A folhear o Público desta manhã, tropecei várias vezes na
palavra paranoia.
Ela começou a meter-se entre as minhas reflexões ao ser quase
forçado a acompanhar o congresso do CDS, como nos aconteceu a todos nestes
últimos dias. E fiquei na dúvida se estaria, via informação desproporcionada e
invasora, a viver – ao vivo – um festivo enterro ou uma ilusória e
temporária ressurreição. Com algumas afirmações para-paranóicas a insinuarem-se.
Depois, foi na leitura em diagonal, e a mais não me
obrigarei, de uma presunçosa opinião de uma Historiadora Bonifácio sobre
Socialismo (historiadora, bonifácio e socialismo em maiúsculas, repare-se no meu cuidado
em transcrever bem...). Aquilo só pode ser paranoia da Senhora Historiadora. Tem
aquela opinião do socialismo e quer meter nela o PCP. Só que este não cabe na
sua paranoia. É grande demais e tem um passado e uma prática que poderão motivar
outras opiniões mas não esta paranoia bonifácia .
Por último, já com a palavra paranoia instalada na pessoal leitura-reflexão,
apanho na página 29 com a publicidade ao livro de Júlio de Matos, de 1898, A
PARANOIA (vejam-se os patrocinadores...).
Mas ainda faltava ver, no desprevenido folhear, a foto do duo Johnson e Trump, as páginas do dito desporto e o artigo seminal, perdão semanal do Rui Tavares.
É demais. Não haverá vacinas contra a paranóite?
1 comentário:
É preciso muita saúde mental para tanto delírio concentrado.Bjo
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