De regreso a mi país. Ya estoy en Montevideo, han pasado algunos días desde que bajé del avión , todavía siento esa agradable e indescriptible sensación, el olor de los duraznos de Zambujal, el sabor del vino de Ourém, el ascenso al castillo, el aire serrano, el mediodía soleado,la bonita tarde de Som da Tinta, y fundamentalmente la calidez de Sérgio y Zé. Fue bueno, todo muy bueno, revitaliza sin dudas el conocer a tantos nuevos amigos, y aquella filosofía de "a los amigos de mis amigos "............
Andrés Stagnaro
quinta-feira, setembro 28, 2006
quarta-feira, setembro 27, 2006
Ainda a propósito...
Também a linha 02 003 2003/78 do Plano PluriAnual de Investimentos do ano 2006, nas Grandes Opções do Plano 2006/2009, com a denominação Capela de S. Sebastião... tem um enorme vazio em todas as colunas onde se colocam números que querem dizer euros!
A propósito do "Moinho"...
(foto de Pedro Gonçalves)
"(...)O segredo da humanização das coisas está na sua conservação e na sua adaptabilidade sem perda de identidade.
Perdermos esta escada vista de cima, no meio destes tons em sintonia, deixarem-nos sem esta memória viva sem a substituir por algo que a continue, seria amputar-nos."
Perdermos esta escada vista de cima, no meio destes tons em sintonia, deixarem-nos sem esta memória viva sem a substituir por algo que a continue, seria amputar-nos."
(foto e trecho de legenda aproveitados de "posts" em Foto&Legenda)
... Ora, nas “grandes opções do plano 2006/2009” há uma linha (02 003 2005/185) com a seguinte designação Moinho de Ourém Instalação do Núcleo Astronomia.
Assim fosse! Só que nas colunas a preencher com números está tudo vazio…
terça-feira, setembro 26, 2006
Gente comprometida
Num comentário a um post desafiaram-me a "postar" sobre o tal "compromisso Portugal".
Como não gosto de deixar desafios sem resposta, reproduzo uma parte de uma intervenção minha na Assembleia Municipal de Ourém realizada sexta-feira:
«A extensão do pacto sobre a justiça a outras áreas, nomeadamente à da segurança social, seria estender a entrega do que deveria ser decidido por via democrática nas mãos de aparelhos partidários para homologação pelas maiorias partidárias ou, se for caso disso, acrescentadas por alguns deputados como o clebrizado pelo queijo limiano. Ou - o que é pior ainda - haver quem, tendo até agora beneficiado das políticas prosseguidas sob sua inspiração - e é dizer pouco - venha despudoradamente apresentar um "compromisso" invocando sacrilegamente o nome de Portugal, em em nome de uma "classe" - a empresarial - que, enquanto tal, é desde o século XVI, a principal responsável pelo lento crescimento, pela inércia e pelo retrocesso da economia portuguesa, apesar de muitas e honrosas excepções. Estude-se a História de Portugal!»
Outros comentários sobre tal evento/invento farei, talvez..., noutros lugares que não neste planetazinho da blogosfera que não suporta mais do que notas deste tipo e dimensão. Isto acho eu...
S.R.
Como não gosto de deixar desafios sem resposta, reproduzo uma parte de uma intervenção minha na Assembleia Municipal de Ourém realizada sexta-feira:
«A extensão do pacto sobre a justiça a outras áreas, nomeadamente à da segurança social, seria estender a entrega do que deveria ser decidido por via democrática nas mãos de aparelhos partidários para homologação pelas maiorias partidárias ou, se for caso disso, acrescentadas por alguns deputados como o clebrizado pelo queijo limiano. Ou - o que é pior ainda - haver quem, tendo até agora beneficiado das políticas prosseguidas sob sua inspiração - e é dizer pouco - venha despudoradamente apresentar um "compromisso" invocando sacrilegamente o nome de Portugal, em em nome de uma "classe" - a empresarial - que, enquanto tal, é desde o século XVI, a principal responsável pelo lento crescimento, pela inércia e pelo retrocesso da economia portuguesa, apesar de muitas e honrosas excepções. Estude-se a História de Portugal!»
Outros comentários sobre tal evento/invento farei, talvez..., noutros lugares que não neste planetazinho da blogosfera que não suporta mais do que notas deste tipo e dimensão. Isto acho eu...
S.R.
segunda-feira, setembro 25, 2006
Em complemento...
24 de setembro, 2006 - 12h32 GMT (09h32 Brasília)
Venezuela rejeita pedido de desculpas dos EUA
O governo da Venezuela emitiu uma reclamação formal às autoridades americanas e à Secretaria Geral da ONU pela detenção do ministro das Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro, no aeroporto JFK, em Nova York.
