terça-feira, julho 07, 2015

Quantos somos/como estamos - 7

Este último ”fascículo” atrasou-se na publicação da série por culpa da Grécia e dos gregos (aliás, os gregos virão a ser culpados de muita coisa… e OXIlá que sim).

No anterior, o 6º, de 5ªfeira,“inventou-se” uma etiquetação para os “decis” que, apesar da subjectividade, terá as suas virtudes, ou melhor: virtualidades.

Verificar que, apesar de todas as reservas estatístico-contabilisticas, os “pobres” viram os seus rendimentos disponíveis por adulto diminuírem de 11% para os “menos pobres” e de 24% para os “muito pobres” enquanto os “muito ricos” apenas diminuíram (nas estatísticas…) 8%, enquanto nos escalões intermédios as quebras oscilaram entre os 4% e os 7%, serve para ilustrar, precariamente, a degradação da situação social entre 2009 e 2014.

Daqui, refirmando todas as reservas quanto aos números, que apenas valem enquanto sinais de representações da realidade, e da sua evolução, parece pertinente – tal como o fazem os autores do estudo de que nos serve de base – concluir com os gráficos sobre o risco de pobreza e a intensidade da pobreza.

Quanto ao



risco de pobreza, ela teria passado de 18% da população em 2011 para 19,5% em 2014, o que se pode considerar quase assustador num tão curto espaço de tempo e converge com outros dados em que, por via dos “decis”,  se regista a quebra de rendimentos disponíveis precisamente nos 20% da população de rendimentos mais baixos.

Por outro lado, mas no mesmo sentido, a taxa de


intensidade da pobreza, segundo conceito (distância do rendimento dos mais pobres relativamente ao limiar do risco de pobreza) e cálculos da PORDATA, agravou-se significativamente entre 2011 e 2013, subindo 6,2 pontos percentuais e mais de 25%.

Ficamo-nos por aqui e por agora.











com esta excelente foto 
que acompanhava o estudo do Expresso

2 comentários:

Justine disse...

Em livro, todos os 7 bem juntinhos, ainda fica melhor!

Olinda disse...

A realidade da degradacao social,neste perîodo de tempo,ê ocultada pelo responsâveis dessa situacao.Ainda hoje,o " primeiro ",nas jornadas parlamentares do PSD,cantava loas ao" seu bom governo".Pior,ê que eu,comeco a ver que esta mensagem pode vir a passa.Ê claro ,que hâ muito trabalho a fazer.E o que tem sido postado,tem contribuido para esclarecer!

Bjo