Arménio Carlos
diz que é necessário o estímulo à contratação colectiva, aumentos salariais e
descongelamento de carreiras
«Políticas são mais importantes que saída de pessoas
do Governo»
Abril Abril
10 DE JULHO DE 2017
O
secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, desvalorizou hoje a demissão de
três secretários de Estado, considerando que as «políticas a desenvolver são mais importantes do que as entradas e
saídas de pessoas» do Governo.
«Mais do que a entrada ou saída de pessoas no Governo,
para nós [CGTP-IN], o que importa são as políticas que devem ser desenvolvidas.
O que nós assistimos é que na área laboral, nos últimos tempos, tem havido
uma estagnação e uma falta de capacidade, intervenção e vontade política do
Governo em responder a um conjunto de reivindicações e propostas”, disse à agência Lusa Arménio
Carlos.
O secretário-geral da CGTP-IN destacou a
revogação da norma da caducidade para a contratação colectiva, uma maior
celeridade da resolução do problema na precariedade na administração pública e
o agendamento que ainda não foi feito desta discussão no setor privado pela via
da concertação.
«Assim, relativamente às demissões, a
Intersindical não tem nada a acrescentar a não ser que vamos aguardar o
desenrolar do processo e ver se as pessoas são implicadas ou não», disse.
Arménio Carlos disse ainda que a CGTP-IN
quer que o Governo tenha outra forma de estar na preparação do Orçamento do
Estado para 2018.
«Até agora não vimos sinais de grande abertura por
parte do Governo relativamente à problemática dos salários, do congelamento de
carreiras e do reforço das verbas para os serviços públicos», disse.
Segundo Arménio Carlos, não basta dizer
que se muda, é preciso provar que a mudança está a efetivar-se.
Os secretários de Estado da
Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria anunciaram no domingo
que pediram a sua exoneração de funções ao primeiro-ministro e solicitaram ao
Ministério Público a sua constituição como arguidos no inquérito relativo às
viagens para assistir a jogos do Euro2016.
O primeiro-ministro aceitou os
pedidos dos secretários de Estado da Internacionalização, Jorge Costa
Oliveira, dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, e da Indústria, João
Vasconcelos, «apesar de não ter sido deduzida pelo Ministério Público qualquer
acusação».
A decisão foi justificada com a intenção
de não prejudicar o Governo.
Com Agência Lusa
1 comentário:
Mais secretário,menos secretário,o que interessa mesmo, é resposta para os problemas laborais!Arménio Carlos,sempre responsável!Bjo
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