terça-feira, maio 11, 2021

A propósito de ética... em capitalismo!

 Parece-me estar aqui a anotar e comentar sobretudo o que me surpreende. Talvez... irei reflectir sobre isso.

Vem isto a propósito de me ter surpreendido ao sentir alguma consonância com o editorial do Público, da autoria do director, Manuel Carvalho, por quem nutro uma reserva e antipatia, que ele próprio foi alimentando, com a sua postura e opiniões.


 

Na verdade, ao ler que os testemunhos na comissão de inquérito revelam da parte de alguns cavalheiros penúria ética, indigência intelectual e falta de vergonha não se pode estar mais de acordo, muito particularmente a "exibição" de um tal Moniz da Maia que me pergunto como pode não ser penalizada, e fortemente... ou então motivadora de atestado de inaptidão e interdição de exercício de actividades que exijam responsabilidade, que apenas teria tido e tão mal usou por ter os apelidos que tem. E subscreveria o resumo de "... criaturas de uma cultura de impunidade, compadrio e facilitismo (que são de ) uma elite que considerava a ética e o trabalho meras alíneas dos relatórios e contas (e dos prémios de gestão...).

Mas depressa o editorialista obriga a que se lamente que apenas uma deputada de um partido seja a única a merecer citação, desnudando a sua sempre revelada falta de ética nas apreciações político-partidárias e, também, que se sublinhe a evidente sonegação da conclusão que importaria tirar - no presente e para o futuro, e não como "nódoas do passado recente"... - sobre o funcionamento do sistema sócio-económico que faz nascer como seus filhos naturais essas criaturas, e protege, estimula e cria essa elite.   


1 comentário:

Olinda disse...

Li e também concordo que a falta de ética também passa pela apreciação política facciosa de um jornalista.Bjo