Na sua edição de hoje, o DN, sob o título "Tribunal de Contas põe culpas do lado do Governo", publica mais uns elementos sobre a íncrivel trapalhada que parece caracterizar o incidente entre aquele Tribunal e o Governo por causa do número de pessoas contratadas para a Presidência do Conselho de Ministros. Resumindo, parece que o Governo está muito escamado porque o Tribunal de Contas fez juízos e apreciações com base numa lista fornecida precisamente pela Presidência do Conselho de Ministros. Também parece que a disputa incide ainda sobre uma alegada contagem de pessoal que ainda era do tempo de Santana Lopes, continuando a faltar mesmo assim explicar uma discrepância de 44 elementos.
Mas a razão deste «post» não é o fundo desta discussão mas sim um curioso parágrafo que consta da peça do DN. Com efeito aí se diz que «O DN apurou que para esta "confusão" de números contribuiu o facto de muitos dos nomeados ainda no tempo de Santana aparecerem ainda na lista do gabinete de José Sócrates, pelo facto de ainda terem recebido as respectivas remunerações nos meses seguintes, apesar de já não estarem de facto no gabinete do PM» (o negrito é meu).
Repito e pergunto: «nos meses seguintes» ? E creio sinceramente que só pode ser engano do DN ou das suas fontes. É evidente que os nomeados por Santana Lopes tinham todo o direito a receber o vencimento do mês em que cessaram funções e até as chamadas «partes proporcionais» de férias e subsídios de férias e de Natal. Agora «terem recebido as respectivas remunerações nos meses seguintes, apesar de já não estarem de facto no gabinete do PM» já seria abuso, pouca vergonha, escandaleira e fraude.
Era bom que o DN reflectisse sobre isto que divulgou, eventualmente emendasse a mão ou então, em alternativa, que vá puxando a linha a este aspecto da questão.
Mas a razão deste «post» não é o fundo desta discussão mas sim um curioso parágrafo que consta da peça do DN. Com efeito aí se diz que «O DN apurou que para esta "confusão" de números contribuiu o facto de muitos dos nomeados ainda no tempo de Santana aparecerem ainda na lista do gabinete de José Sócrates, pelo facto de ainda terem recebido as respectivas remunerações nos meses seguintes, apesar de já não estarem de facto no gabinete do PM» (o negrito é meu).
Repito e pergunto: «nos meses seguintes» ? E creio sinceramente que só pode ser engano do DN ou das suas fontes. É evidente que os nomeados por Santana Lopes tinham todo o direito a receber o vencimento do mês em que cessaram funções e até as chamadas «partes proporcionais» de férias e subsídios de férias e de Natal. Agora «terem recebido as respectivas remunerações nos meses seguintes, apesar de já não estarem de facto no gabinete do PM» já seria abuso, pouca vergonha, escandaleira e fraude.
Era bom que o DN reflectisse sobre isto que divulgou, eventualmente emendasse a mão ou então, em alternativa, que vá puxando a linha a este aspecto da questão.
(VITOR DIAS)
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