anónimo séc. xxi

um blog pessoal. com o que vier à "rede". do Zambujal e arredores, isto é, sobre nós e os outros, sobre Ourém e o resto do Mundo.

Mostrar mensagens com a etiqueta isaura borges Coelho. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta isaura borges Coelho. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, junho 13, 2019

Leituras tristes que fazem bem...


No Público:

RESISTÊNCIA
Morreu Isaura Borges Coelho,
antifascista que lutou pelo direito das enfermeiras ao casamento


Morreu, nesta terça-feira, 11 de Junho, Isaura Assunção da Silva Borges Coelho. A resistente antifascista morreu na Parede, onde residia com o marido de há décadas, o historiador António Borges Coelho. Nascida em Portimão, a 20 de Junho de 1926, foi presa e torturada pela PIDE – Polícia Internacional e de Defesa do Estado, pela sua actividade de resistente antifascista, que incluiu a luta pelo direito às enfermeiras se poderem casar. Em 2002 tinha sido agraciada pelo então Presidente da República Jorge Sampaio com a Ordem da Liberdade.
Quando, em Julho do ano passado, António Borges Coelho falava ao PÚBLICO, em casa, sobre a sua passagem pela cadeia do Forte de Peniche, Isaura quase não falou, mas permanecia na mesma divisão, a ouvir a conversa, até se levantar para desempenhar uma missão: encontrar o desenho feito por Álvaro Cunhal, que este lhe oferecera como prenda de casamento.
E o casamento de ambos, a 4 de Janeiro de 1959, foi peculiar, porque decorreu no Forte de Peniche, onde o futuro historiador estava detido. Em Julho, ele descreveu a “boda” como “um acontecimento” que quebrava a monotonia dos dias da prisão política e que foi vista como “um espectáculo” pelos outros detidos. “Mandaram-me um fato para o casamento, só que o fato era grande demais. O meu colega de prisão, que era alfaiate, o Mestrinho, de Fafe, arranjou-o e eu fui de fato ao casamento. Em que consistiu? A noiva foi levada de Lisboa pelos padrinhos e também pelos meus padrinhos. Os meus padrinhos eram o [poeta] Alexandre O’Neill e a [Maria] Alçada Padez e os meus cunhados eram os padrinhos da Isaura. A noiva estava de um lado com os padrinhos, os sogros e os convidados. O meu sogro começou a andar de um lado para o outro, dizendo que não era justo, e então lá puseram a noiva ao lado do noivo”, contou.
Antes, já Isaura passara também pelas prisões da PIDE, depois de ter sido presa em 1953, quando se dirigia à sede do Movimento de Unidade Democrática (MUD) Juvenil, a que se juntara. Outros jovens, presos como ela na mesma altura, foram libertados, mas Isaura permaneceu detida, por ter sido identificada pelos agentes como “a casamenteira”. É que pouco antes, ao tomar conhecimento que doze colegas enfermeiras do Hospital Júlio de Matos tinham sido despedidas por se terem casado, Isaura encabeçara um abaixo-assinado, dirigido ao presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar, ao Cardeal Cerejeira e ao enfermeiro-mor dos hospitais, exigindo a revogação do artigo do decreto-lei n.º 28794, de 1 de Julho de 1938, que exigia que as enfermeiras (e também as empregadas domésticas) fossem “mulheres solteiras e viúvas, sem filhos”. A proibição das enfermeiras se casarem só desapareceria em 1963.
A prisão de Isaura gerou grande contestação, sobretudo ao tomar-se conhecimento da brutalidade com que a jovem foi tratada pela PIDE, tendo mesmo sido arrastada pelos cabelos na presença do seu advogado. Em Lisboa, circularam panfletos exigindo a sua libertação, e no dia do seu julgamento, no Tribunal Plenário, agentes da polícia política recorreram à estratégia corrente de ocuparem grande parte dos bancos dedicados à assistência, para impedir que os apoiantes da enfermeira pudessem estar presentes.
