
tenho má reputação... aquela fama!
Quer eu fale disto ou daquilo, ou não diga nad!a
passo por sabem-lá-o-quê... um comunista,  'tá tudo dito!

E no entanto,  eu não faço mal a ninguém,
sigo apenas o meu caminho de homem sério e risonho.
Mas as boas almas não gostam que
haja quem siga outra estrada que não a deles.
Não!, as boas almas não gostam que
haja quem siga outro caminho que não o deles.
Toda a gente diz coisas de mim,
salvo os mudos, é claro... não se ouvem

No dia  feriado de Junho,
fico em casa meio tristonho
As filarmónicas que passam em procissões 
não me chamam à condecorações.

E eu não faço mal a ninguém,
e só procuro dar-me bem e fazer bem.
Mas as boas almas não gostam que
haja quem siga outra estrada que não a sua
Não! , as boas almas têm medo que
se sigam outros caminhos que não o seu.
Toda a gente me aponta o dedo,
salvo os manetas, claro... com as mãos a abanar

Quando me cruzo com um infeliz ladrão de fruta
perseguido por um labrego dono de árvores,
eu estendo a patorra para que ele tropece,
e o labrego estende-se ao comprido

E, no entanto, não faço mal a ninguém
... lá porque ajudo a fugir ladrões de maçãs.
Mas as boas almas não gostam que
alguém siga outro rumo que não o deles.
Não!, as boas almas não querem que
se sigam outras veredas que as suas
Toda a gente se atira a mim,
salvo os coxos-pernetas, claro... só de muletas

Não é preciso ser Jeremias
para adivinhar a sorte que me prometem
se encontrarem uma corda a seu gosto,
passar-ma-iam pelo pescoço

E, no entanto, não faço mal a ninguém,
apesar de seguir as estradas que não levam a Roma.
Mas as boas almas não gostam que
se siga outra rota a não ser a sua.
Não!, as boas almas não querem  que
se dêem passos que não os seus
Toda essa gente me queria ver enforcado (salvo seja),
salvo os ceguetas, está bem de ver...

Gostei, Lobo Sentado!

sábado, agosto 17, 2013

Curto (e certeiro) comentário ao discurso da "festa" do Pontal



Declaração de Fernanda Mateus, 

membro da Comissão Política do Comité Central

O caminho é a luta pela construção de uma alternativa política


Reagindo ao discurso do Primeiro-Ministro, Fernanda Mateus sublinhou que "Passos Coelho insiste em justificar o injustificável, de que valeu a pena, em dois anos, ter destruído 400 000 empregos e ter acentuado a espiral de empobrecimento do país". Passos Coelho insiste em "afirmar a sua obsessão por um rumo assente em mais cortes nas reformas e pensões, em mais despedimentos e mais ataques aos trabalhadores da administração pública. Um rumo de aumento mais acentuado do agravamento das condições de vida e dos rendimentos dos portugueses".
Fernanda Mateus, membro da Comissão Política do Comité Central, afirmou ainda que o PCP "considera que não há outro caminho que não seja, o prosseguimento da luta. A luta contra a resignação, que Passos Coelho, ontem, tentou fazer passar, a luta pela construção de uma alternativa política a um governo que está a levar o país para o abismo, a empobrecer os portugueses e a afrontar a Constituição da República".

