segunda-feira, setembro 11, 2006

11 de Setembro... de 1973

Ao usarmos um "aparelho de busca" para a data, encontramos esta página do Público: Golpe no Chile

Salvador Allende confiou demais
11 de Setembro de 2003
Passam hoje trinta anos sobre o golpe militar de Pinochet. Foi no dia 11 de Setembro de 1973, quando militares, apoiados pela grande burguesia e os Estados Unidos, puseram abruptamente termo ao governo da Unidade Popular, de Salvador Allende.

Embaixada de Portugal "ocupada" em Santiago
11 de Setembro 2003
A aproximação de uma série de acontecimentos comemorativos do 30º aniversário do golpe militar de 1973 aumentou nos últimos dias a tensão em Santiago no Chile.

A traição de Pinochet
11 de Setembro 2003
O golpe de 11 de Setembro de 1973 contra o governo da Unidade Popular foi antecedido de dias frenéticos. O Presidente Salvador Allende tinha substituído duas semanas antes o chefe do Exército, general Carlos Prats, por um general praticamente desconhecido, Augusto Pinochet, considerado mais capaz de pôr ordem nas fileiras, nervosas e hostis à situação. O Chile era um país em alta tensão.

Washington fez tudo para derrubar Allende
11 de Setembro 2003
No dia 19 de Fevereiro, durante uma mesa redonda com estudantes de liceu, o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, foi interrogado sobre "o golpe de Estado que os Estados Unidos organizaram no Chile, em 1973". Sem pôr em causa a pergunta, o chefe da política externa americana respondeu: "Não é uma parte da história de que possamos orgulhar-nos."

Memorial dos anos felizes
11 de Setembro 2003
Os mil dias do Governo de Unidade Popular foram muito duros, intensos, sofridos e ditosos. Dormíamos pouco. Vivíamos em todo o lado e em lado nenhum. Tivemos problemas sérios e procurámos soluções. Esses mil dias podem ser acompanhados de qualquer adjectivo, mas se há uma grande verdade é que, para todos aqueles e aquelas que tivemos a honra de ser militantes do processo revolucionário chileno, foram dias felizes, e essa felicidade é e será sempre nossa, permanece e permanecerá inalterável.

4 comentários:

Anónimo disse...

Muito infeliz.

João Amaro Correia disse...

acho graça é não haver nenhuma referência ao 11 de setembro que sucedeu em nova-iorque.

porque não uma raport destes num outro post sobre o wtc?

por serem americanos?

ou, já agora, para o stand das farc na festa do avante.

Sérgio Ribeiro disse...

Meus caros (enquanto creio na vossa boa fé...), transcrevo parte de comentário que fiz noutro blog:

«Lembrar um horror não pode ser renovar pretextos e servir para calcar dúvidas sobre responsabilidades e calar testemunhos; lembrar um horror não pode ser ignorar outros de que se conhecem indubitavelmente os fautores e mandantes.
É tão cómodo aceitar as versões "oficiais", veículadas pela comunicação de massas, afogando os cidadãos em informação falsa e falseada!
E para que "ninguém esqueça quão difícil e ténue é a liberdade" é indispensável que cada um não se esqueça de informar-SE.»

Não me pareceu necessário, neste post, dizer algo explícito sobre o horror de Nova Iorque 2001. Por outros lados o tenho dito e continuarei a dizer.
Quanto a "achar graça", o aproveitamento da representação da Colombia na Festa do Avante é que é caricata. Informem-se, poça!

Anónimo disse...

-3.197 assassinatos reivindicados, de 1973 a 1990, por fuzilamento e lançamento no Oceano Pacifico, sem qualquer julgamento.
-957 assassinatos ainda em estudo de provas.
-35 mil testemunhos de tortura.
-Milhares e milhares de exilados, (ainda hoje) Portugal, Alemanha, França, Espanha, Brasil.
-Dia 20 de junho de 1975. A estudante de engenharia e militante do Partido Socialista, Michelle Peña Herreros, grávida de oito meses, é presa por agentes da Direção de Inteligência Nacional (Dina), o serviço secreto de Pinochet. É torturada na prisão e, imediatamente após o parto, é lançada viva no Oceano Pacífico, de um avião.
(Esta notícia é confirmada em Janeiro de 2001).
Pablo Neruda, sucumbiu rapidamente, por não ter aguentado a dor da destruição da democracia não aguentou a dor do seu povo.
Victor Jara, resistente, cantor e professor universitário, foi preso e levado para o Estádio Nacional, dois dias depois de bárbaras torturas, de amputação das mãos, fuzilaram-no.

Todas as guerras são más!
Todas as mortes, são tristes!
As VÍTIMAS existem!
Não podemos é esquecer umas, em detrimento de outras.
Esperamos 30 anos para que se soubesse e os Estados Unidos admitissem que lutaram lado a lado e auxiliaram Pinochet!
Não queremos esperar outros 30 anos para que admitam outras realidades, hoje manipuladas!

GR