sábado, março 04, 2006

O conceito de liberdade e a sua relatividade

Proposições ou propostas para ex-citações:

«Quem declara a liberdade "natural" esconde a verdade. A liberdade não é uma dádiva da natureza, mas uma conquista da história. Por isso, não é absoluta, mas relativa. Ela não existe sem contradições, para falar francamente.»

«A liberdade paga-se por bom preço. Os povos criam-na fazendo a sua história de acordo com as possibilidades de cada época.»

(Pierre Juquin, Liberdade, liberdades, edição portuguesa de 1977, Estampa, de Liberté, de 1975... aliás, daria uns "toques" na tradução mas vai vai colo foi editado)

5 comentários:

Anónimo disse...

Contra-posição?:
'Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir.' - George Orwell
Imposição?:
'É verdade que a liberdade é preciosa. Tão preciosa que deve ser cuidadosamente racionada. - Vladimir Lenin

betinha disse...

Concordo que a Liberdade é uma conquista e é relativa.
Não somos nem nunca fomos realmente livres. Estamos permanentemente condicionados pelas leis, pela familia, pela religião... a sociedade em que vivemos é muito limitadora e descriminatória...
Liberdade só na mente, só em espirito.(e ninguém pode saber!)

Anónimo disse...

Há bens que parecem ser tão naturais que “nem pensamos” que tiveram que ser conquistados.
Porém, só sentimos a falta das coisas, quando não as temos!
A LIBERDADE é um bem que tem que ser protegido, obrigatoriamente preservado!Racionado!
Em Portugal, foi uma conquista que demorou 48 anos!
Milhares de prisioneiros, resistentes assassinados, torturados, exilados!
Ficou muito cara, muito penosa!
Nada foi dado!
Tudo conquistado com sangue, lágrimas, dor, trabalho, consciência e muita coragem!
Temos que preservar esta conquista que está escassear!
Em Portugal Liberdade, também se pode chamar Abril!

Sérgio,
Com toda a LIBERDADE ofereço-te um Cravo Vermelho!
Pagaste bem caro o preço da minha, da tua, da Nossa LIBERDADE!

GR

Sérgio Ribeiro disse...

Obrigado pelo teu cravo, GR!
Mas vais ter uma enorme despesa, porque há quem mereça molhos de cravos... e fica com um para ti.
Beijos

Anónimo disse...

A minha liberdade acaba onde começa a do meu semelhante.
Para sermos livres temos de saber, e ser capazes, de respeitar o Outro.
Maria