quinta-feira, dezembro 30, 2021

De novo, a inflação

Ele há coisas... 
Quando em Fevereiro de 2020, se começou a falar de coronavirus, algo tilintou cá dentro. Aproximava-se uma crise (do sistema, isto é, do modo de produção predominante no mundo), e a nova crise (epidémica) vinha a calhar, ao mesmo tempo (dialecticamente!) vinha cumular crises à crise económica, ou seja (para se ser preciso), à crise financeira. Passaram meses, somando 12, isto é, anos, e aconteceram centenários, do Partido, da Seara Nova, de Vasco Gonçalves e de outras figuras a notar, ou notáveis.
Então, em Fevereiro/Março de 2020, escrevi aqui e onde (mais não) publico, coisas que me dão gosto reler. E, nessa embalagem, a propósito de centenários (do da Seara), fui rever, de certa maneira obrigado por convite/convocatória da URAP para participar, o que em tempos escrevi. Surpreendi-me ao encontrar, na minha primeira colaboração na revista, em Julho de 1965 (há mais de 56 anos!) este artigo sobre a nova terminologia na problemática portuguesa, a inflação, que entretanto (entre tantos anos...) esmorecera e desaparecera da "problemática" portuguesa (e capitalista) e agora reaparece, esgotados recursos à financeirização da economia, à desmaterialização soft das moedas. 
Como então, como na viragem dos anos 60 para os anos 70 do século XX, muito, e de verdadeiramente mutável, nos espera (com poucas probabilidades de eu ver... mas que outros que virão verão). E, claro, nada de esperar sentados!







 

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