A definição do inimigo

Resposta aberta a um

Mui Caro comentador deste blog, 

li, com a satisfação de sempre, o seu comentário ao meu post em que me lembra que 

"... hoje é dia 23 de agosto e a Comissão Europeia lançou cá para fora algo:  http://europa.eu/rapid/press-release_STATEMENT-18-5041_es.htm..." 

e onde, além do abraço, junta um 

"...P.S. - trata-se de uma "provocação benigna" só para a discussão

23/8/18 10:53 ".

Fui repescar aquilo que dita Comissão Europeia "lançou cá para fora e saiu-me isto:

Ao ler a declaração vi-me não perante uma “provocação benigna” (diria bem intencionada), mas face a uma agressão inqualificável. Não sua, caro comentador, de uma entidade aparentemente responsável perante a História (será que uma declaração de tal gravidade pode responsabilizar apenas os dois comissários que a assinam?!).

Como é possível distorcer assim a História? E ainda mais avalio a brutal agressão à História porquanto – além da total insensibilidade relativamente ao sacrificado povo soviético, à heroicidade do Exército Vermelho – a contextualização escamoteia toda a frenética diplomacia do final da década de 30, em que abunda a participação do Vaticano (do que viria a ser Pio XII…), de que, por mero acaso, estou a ler o bem documentado As guerras de Fátima (em que os ss da capa são adequadamente semelhantes aos SS nazis).

Sempre disponível para a discussão, aconselhava a leitura do livro de Paulo Moura.