«Crises em que a produção se interrompe e se trabalha apenas "pouco tempo", apenas durante alguns dias da semana, naturalmente em nada modificam o impulso para o prolongamento do dia de trabalho. Quanto menos negócios se fizerem tanto maior há-de ser o ganho sobre o negócio feito. Quanto menos tempo se puder trabalhar, tanto mais tempo de sobretrabalho se deve trabalhar. Assim relatam os inspectores fabris sobre o período de crise de 1857 a 1858: (...)»
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8 comentários:
Vê-se que esses inspectores eram gente muito à frente do seu tempo. Já adivinhavam o Século vinte e um... :-)))
Abraço
Amen.
Oportuna sem dúvida, esclarecedora, seguramente.
Gostariamos de enviar-te informação, necesitamos a tua direcção de correio electrónico, por favor, envia-nos para cheirarevolucao@gmail.com
Saudações revolucionárias.
CAR
Para muitos, que desconhecem Marx, tal citação pode parecer ter conteúdo vindo do Além. Isolada, ela parece desafiar a lógica, ou pelo menos o senso-comum. Mas, como é mesmo aquela frase? Esta:
"se a aparência fosse igual à essência seria dispensável a ciência"
ainda há outra:
"Se o real coincidisse com a sua aparência não haveria ciência!"
As coisas que se aprende por aqui!
Enfim; para compreender a citação é preciso ter, pelo menos, uma noção do que a suporta. Mesmo assim, tive que a ler umas três vezes para que fizesse sentido.
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Este CAR tem um faro muito apurado!! :-P
O banco de horas no Séc. XIX.
Acho que vou passar esta citação ao Jorge ou ao Zé para a interpelação que vem aí...
É claro que quem não ocnsegue perceber que tudo anda à volta das necessidades que temos que satisfazer, da necessidade de vendermos a nossa força de trabalho, do tempo que necessitamos para adquirir os meios para satisfazermos as nossas necessidades e do tempo da jornada de trabalho, não entende o sentido das afirmações.
Ricardo
Pois é: há dias fui ali beber uma bica com o Marx e ele dizia-me que este governo do Sócrates é um conselho de administração dos interesses do grande capital...
Um abraço.
oportuna esta referência. quem tiver ouvidos para ouvir....
Oportuna e impressionante na sua actualidade.
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