A mulher seria condenada a dois anos de prisão e depois desta decisão continuaram os protestos. Nos arquivos da PIDE guardados na Torre do Tombo, está um panfleto com o título “Vamos libertar Isaura Silva”, que classifica a sua condenação como “um grave acto de terrorismo que espalhou entre nós a indignação e o espanto.”
Isolada durante sete meses
O documento referia: “Depois de um processo monstruoso, verdadeiro atentado contra a consciência humana e a liberdade, procuraram tirar-lhe todas as possibilidades de defesa. Mantiveram-na isolada sete meses e dez dias. Prenderam a irmã, também enfermeira, Hortênsia da Silva. A dias do julgamento prenderam o advogado de defesa, Dr. Lopes Correia, impossibilitando-a assim de apresentar o rol de testemunhas dentro do prazo. No julgamento, a PIDE fez evacuar a sala, enchendo-a de agentes para assim pressionar o ‘tribunal’ e atemorizar a assistência.”
Por causa das medidas de segurança, Isaura Silva acabaria por cumprir quatro anos de prisão, em Caxias, sendo libertada em 1957, numa altura em que pesava apenas 30 quilos, e já depois de ter estado internada por causa do seu estado de fragilidade. Domingos Abrantes, um histórico membro do Partido Comunista Português (PCP), conheceu-a nesta altura e tornaram-se amigos para o resto da vida. Uma amizade “profundíssima”, disse, esta quarta-feira ao PÚBLICO. “Conheci-a quando saiu da prisão e era uma pessoa de uma generosidade enorme e com uma alegria de viver contagiante, mesmo nos momentos mais difíceis. Alguém que apesar de todo o sofrimento, nem nos momentos mais difíceis perdeu o ânimo, a coragem, a alegria e a vontade de continuar a lutar.”
Conceição Matos, casada com Domingos Abrantes e também ela ex-presa política, brutalmente torturada pela PIDE, descreve Isaura Borges Coelho como alguém que teve “uma vida inteira dedicada à luta da liberdade, muito corajosa, muito solidária e que enfrentou com dignidade e coragem a passagem pela prisão”.
Desta vez, Conceição Matos não se refere a Isaura como “um vulcão de energia na entrega sem limite às causas em que se empenhou”, mas foi esta a descrição que fez, recentemente, ao ex-preso político e vereador da CDU na Câmara de Cascais, Clemente Alves, e que ele recorda agora ao PÚBLICO. Amigo do casal Borges Coelho, Clemente Alves refere-se a Isaura Silva como “a mulher mais doce que se possa imaginar”, apesar da sua força. E uma presença constante na vida mais mediática do marido. “Mesmo quando a Isaura não estava com ele, ela estava sempre presente. Ele tinha sempre de apresentar um pretexto para falar da Isaura, ela era como um terceiro pulmão do António Borges Coelho.”
Quando saiu da prisão, em 1957, Isaura Silva não foi autorizada a visitar Borges Coelho na prisão, por não serem casados. Durante a separação, tenta contactar com ele enviando-lhe cartas em que se faz passar por uma tia, mas o esquema é descoberto pela PIDE. Os dois só puderam voltar a ver-se depois do casamento no forte.
Delegada sindical
Membro do PCP, Isaura Borges Coelho trabalhou como enfermeira e foi delegada sindical das enfermeiras na Maternidade Alfredo da Costa até se ter reformado. No ano passado, a Câmara de Portimão homenageou-a com a Medalha de Honra do Município e o título de cidadã benemérita da cidade em que nasceu.
O funeral é na sexta-feira, às 13h30, no Centro Funerário de Cascais da Servilusa, onde também decorre o velório, a partir das 18h desta quinta-feira.
Publicada por Sérgio Ribeiro à(s) 12:24 2 comentários:
Etiquetas: isaura borges Coelho

