.
No Manifesto, na sua primeira edição, de 1848, Marx e Engels escreveram:
- «... a moderna propriedade privada burguesa é a expressão última e mais consumada da geração e apropriação dos produtos que repousam em oposições de classes, na exploração de umas pelas outras.»
Na publicação portuguesa de edições avante!, dirigida por José BARATA-MOURA e Francisco MELO, o rigor que as caracteriza levou a que se acrescentassem notas ("do editor") em que se diz que a edição de 1888 tivera outra redacção:
- «... a moderna propriedade privada burguesa é a expressão última e mais consumada da geração e apropriação dos produtos que repousam em oposições de classes, na exploração da maioria pela minoria.»
4 comentários:
Ironia da História, alguns dos que se criam e queriam da classe exploradora, vão sendo atirados para a classe explorada por essa cada vez menor minoria.
Abraço.
Na minha modesta opinião, a alteração feita por Engels tem toda a razão de ser. Demonstra como, ainda no seculo XIX, a observação das alterações na sociedade e na economia era indispensável para a actualidade e justeza das teses marxistas.
Campaniça
Cada vez maior a concentração de riqueza e poder, portanto cada vez mais uma minoria oprime uma maioria.
Só que essa maioria é muito conformada,apática, medrosa, sei lá que mais e não usa a sua força para conseguir mais justiça.
Eu sei que é difícil, mas eu gostaria de ter visto muito mais pessoas, ontem, na manifestação embora a considerasse boa.
Só espero que a GREVE GERAL, mostre bem a força do POVO TRABALHADOR.
Um beijo.
samuel - e quantos passando pela ilusão de que poderão "promover-se" a classe exploradora. Por isso, insisto na prioridade para o esclarecimento, para a consciencialização.
Campaniça - Que bom "ver-te". Exactamente... e como o marxismo (mesmo logo após a morte de Marx) é uma teoria viva!
Graciete - Pois é. Há os medrosos e os merdosos. Mas isto vai. Tem de ir. Não tem é prazo! Viva a GREVE GERAL.
Abreijos
Enviar um comentário