E termino. Neste momento (histórico!) de (re)configuração mundial, há um papel a desempenhar pela Ásia. Lá está a China, lá está a Índia, lá está o Laos. Lá está o Vietname!
A ASEAN (associação dos países do sudeste asiático) agrupa 10 países (Birmânia, Brunei, Cambodja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Singapura, Tailândia, Vietname), sendo uma forma avançada de organização e integração, sublinhando-se a diversidade de todo o tipo entre os países que a compõem. À ASEAN juntam-se, por vezes e com alguma informalidade, mais 3 países que são, só(!) a China, o Japão e a Coreia do Sul (e a do Norte, por onde anda?). A estes 10 + 3 associam-se a Índia, a Austrália e a Nova Zelândia numa Cimeira da Ásia Oriental, ainda mais informal mas à procura de forma e que não se sabe no que pode dar.
O que se sabe é que depois da “crise de 1997-98” (a dita “asiática”), o FMI e a OMC são, naquela zona, cartas jogadas e, talvez…, fora do baralho, e neste quadro (ou nos vários quadros do contexto) se multiplicam os acordos bilaterais, se verificam aproximações. Com um Vietname, com mais de 300 mil quilómetros quadrados e mais de 85 milhões de habitantes, há relativamente ouco tempo a entrar, militarmente, no vizinho Cambodja, aquando dos “khemers vermelhos”, e a ter de rechaçar firmemente uma retaliação chinesa que lhes entrou em território seu. Com este Vietname que visitámos a poder ser charneira. Será?
O que é que isto tudo vai dar? O que é certo é que sinto ter estado a visitar um centro do mundo (da Humanidade), nas dimensões espacial e temporal deste (e desta).
Bom dia, Vietname!
A ASEAN (associação dos países do sudeste asiático) agrupa 10 países (Birmânia, Brunei, Cambodja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Singapura, Tailândia, Vietname), sendo uma forma avançada de organização e integração, sublinhando-se a diversidade de todo o tipo entre os países que a compõem. À ASEAN juntam-se, por vezes e com alguma informalidade, mais 3 países que são, só(!) a China, o Japão e a Coreia do Sul (e a do Norte, por onde anda?). A estes 10 + 3 associam-se a Índia, a Austrália e a Nova Zelândia numa Cimeira da Ásia Oriental, ainda mais informal mas à procura de forma e que não se sabe no que pode dar.
O que se sabe é que depois da “crise de 1997-98” (a dita “asiática”), o FMI e a OMC são, naquela zona, cartas jogadas e, talvez…, fora do baralho, e neste quadro (ou nos vários quadros do contexto) se multiplicam os acordos bilaterais, se verificam aproximações. Com um Vietname, com mais de 300 mil quilómetros quadrados e mais de 85 milhões de habitantes, há relativamente ouco tempo a entrar, militarmente, no vizinho Cambodja, aquando dos “khemers vermelhos”, e a ter de rechaçar firmemente uma retaliação chinesa que lhes entrou em território seu. Com este Vietname que visitámos a poder ser charneira. Será?
O que é que isto tudo vai dar? O que é certo é que sinto ter estado a visitar um centro do mundo (da Humanidade), nas dimensões espacial e temporal deste (e desta).
Bom dia, Vietname!
4 comentários:
Quem sabe se o futuro da economia mundial não passa exactamente pela ASEAN?
Muito boa a reportagem que agora terminas. Espero ver mais fotografias (tão do meu agrado) por aí, ao lado...
"Temo" que o futuro da humanidade não esteja já dependente dos rabos gordos dos burgueses europeus e norte-americanos...
E estiveste mesmo nessas «dimensões» desse «centro do mundo (e da humanidade)»
Um abraço.
Fizeste uma viagem de sonho.
Onde a luta anda de braço dado, com a confiança de quem continua a querer vencer!
Algo poderá mudar no futuro.
Bj,
GR
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