Dos melhores de nós...

Ontem, beneficiei da ajuda de Pedro Tadeu no Diário de Notícias, hoje de Valdemar Cruz, no Expresso-Curto, e do Google (para a fotografia). Assim procuro honrar memórias e testemunhos: 

«Crónicas da Idade dos Mídia
 


13 de Junho de 2019


Inspirei-me, para o título deste Curto, em Rúben de Carvalho, o histórico dirigente do PCP cujo funeral se realiza no domingo para o cemitério do Alto de São João, em Lisboa. O corpo estará em câmara ardente nos Paços do Concelho da capital a partir de sábado.
(...)

Dedico este momento final do Curto de hoje a Rúben de Carvalho. É pouco. É quase nada. É uma absoluta insignificância se o que está em causa é valorizar a memória de um homem para quem o mundo era um fascinante mosaico de culturas não hierarquizadas. Cada homem era um homem em toda a sua plenitude. Cada povo era um povo em toda a sua dignidade.
Ontem, como muitas vezes fazia, resolvi regressar a uma das suas fantásticas “Crónicas da Idade Mídia”. Quem o fizer perceberá de imediato o título dado a este espaço. São incontáveis os livros, os discos, os filmes que passaram a entrar no meu imaginário por sugestão direta, mas a maior parte das vezes indireta, das intervenções de Rúben naquele seu programa transmitido durante anos na Antena 1.
Recuperei o mais antigo ainda disponível na RTP Play, intitulado “Eles escolhem…”. Tem data de 3 de outubro de 2011, embora creia que o início das emissões, nas quais tinha como interlocutora Iolanda Ferreira, remonta a, pelo menos, janeiro ou fevereiro de 2009. A pretexto da música, ou das músicas, cada emissão é uma lição. De história. De cultura dos povos. De aguda perceção de movimentos culturais e sociais, mesmo distantes. Rúben chegava ao estúdio carregado de livros e discos. Às vezes entusiasmava-se com as histórias que desencadeavam histórias que entroncavam em novas histórias, e quase se esquecia da música. Fazia-o com a elegância do saber adquirido em vivências várias. Talvez precisasse de muitas vidas para narrar os mundos que o habitavam.
A emissão de “Eles escolhem…”, cujo título se aplica na perfeição a um homem que nunca abdicou de escolher, abre com uma belíssima canção interpretada por Yves Montand, intitulada “Le temps des Cerises”. A partir dali começa uma viagem como só um trota mundos como Rúben saberia conduzir. Desde logo com a fascinante história de uma canção hoje celebérrima, interpretada ao longo dos anos por gente tão diversa como Juliette Gréco, Nana Mouskouri, Tino Rossi, que na sua origem é apenas um tema de amor, mas circunstâncias históricas diversas transformaram numa canção emblemática da Comuna de Paris (26 de março a 28 de maio de 1871). Rúben conta os detalhes da sua escrita por Jean Baptiste Clément em 1866, antes, portanto, da Comuna, e como, quando publicou um livro com as suas canções, Clément, ele próprio um “communard”, dedica a canção “à valente cidadã Louise, enfermeira da Rue de la Fontaine au Roi”, uma das últimas barricadas da Comuna a cair, no dia 26 de maio de 1871. Aqui chegados ainda vamos a um terço do programa.
Tantas histórias ainda por contar, como sucederá ao longo dos anos. A RTP Play tem 261 episódios ainda disponíveis, com emissões dedicadas a temas tão diversificados como a banda sonora da guerra do Vietnam, Ella Fitzgerald, 50 anos de música africana, Mahalia Jackson, Léo Ferré, José Afonso, Jacques Brel, ou até as marchas dos santos populares em “Cá vai Lisboa episódios 1 e 2.
Revisitar “Crónicas da Idade Mídia”, além de um mergulho profundo em múltiplas manifestações da cultura popular, é manter vivo o legado de um homem glorificado na sua morte, e que só o tremendo preconceito (ideológico) vigente em Portugal impediu de ser uma presença mais assídua nos órgãos de comunicação social enquanto vivo.
Tínhamos agendada uma conversa com vista a um trabalho em preparação para a Revista do Expresso e no qual, acredito, Rúben poderia ter um papel crucial na reconstrução de muito específicas vivências culturais e políticas em Portugal nos anos de 1960 e 1970. A distância entre o meu Porto e a sua Lisboa gerou sucessivos adiamentos. Até ser demasiado tarde.
Despeço-me com a primeira parte de mais um dos programas de Rúben
E foi assim que tudo começou…”.
 _________________________________________________

Isaura Assunção da Silva Borges Coelho estava entre as mulheres que protagonizaram a luta contra o fascismo português. Estava a escassos dias de completar 93 anos e morreu nesta terça-feira na Parede, concelho de Cascais, onde residia com o marido, o historiador António Borges Coelho. Natural de Portimão, onde nasceu a 20 de Junho de 1926, foi presa e torturada pela PIDE pela sua atividade de resistente antifascista, que incluiu a luta pelo direito às enfermeiras se poderem casar. Em 2002 foi condecorada pelo então Presidente da República Jorge Sampaio com a Ordem da Liberdade.»
Publicada por Sérgio Ribeiro à(s) 11:34 1 comentário:
Etiquetas: isaura borges Coelho, Ruben, Valdemar Cruz
Mensagens antigas Página inicial
Subscrever: Mensagens (Atom)

Registo

Registo
um outro blog

Citação

Citação
"Um problema de consciência", 1939 (excerto)