O governo venezuelano disse que o incidente foi uma flagrante violação das leis internacionais.
O Departamento de Estado americano emitiu um pedido de desculpas ao chanceler, dizendo que lamentava o incidente ocorrido no aeroporto.
Ao embarcar de volta a Caracas, depois de uma semana em Nova York, onde participou da 61ª Assembléia Geral da ONU, Maduro foi detido por mais de uma hora pela polícia do aeroporto, que ainda reteve seus documentos.
Revista
Maduro disse que foi ofendido verbalmente, teve os documentos confiscados, a bagagem vistoriada e ainda foi revistado por um policial.
O ministro afirmou ainda que o pedido de desculpas não é suficiente. "Nós fomos detidos por uma hora e meia, e os policiais ameaçaram nos bater. O governo americano tem que ser responsabilizado por isso."
Inicialmente, as autoridades americanas negaram a detenção do chanceler venezuelano, alegando que ele simplesmente teve que passar duas vezes por uma vistoria de rotina.
Mas, em seguida, um comunicado emitido pelo Departamento de Estado confirmou que o ministro havia sido interrogado por policiais de imigração e que uma equipe especializada em segurança diplomática tinha sido enviada ao local para resolver a situação.
(...)
domingo, setembro 24, 2006
Dois pesos, duas medidas...
Na revista Time, a propósito da celeuma levantada pela sua intervenção, e do que disse sobre Bush, o presidente eleito da Venezuela, Hugo Chavez, lembrou que Bush já lhe chamou coisas piores como tirano, ditador, narcotraficante.
E o facto é que tais ofensas não mereceram qualquer repúdio de ouvidos sensíveis, hoje tão melindrados com a linguagem do presidente venezuelano.
O espanto!
Na última sessão da Assembleia Municipal de Ourém aconteceu algo que tem sido comentado, pelos que conhecem os "cantos à casa" (ou que sabem "o que a casa gasta"...), como sendo espantoso:
- uma proposta de um membro da bancada do PS foi aprovada por unanimidade;
- duas alterações a um regulamento adoptado pelo vereação, propostas pelo eleito da CDU, levaram uma discussão de que resultaram alterações nos dois artigos, e no sentido proposto por esse eleito;
- uma proposta do eleito da CDU (já referida noutro post deste blog) foi aprovada por unanimidade.
Tão bom seria que isto não espantasse...
Mais uma de antologia!
Mais uma vez, o Nicky deixou-nos sem palavras. Sem palavras que pudessem dizer melhor o que ele escreveu no "Albergue dos danados". É danado o fulano, tanto quanto (ou como) gostaríamos de ser. Aí vai a reprodução com a devida vénia (que ele recusa...):
Uma casa na pradaria. O ror de senhores engravatados reunidos - com pompa e circunstância - no Beato, ontem, a anunciar soluções para a pátria, é um fenómeno semelhante à reunião de bruxos de Vilar de Perdizes, porém em fancy. Como é da praxe, acusaram o Estado de isto e de aquilo e, en passant, também a sociedade civil. Mas o que é mais curioso na iniciativa é que, tão convictos de si e do seu juízo, não manifestaram intenção de sufragar o seu programa terapêutico em eleições. Não, isso não. A seita é salvífica. Por isso dispensa-se desses resíduos e estorvos que fazem a escassa democracia que vai havendo. Ou seja, eles sabem, eles resolvem. Tipo o Jardel a voar sobre os centrais. Neste caso, no entanto, sem os centrais, sem os laterais e sem o guarda-redes e com a camisola do Sport Club Beira Mar. Só mais um pormenor. Os ditos senhores estão habituados a jogar no relvado. Mas chamam-lhe green. Porque, assim, rima melhor com management. Nicky Florentino.
Uma casa na pradaria. O ror de senhores engravatados reunidos - com pompa e circunstância - no Beato, ontem, a anunciar soluções para a pátria, é um fenómeno semelhante à reunião de bruxos de Vilar de Perdizes, porém em fancy. Como é da praxe, acusaram o Estado de isto e de aquilo e, en passant, também a sociedade civil. Mas o que é mais curioso na iniciativa é que, tão convictos de si e do seu juízo, não manifestaram intenção de sufragar o seu programa terapêutico em eleições. Não, isso não. A seita é salvífica. Por isso dispensa-se desses resíduos e estorvos que fazem a escassa democracia que vai havendo. Ou seja, eles sabem, eles resolvem. Tipo o Jardel a voar sobre os centrais. Neste caso, no entanto, sem os centrais, sem os laterais e sem o guarda-redes e com a camisola do Sport Club Beira Mar. Só mais um pormenor. Os ditos senhores estão habituados a jogar no relvado. Mas chamam-lhe green. Porque, assim, rima melhor com management. Nicky Florentino.
sábado, setembro 23, 2006
Chega a ser escandaloso
Na reunião de ontem da Assembleia Municipal um dos pontos da "ordem do dia" era a «tomada de conhecimento do "Plano de Acção Específico para Fátima - PAE"».
