«(...) Na Rússia da segunda década do século xx, a situação social e a luta social (e um Partido que a dirigia), e o começo da guerra, transformaram a oposição ao czar e ao poder absoluto, centralizado, numa revolução e, nesta, após a sua vitória (a 7 de Novembro de 1917) e os seus primeiros anos, na luta pelo Pão e pela Paz.
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Só em 1922 se pode falar de vitória da revolução russa, se pode falar de União Soviética. Porque o monstro não fora abafado no berço (como o aconselhara lapidarmente, e tentara, o jovem deputado Churchil). O que não quer dizer que não se tivesse continuado a procurar que a criança não crescesse.
O reconhecimento diplomático, em 1921-22, de que os soviéticos exerciam no seu território uma autoridade tão completa como qualquer outro governo foi a prova de que a Revolução triunfara.
No entanto, a situação económica era terrível e as consequências sociais verdadeiramente dramáticas. Os dirigentes soviéticos herdaram uma Rússia que, além de atrasada, ainda recuara séculos. Com campos devastados, fábricas destruídas, transportes paralisados, um povo analfabeto dizimado por fomes e epidemias. Rodeada por um mundo que continuava hostil, apesar de ter de reconhecer os vencedores.(...)»
(de uma intervenção, ontem, numa iniciativa de reflexão interna)
4 comentários:
Viva a Revolução de Outubro!!!!!
Quantos direitos usufruímos hoje, por ela ter acontecido.
Um beijo.
Estava a ver que ninguém falava dela...
Bom dia!
Viva a Revolução de Outubro!
Beijo.
Viva!
Viva a Revolução de Outubro!
Nunca será esquecida!
Bjs,
GR
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