sexta-feira, agosto 30, 2013

É de presidente do conselho de ministros!

O primeiro-ministro levantou hoje a possibilidade de Portugal 
pedir segundo resgate financeiro.

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Ah! ele é isso?!
Há uma Constituição 
e um Tribunal Constitucional?
Então vão apanhar com um 2º resgate!


3 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Eu logo disse quando soube do chumbo "o que nos vão eles agora fazer?"
E o Povo que continua aparentemente tão resignado!!!!|

Um beijo.

Justine disse...

Também és um "queixinhas", a denunciar a estratégia do senhor PM...

Anónimo disse...

O Sr. Primeiro Ministro parece não compreender que o Governo tem que governar com a Constituição do país e não de forma arbitária, atropelando a lei fundamental do país sempre que lhe apetece ou convem. Esta já é a terceira vez que este governo tenta fazer passar leis claramente contrárias à Constituição portuguesa. Quando este governo não respeita a Constituição perde a pouca legitimidade que ainda lhe resta. O Sr. Primeiro Ministro não tem nada que reclamar, se não é capaz de governar com a atual Constituição então que se demita para que possa ser substituído o mais rapidamente possível.

O Sr. Primeiro Ministro sabe muito bem que nunca teria ganho as eleições se tivesse confessado aos portugueses quais eram os seus projetos, mas nessa altura as promessas eram exatamente ao contrário do que está a fazer. Este governo perdeu assim toda a sua legitimidade moral quando começou a governar ao arrepio das promessas feitas durante a campanha eleitoral que lhe deu a vitória.

Mas não posso deixar de comparar os direitos adquiridos pelos trabalhadores, reformados e pensionistas com os direitos adquiridos pelas Empresas que fizeram as "parcerias público privadas" com o Estado português. Foram os encargos contraídos com esses sinistros negócios, feitos pelos últimos governos, onde se incluem alguns do PSD que atiraram o país para o abismo. Mas relativamente a isso nada se faz.
Se não querem ou não podem alterar os contratos feitos com as Empresas das PPPs, criem taxas sobre os seus lucros que compensem o roubo feito aos portugueses e moralizem esses negócios. Nas PPPs, as Empresas privadas nada arriscaram mas foram-lhes garantidos lucros com as taxas escandalosas. Esta cristalização de direitos adquiridos não afeta a consciência do Sr. PM?

É claro que com aprovação ou não de leis inconstitucionais o país continua a definhar. Será preciso uma nova negociação (resgate) com a troika mas com outras regras que possam ser aplicadas num país europeu e democrático e a troika terá que compreender que não está a tratar com um qualquer país ditatorial do terceiro mundo, mais: que as receitas de austeridade extrema não conduzem a nada como se já provou em Portugal. Portugal precisa de um governo honesto que governe para os portugueses e que não se governe com o pouco dinheiro disponível, até porque este é um país pobre.

Zé da Burra o Alentejano
zedaburra@sapo.pt