Essa tomada de conhecimento seria baseada num dossier formado por dois relatórios trimestrais da Região de Turismo Leiria-Fátima (1º e 2º trimestre). Apesar de ser só para tomar conhecimento e não para tomar posição, apreciei os documentos e colhi úteis informações. E senti-me na obrigação de intervir. Disse:
«(...) aquilo que aqui não quero deixar passar é a ausência de Ourém. Andei à procura de referências, ou ao menos do nome, e nada encontrei (a não ser a propósito da SRU e em duas referências a "castillos" nas proximidades).
Os itinerários, em parcerias com operadores, embora não passados à lupa, falam de Fátima, obviamente, Batalha, Leiria, S.Pedro de Moel, Pedrógão, Alcobaça, Marinha Grande, Nazaré, Lisboa, Coimbra, Porto, Braga e num único deles se fala de Tomar, ficando-nos a dúvida se se pensa chegar lá de helicóptero quando ao menos uma paragem na "ginginha dos castelos" seria justificada.
A constatação desta omissão deve acompanhar a tomada de conhecimento desta Assembleia Municipal, e propunha que dela fosse dado conhecimento à Região de Turismo Leiria-Fátima, que Fátima pertence ao concelho de Ourém, e que deve ter em devida consideração as potencialidades turísticas do concelho na elaboração dos seus planos de acção.»
A proposta foi aprovada por unanimidade, com envio de cópias à Região de Turismo dos Templários e ao ICEP.
Uma amostra:
Essa tomada de conhecimento seria baseada num dossier formado por dois relatórios trimestrais da Região de Turismo Leiria-Fátima (1º e 2º trimestre). Apesar de ser só para tomar conhecimento e não para tomar posição, apreciei os documentos e colhi úteis informações. E senti-me na obrigação de intervir. Disse:
«(...) aquilo que aqui não quero deixar passar é a ausência de Ourém. Andei à procura de referências, ou ao menos do nome, e nada encontrei (a não ser a propósito da SRU e em duas referências a "castillos" nas proximidades).
Os itinerários, em parcerias com operadores, embora não passados à lupa, falam de Fátima, obviamente, Batalha, Leiria, S.Pedro de Moel, Pedrógão, Alcobaça, Marinha Grande, Nazaré, Lisboa, Coimbra, Porto, Braga e num único deles se fala de Tomar, ficando-nos a dúvida se se pensa chegar lá de helicóptero quando ao menos uma paragem na "ginginha dos castelos" seria justificada.
A constatação desta omissão deve acompanhar a tomada de conhecimento desta Assembleia Municipal, e propunha que dela fosse dado conhecimento à Região de Turismo Leiria-Fátima, que Fátima pertence ao concelho de Ourém, e que deve ter em devida consideração as potencialidades turísticas do concelho na elaboração dos seus planos de acção.»
A proposta foi aprovada por unanimidade, com envio de cópias à Região de Turismo dos Templários e ao ICEP.
Uma amostra:
(clipping anexo ao relatório do 2º trimestre da autoria da RTL-F)
!!
domingo, setembro 17, 2006
Fiquei esclarecido
Vinha a conduzir, entre Ourém e o Zambujal, e ouvia meio distraído o debate com os presidentes dos grupos parlamentares. De repente, um deles, ao ser interpelado, com bonomia, pela moderadora que lhe chamou a atenção para o carácter propagandístico da intervenção, reagiu, peremptório: "Isto não é propaganda... isto é verdade!".
Achei graça à confissão de que, naquele partido, quando se faz propaganda, a verdade não tem nada a ver com que se está a dizer.
Achei graça à confissão de que, naquele partido, quando se faz propaganda, a verdade não tem nada a ver com que se está a dizer.
quinta-feira, setembro 14, 2006
Eu não me comprometo!
Qu'é que se passa?
A partir de coisas que leio aí por baixo, desconfio que há quem esteja a congeminar um cházinho das 5 (ou 4, ou 6, as/os que forem...) de que eu seria o pretexto.
