quarta-feira, novembro 10, 2010

Greve Geral 24.11 - 1

A partir de hoje, e até 23 de Novembro, durantes estes 15 dias, vou colocar aqui, diariamente, algo sobre a Greve Geral.

Dou a esta Greve Geral a maior importância. Política, cívica, cidadã, o que lhe queiram chamar (e o que me queiram chamar...). Estarei enganado, mas aprendi que a greve é a "última arma" dos trabalhadores, das populações, e considero que a situação, pelo que é, pelo que a envolve, pelo que ameaça ser, justifica inteiramente um protesto com a força de uma greve geral.

Isto não pode continuar assim! Com a indiferença de tantos, a verem a caravana de malfeitorias passar, esmagando, ou preparando-se para esmagar quem estiver no seu caminho - e somos todos! -, enquanto uma escassíssima minoria acumula despudorada e escandalosamente riqueza (mesmo que seja apenas dinheiro fictício...), e muitos procuram ver "como se safar".

Para começar, a até como exemplo, começo por transcrever o 1º número de um boletim, Notícias-Greve Geral, do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), de Santarém, que me chegou por e-mail:








9 comentários:

Graciete Rietsch disse...

A greve é um direito. Oxalá a maioria se aperceba do enorme impacto político que tem a greve geral.

Um beijo.

Anónimo disse...

Pela forma como C.Silva tem tratado o assunto secundado, enfacticamente, pelo "prestigiado" sindicalista J. Proença, tem-se a sensação de que a greve-geral é mais a preparação de um feriado nacional do que outra coisa.

Mas isto não é novidade nenhuma...

Antuã disse...

Agreve não é o fim mas mais~uma etapa nesta longa viagem da Revolução.

Fernando Samuel disse...

Uma das linhas clássicas de ataque às greves (por parte do grande capital e dos seus lacaios mais ou menos assumidos) é a acusação aos trabalhadores de que «não querem é trabalhar», o que «querem é feriados», blá-blá-blá---

Vamos fazer da Greve Geral de 24 uma poderosa jornada de luta - que valha por si própria e que crie condições para a continuação e intensificação da luta no futuro imediato.

Um abraço.

Anónimo disse...

Mas, se fôr caso disso, trata-se de um dia "sem trabalhar" que vai saír muito caro aos trablhadores porque, neste caso, eles verão descontado no seu ordenado o valor bruto do seu salário, o que corresponde não a um dia de salário líquido mas a quase dois dias de salários liquídos,e o Estado vai fazer uma bela receita para os seus cofres nesse dia.
Tem sido sempre assim...

Anónimo disse...

E tudo isto graças não aos "preguiçosos" trabalhadores, mas ao seu dirigente sindical C. Silva. Este sindicalista vai ficar na história pelo contributo que deu para a redução do déficit.

Anónimo disse...

TODA A FORÇA À GREVE GERAL!

Eles não sabem do sabor amargo da fome.
Eles não sabem do travo azedo do desemprego.
Eles não sabem das lágrimas que em silêncio se juntam dos nossos olhos aos sonhos dos nossos filhos.
Eles não sabem o que é perder o emprego, a casa, a luta para ter direito ao conhecimento.
Eles só sabem do sabor da abastança,da satisfação do menor ao maior dos desejos.
Eles não sabem da revolta que nos vai na alma.

Quando o pão que comemos sabe a
merda, o que faz falta?
O que faz falta é dar força à malta!
Adiante com a greve geral!

Anónimo disse...

O anónimo, penso que seja a mesma personagem, que, em três "posts", desvaloriza a greve como forma de luta, e uma forma luta de grau intenso, assemelhando-a a um feriado e valorizando os custos, que são reais, ao mesmo tempo que defende a sua inutilidade, não sabe, até porque mostra não ter capacidade para isso, que a greve se tem custos tem, por outro lado, a contrapartida da luta por uma vida melhor e mais justa. E, também, constitui um momento privilegiado de que os trabalhadores têm para mostrar a sua dignidade e de dizerem não à injustiça e exploração de que são vítimas. Mas se há quem prefira viver essa vida, há quem entenda que se quando se luta nem sempre se ganha, quando não se luta quase sempre se perde. E a dignidade e o direito ao respeito não têm preço.
Por uma Grande Greve Geral, Viva a Unidade de Todos os Trabalhadores.
Um abraço do Norte
Valdemar

Anónimo disse...

Considerando:
Ponto 3. Que a greve geral pacífica se mostrou insuficiente proporcionalmente aos progressos ulteriores do movimento, e que a situação parcial dessa greve se mostrou impotente para alcançar o objectivo e não fez mais do que desorganizar as forças do proletariado;
Lenine, ponto incluído numa proposta apresentada ao Congresso do P.O.S.D.R. em 1906.

Lenine teve azar, a Inter não existia nessa altura para lhe "explicar certas coisas"...