sexta-feira, novembro 05, 2010

Ex-citações (de Lenine) - continua...

Já que as citações últimas, por tão adequadas e tão ex-citantes, provocaran alguma... excitação (não só positiva, mas também negativa pois há anónimos que são verdadeiros barómetros), insisto, tirando um pouco de tempo a muita e absorvente (e excitante!) ocupação de preparação de intervenções em iniciativas de esclarecimento, debate e seminário (estou a nadar em livros...).
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«A questão das medidas que se devem adoptar para lutar contra a catástrofe que se avizinha, leva-nos a tratar de um problema extraordinariamente importante: a relação entre a política interna e a política externa (...)
«Só [com] uma ruptura (...), tanto no que se refere à política interna como à política externa, poderemos salvar a nossa revolução e o nosso país, amordaçados pelas férreas garras do imperialismo.»
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(da edição da Estampa, de 1975,
de texto de Setembro de 1917,
e de que há edição mais recente de edições avante!,
em Obras escolhidas)

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Sérgio Ribeiro
O contexto das situações é determinante para se saber se estamos a esclarecer a quem nos dirigimos, e aqui convenhamos que a ex-citação é forçada.
Para não tornar repetitivo o assunto, direi que quando interrompe a citação em....política externa(...)
deveria continuar o resto do
parágrafo que será, (segundo Lenine):...«política externa; ou ainda:a relação entre a guerra de conquista, imperialista,e a guerra revolucionária,proletária;entre a guerra criminosa de rapina e a guerra justa,democrática.»
pag,79.
A sua ex-citação recomeça na pag,84
e diz assim: «Só uma ruptura consequente, absoluta, com os capitalistas, tanto na política interna como na política externa , pode salvar a nossa revolução e o nosso país, preso nas garras de ferro do imperialismo.» A catástrofe iminente e os meios de a conjurar.
Edição Centelha 1974 2ª edição.
Lenine escreveu este texto às vésperas de revolução de Outubro, numa situação revolucionária e na iminência de um golpe militar contra-revolucionário.
Francamente não se percebe a intenção de Sérgio Ribeiro.
Certamente não serão divagações. Mas então qual é a analogia com a situação actual?
Vem aí o FMI, não me parece evitável.
Como vamos fazer frente a esta recessão e às medidas de austeridade acopladas?
Mobilizamos os trabalhadores na base da rejeição dessas medidas, na reivindicação de medidas sobre o capital e na denúncia do sistema,ou apelamos à batalha da produção e ao crescimento económico como defende Sérgio
Ribeiro?
Bom dia para si e para a equipa de colaboradores do seu blogue.
Lamento o anonimato.

Sérgio Ribeiro disse...

Também eu...

GR disse...

"Batalha da produção e ao crescimento económico"
Como defende o nosso camarada Sérgio e todos os trabalhadores. Se assim não for!!!Mal de nós!

Bjs,

GR