quinta-feira, agosto 15, 2013

Dias de agora e de há mais de 40 anos

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 Quero vir aqui, nos dias de agora, deixar a nota da menor ocupação com o blog, que tanto me ocupava até há uns três meses,
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Primeiro, foi a “concorrência” do facebook.
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Desagradável, desleal, muita areia atirada para o ar, alguma informação, nenhum trabalho didáctico, formativo.
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Foram também algumas sequelas no estado de saúde de um “choque de envelhecimento” compulsivo.
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Não que não aceite o em-velho-ser, mas houve aspectos de uma marginalização que mais aproveitou os números da idade que resultou destes serem tão altos.
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(...)
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Entretanto, não abandono projectos – bem pelo contrário – e vou lendo umas coisas, de que destaco o livro de Vitor Ranita, sobre o qual comecei o dormitar, e mais proximamente aqui me trouxe (já na madrugada) pelo que me lembrou uma página lida (pag. 160).
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página a página
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Transcrevo o pedaço da página lida, que depois comentarei, e a dedicatória que muito me tocou e honrou.
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A história é curiosa, e soube-me bem relembrá-la a partir deste livro que é um verdadeiro e excelente documento (é uma pena o tipo de letra e a mancha tão pouco “pedagógicos”, tão repulsivos de leitura!...)
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Então foi assim: tendo sido escolhido pelos metalúrgicos para seu representante no trio arbitral da última fase do processo do contrato colectivo de trabalho, proposto pela Federação dos Metalúrgicos (“convite” feito pelo Ranita num jantar no Restaurante Monte Carlo), aceitei, com enorme satisfação e honra a tarefa.
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A parte patronal – os Grémios – tinham indicado um árbitro seu (Alberto Pinheiro Xavier) e foi nomeado pelo governo um árbitro presidente (Ilídio das Neves), ao abrigo da alteração ao dec-lei 49.212…
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(isto seria uma outra longa história… de que nem uma ínfima parte coube no 50 anos de Economia e Militância!)
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Agora é esta do Rotary!
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Então foi assim: o trabalho na arbitragem foi duro e profícuo, nunca tendo deixado de me ver (até ao espelho, ao acordar…) como representante dos metalúrgicos, mantendo um contacto e uma informação constantes com os dirigentes sindicais, contaco e informação de duplo sentido.
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Daqui resultou, dada a importância da negociação, e alguma acrescida visibilidade pessoal, um convite dos rotários do Porto para eu ir “animar” um dos seus habituais repastos, convite extensivo a quem quisesse que me acompanhasse, explicitamente referida… a esposa.
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A minha resposta ao convite foi de que aceitaria, com muito gosto, com duas condições: i) a de os metalúrgicos não verem inconveniente na minha ida a esse jantar, e ii) que os dois dirigentes sindicais com quem estava mais em contacto – o Mota e o Ranita – me acompanhassem no lugar de qualquer conviva familiar.
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Aceites as condições, foi um jantar muito animado, com uma informação e debate que estimo, à distância, interessante e útil!
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Está recordado!... “à boleia” daquele parágrafo do Vitor Ranita, que bem sublinha o peso, e então crescente prestígio, dos metalúrgicos, de que tanto me orgulha o título “honoris causa”.
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Tanto mais para contar…
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(...)

avante! também no feriado

CDU com mais listas em todo o País

Força de confiança

A CDU apresenta-se às eleições autárquicas de 29 de Setembro com um número maior de listas em todo o território nacional relativamente a 2009. Pela obra ímpar realizada pelos seus eleitos, pela coerência do seu projecto político democrático e participado e pela alternativa patriótica e de esquerda que corporiza, a CDU assume-se como a força mobilizadora na qual o povo pode confiar.


terça-feira, agosto 13, 2013

Hipocrisia

O ministro Poiares Maduro rejeitou hoje que o envio de cartas a funcionários públicos acerca do programa de rescisões possa constituir uma forma de pressão, argumentando que é um meio de informação sobre um mecanismo que é voluntário.
"Qualquer pressão seria sempre inaceitável, agora, disponibilizar informação às pessoas, informar as pessoas que têm possibilidade de aceder a um mecanismo de rescisão amigável, não pode ser considerado como uma forma de pressão, sob pena de termos um mecanismo disponível, conhecido de todos, e o estarmos a esconder porque se o apresentamos às pessoas isso é visto como uma forma de pressão", afirmou o ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional.
"Acho que não merece outro comentário para além disso", sublinhou Poiares Maduro, durante o 'briefing' com jornalistas, na Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa.
O ministro referiu que o programa de rescisões foi criado por portaria e iniciar-se-á a 1 de Setembro, decorrendo "acções de informação dos funcionários quanto a essa possibilidade, que é uma possibilidade voluntaria".
"O Governo tem um 'site' criado para esse efeito e os serviços podem, para além, disso, através de cartas, através de outras formas de divulgação de informação, contactar os funcionários para lhes dar conhecimento dessa possibilidade", disse.

Lusa/SOL

Outra vez este senhor!
A apresentar serviço, nos seus inventados "briefings".
Um verdadeiro exercício de hipocrisia, de cinismo.
A política não é, não pode ser, isto!