Ninguém me consultou! Por isso, não digo que sim, nem digo que não, e fazem favor de não contar com a minha presença. Se estiver em "dia sim" pode ser que apareça...
Xau-miau.
A partir de coisas que leio aí por baixo, desconfio que há quem esteja a congeminar um cházinho das 5 (ou 4, ou 6, as/os que forem...) de que eu seria o pretexto.
Ninguém me consultou! Por isso, não digo que sim, nem digo que não, e fazem favor de não contar com a minha presença. Se estiver em "dia sim" pode ser que apareça...
Xau-miau.
Mounti
quarta-feira, setembro 13, 2006
Citação talvez excitada
(...) Em política, sob alienação a autofagia é menos dolorosa. Quase como não acontecesse. Nicky Florentino.
segunda-feira, setembro 11, 2006
11 de Setembro... de 1973
Ao usarmos um "aparelho de busca" para a data, encontramos esta página do Público: Golpe no Chile
Salvador Allende confiou demais
11 de Setembro de 2003
Passam hoje trinta anos sobre o golpe militar de Pinochet. Foi no dia 11 de Setembro de 1973, quando militares, apoiados pela grande burguesia e os Estados Unidos, puseram abruptamente termo ao governo da Unidade Popular, de Salvador Allende.
Embaixada de Portugal "ocupada" em Santiago
11 de Setembro 2003
A aproximação de uma série de acontecimentos comemorativos do 30º aniversário do golpe militar de 1973 aumentou nos últimos dias a tensão em Santiago no Chile.
A traição de Pinochet
11 de Setembro 2003
O golpe de 11 de Setembro de 1973 contra o governo da Unidade Popular foi antecedido de dias frenéticos. O Presidente Salvador Allende tinha substituído duas semanas antes o chefe do Exército, general Carlos Prats, por um general praticamente desconhecido, Augusto Pinochet, considerado mais capaz de pôr ordem nas fileiras, nervosas e hostis à situação. O Chile era um país em alta tensão.
Washington fez tudo para derrubar Allende
11 de Setembro 2003
No dia 19 de Fevereiro, durante uma mesa redonda com estudantes de liceu, o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, foi interrogado sobre "o golpe de Estado que os Estados Unidos organizaram no Chile, em 1973". Sem pôr em causa a pergunta, o chefe da política externa americana respondeu: "Não é uma parte da história de que possamos orgulhar-nos."
Memorial dos anos felizes
11 de Setembro 2003
Os mil dias do Governo de Unidade Popular foram muito duros, intensos, sofridos e ditosos. Dormíamos pouco. Vivíamos em todo o lado e em lado nenhum. Tivemos problemas sérios e procurámos soluções. Esses mil dias podem ser acompanhados de qualquer adjectivo, mas se há uma grande verdade é que, para todos aqueles e aquelas que tivemos a honra de ser militantes do processo revolucionário chileno, foram dias felizes, e essa felicidade é e será sempre nossa, permanece e permanecerá inalterável.
Salvador Allende confiou demais
11 de Setembro de 2003
Passam hoje trinta anos sobre o golpe militar de Pinochet. Foi no dia 11 de Setembro de 1973, quando militares, apoiados pela grande burguesia e os Estados Unidos, puseram abruptamente termo ao governo da Unidade Popular, de Salvador Allende.
Embaixada de Portugal "ocupada" em Santiago
11 de Setembro 2003
A aproximação de uma série de acontecimentos comemorativos do 30º aniversário do golpe militar de 1973 aumentou nos últimos dias a tensão em Santiago no Chile.
A traição de Pinochet
11 de Setembro 2003
O golpe de 11 de Setembro de 1973 contra o governo da Unidade Popular foi antecedido de dias frenéticos. O Presidente Salvador Allende tinha substituído duas semanas antes o chefe do Exército, general Carlos Prats, por um general praticamente desconhecido, Augusto Pinochet, considerado mais capaz de pôr ordem nas fileiras, nervosas e hostis à situação. O Chile era um país em alta tensão.
Washington fez tudo para derrubar Allende
11 de Setembro 2003
No dia 19 de Fevereiro, durante uma mesa redonda com estudantes de liceu, o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, foi interrogado sobre "o golpe de Estado que os Estados Unidos organizaram no Chile, em 1973". Sem pôr em causa a pergunta, o chefe da política externa americana respondeu: "Não é uma parte da história de que possamos orgulhar-nos."
