segunda-feira, janeiro 27, 2020

PARA NOIAS da 2ª de manhã

A folhear o Público desta manhã, tropecei várias vezes na palavra paranoia.
Ela começou a meter-se entre as minhas reflexões ao ser quase forçado a acompanhar o congresso do CDS, como nos aconteceu a todos nestes últimos dias. E fiquei na dúvida se estaria, via informação desproporcionada e invasora, a viver – ao vivo – um festivo enterro ou uma ilusória e temporária ressurreição. Com algumas afirmações para-paranóicas a insinuarem-se.

Depois, foi na leitura em diagonal, e a mais não me obrigarei, de uma presunçosa opinião de uma Historiadora Bonifácio sobre Socialismo (historiadora, bonifácio e socialismo em maiúsculas, repare-se no meu cuidado em transcrever bem...). Aquilo só pode ser paranoia da Senhora Historiadora. Tem aquela opinião do socialismo e quer meter nela o PCP. Só que este não cabe na sua paranoia. É grande demais e tem um passado e uma prática que poderão motivar outras opiniões mas não esta paranoia bonifácia .

Por último, já com a palavra paranoia instalada na pessoal leitura-reflexão, apanho na página 29 com a publicidade ao livro de Júlio de Matos, de 1898, A PARANOIA (vejam-se os patrocinadores...).













Mas ainda faltava ver, no desprevenido folhear, a foto do duo Johnson e Trump, as páginas do dito desporto e o artigo seminal, perdão semanal do Rui Tavares.

É demais. Não haverá vacinas contra a paranóite?

1 comentário:

Olinda disse...

É preciso muita saúde mental para tanto delírio concentrado.Bjo