«... foi ao forçar a separação do trabalhador dos seus instrumentos de trabalho, ao retirar-se-lhe a propriedade do que lhe prolonga o corpo, a sua ferramenta, que o capitalismo criou as condições sociais que transformam a força de trabalho em mercadoria e cri0u as condições para a formação do proletariado e para a criação e apropriação de mais-valia.
E esta separação, esta fundamental confiscação de propriedade, não é compensável... nem com a manutenção ou criação de outras ilusórias propriedades, como as de um apartamento, de um automóvel, de utensílios electro-domésticos, comprados a crédito porque o salário – preço da força de trabalho – é escasso e não satisfaz as necessidades emergentes do assalariado no tempo em que vive. (...)»
E esta separação, esta fundamental confiscação de propriedade, não é compensável... nem com a manutenção ou criação de outras ilusórias propriedades, como as de um apartamento, de um automóvel, de utensílios electro-domésticos, comprados a crédito porque o salário – preço da força de trabalho – é escasso e não satisfaz as necessidades emergentes do assalariado no tempo em que vive. (...)»
(de um texto lido em 06.11.2010)
3 comentários:
Barata esta mercadoria.
Muito claro.
Um dia destes, espero que rapidamente, o mundo vai ter que regressar às coisas simples, ao sabor do produzido...
Abraço.
Gostei da explicação. De facto a remuneração do trabalho cada vez satisfaz menos as necessidades do trabalhador. A mais valia fica noutros bolsos.
Um beijo.
Enviar um comentário