Memorial dos anos felizes
11 de Setembro 2003
Os mil dias do Governo de Unidade Popular foram muito duros, intensos, sofridos e ditosos. Dormíamos pouco. Vivíamos em todo o lado e em lado nenhum. Tivemos problemas sérios e procurámos soluções. Esses mil dias podem ser acompanhados de qualquer adjectivo, mas se há uma grande verdade é que, para todos aqueles e aquelas que tivemos a honra de ser militantes do processo revolucionário chileno, foram dias felizes, e essa felicidade é e será sempre nossa, permanece e permanecerá inalterável.
domingo, setembro 10, 2006
quinta-feira, setembro 07, 2006
Com a devida vénia...
... e o gosto de transcrever o que - a nosso juízo - o merece:
«2006-09-06
Isso Portugal, o movimento por todos nós e os outros. O senhor presidente da República hospedou brevemente em Belém o porta-voz de uma seita fandanga reunida sob o padrão Compromisso Portugal, para ouvir o que o dito fulano lhe tinha a comunicar. Consta que a seita reunir-se-á em convenção ainda este mês com o propósito de salvar o país e que tem umas ideias e tal. Porém parece haver dois problemas associados a este caso. Por um lado, não é bom sintoma o facto de esse ror de fulanos com gravata laçada ao pescoço se auto-apodar movimento, como o movimento operário. Se querem movimento, comprem um carrossel ou um pião. Por outro lado, ao baixar-se o limite da franquia de acesso ao senhor presidente da República, no futuro todas as seitas fandangas, se assim o desejarem, têm o direito de ser ouvidas pelo senhor em chefe de Estado. Desde a Azinhaga dos Bezouros até Vilar de Perdizes, há por aí muitas agremiações de gente a debitar terapêuticas para o problema chamado Portugal, processando tal débito com altruismo e afeição à pátria não inferior ao das criaturas da mobida chamada Compromisso Portugal, ié! Nicky Florentino.»
(in Albergue dos danados... já agora, para quando um movimento Nicky para o lugar de Marcelo? Isso sim, seria um bom serviço... público!)
«2006-09-06
Isso Portugal, o movimento por todos nós e os outros. O senhor presidente da República hospedou brevemente em Belém o porta-voz de uma seita fandanga reunida sob o padrão Compromisso Portugal, para ouvir o que o dito fulano lhe tinha a comunicar. Consta que a seita reunir-se-á em convenção ainda este mês com o propósito de salvar o país e que tem umas ideias e tal. Porém parece haver dois problemas associados a este caso. Por um lado, não é bom sintoma o facto de esse ror de fulanos com gravata laçada ao pescoço se auto-apodar movimento, como o movimento operário. Se querem movimento, comprem um carrossel ou um pião. Por outro lado, ao baixar-se o limite da franquia de acesso ao senhor presidente da República, no futuro todas as seitas fandangas, se assim o desejarem, têm o direito de ser ouvidas pelo senhor em chefe de Estado. Desde a Azinhaga dos Bezouros até Vilar de Perdizes, há por aí muitas agremiações de gente a debitar terapêuticas para o problema chamado Portugal, processando tal débito com altruismo e afeição à pátria não inferior ao das criaturas da mobida chamada Compromisso Portugal, ié! Nicky Florentino.»
(in Albergue dos danados... já agora, para quando um movimento Nicky para o lugar de Marcelo? Isso sim, seria um bom serviço... público!)
quarta-feira, setembro 06, 2006
Pois...
Comunistas há, para a comunicação social e, através dela, para as gentes comuns, de duas estirpes.
Os bons e os maus.
Os comunistas bons são os que, afirmando-se comunistas (quase todos em trânsito para deixarem de tal se afirmar), estão em tensão, conflito, rotura, com o Partido Comunista, seus estatutos, programa, direcção, colectivamente (democraticamente!) escolhidos, alguns já com todo o caminho feito para terem a qualidade de ex. Ou seja, os comunistas bons são os ex-comunistas que ainda comunistas se dizem.
Os comunistas maus… são os outros. Os comunistas maus são os que continuam a fazer a vida e a luta do Partido que é o seu.
Os bons e os maus.
Os comunistas bons são os que, afirmando-se comunistas (quase todos em trânsito para deixarem de tal se afirmar), estão em tensão, conflito, rotura, com o Partido Comunista, seus estatutos, programa, direcção, colectivamente (democraticamente!) escolhidos, alguns já com todo o caminho feito para terem a qualidade de ex. Ou seja, os comunistas bons são os ex-comunistas que ainda comunistas se dizem.
Os comunistas maus… são os outros. Os comunistas maus são os que continuam a fazer a vida e a luta do Partido que é o seu.
segunda-feira, setembro 04, 2006
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