Páginas

  • Diogo e eu
  • Diogo - 2
  • Patrícia e Diogo no dia do pai
  • "sastisfeito"!
  • Diogo e Zé - Conversa animada
  • Diogo em Junho de 2012
  • Diogo ao meio ano
  • Diogo no Zambujal
  • ... em funções...
  • Diogo 10 meses e 1/2
  • ... continuando uma conversa de há uns meses...
  • 1º aniversário - 3 fotos
  • Quase 14 meses
  • 16 meses - com Zé - 29.05.2013
  • Chegou Oriana (Costa Ribeiro)
  • Gonçalo Hermigues e Oureana, a moura amada
  • Confusões de avô...
  • 22 meses, telemóvel.chucha... e avô
  • Oriana cresce e completa 1 mês
  • 21 de Dezembro de 2013
  • Então e o Pedro????,

Acerca de mim

A minha foto
Sérgio Ribeiro
Zambujal - Ourém, Portugal
Ver o meu perfil completo

e-mail

  • sergio_f_ribeiro@sapo.pt

Constituição da República Portuguesa

Constituição da República Portuguesa
de consulta (e cumprimento) obrigatória

Não é a linguagem ameaçadora/Não é o ruído das armas

«O ruído das armas, da linguagem ameaçadora, da prepotência na cena internacional, tem de cessar.
Há que acabar com a ilusão de que os problemas do mundo
se podem resolver com armas nucleares.
As bombas podem matar famintos, doentes, ignorantes, mas não podem matar a fome, as doenças, a ignorância.
Muito menos podem matar a justa rebeldia dos povos.»

(Fidel Castro, em 1979, no encerramento da 6ª Cimeira do Movimento dos Países Não-Alinhados)

Arquivo do blogue

  • ▼  2023 (23)
    • ▼  setembro (2)
      • "Caiu-lhes a máscara"
      • A ORDEM MUNDIAL
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (1)
    • ►  maio (3)
    • ►  abril (4)
    • ►  março (8)
    • ►  fevereiro (4)
  • ►  2022 (149)
    • ►  dezembro (11)
    • ►  novembro (14)
    • ►  outubro (9)
    • ►  setembro (6)
    • ►  agosto (14)
    • ►  julho (6)
    • ►  junho (18)
    • ►  maio (5)
    • ►  abril (6)
    • ►  março (25)
    • ►  fevereiro (14)
    • ►  janeiro (21)
  • ►  2021 (168)
    • ►  dezembro (22)
    • ►  novembro (27)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (7)
    • ►  junho (8)
    • ►  maio (13)
    • ►  abril (17)
    • ►  março (25)
    • ►  fevereiro (19)
    • ►  janeiro (25)
  • ►  2020 (340)
    • ►  dezembro (29)
    • ►  novembro (36)
    • ►  outubro (24)
    • ►  setembro (14)
    • ►  agosto (28)
    • ►  julho (26)
    • ►  junho (31)
    • ►  maio (38)
    • ►  abril (57)
    • ►  março (37)
    • ►  fevereiro (9)
    • ►  janeiro (11)
  • ►  2019 (231)
    • ►  dezembro (18)
    • ►  novembro (19)
    • ►  outubro (16)
    • ►  setembro (21)
    • ►  agosto (15)
    • ►  julho (7)
    • ►  junho (23)
    • ►  maio (27)
    • ►  abril (21)
    • ►  março (20)
    • ►  fevereiro (22)
    • ►  janeiro (22)
  • ►  2018 (194)
    • ►  dezembro (18)
    • ►  novembro (8)
    • ►  outubro (23)
    • ►  setembro (11)
    • ►  agosto (9)
    • ►  julho (11)
    • ►  junho (9)
    • ►  maio (15)
    • ►  abril (27)
    • ►  março (26)
    • ►  fevereiro (10)
    • ►  janeiro (27)
  • ►  2017 (333)
    • ►  dezembro (20)
    • ►  novembro (39)
    • ►  outubro (13)
    • ►  setembro (19)
    • ►  agosto (17)
    • ►  julho (17)
    • ►  junho (19)
    • ►  maio (47)
    • ►  abril (30)
    • ►  março (38)
    • ►  fevereiro (36)
    • ►  janeiro (38)
  • ►  2016 (282)
    • ►  dezembro (32)
    • ►  novembro (22)
    • ►  outubro (8)
    • ►  setembro (18)
    • ►  agosto (22)
    • ►  julho (37)
    • ►  junho (30)
    • ►  maio (24)
    • ►  abril (24)
    • ►  março (28)
    • ►  fevereiro (18)
    • ►  janeiro (19)
  • ►  2015 (614)
    • ►  dezembro (51)
    • ►  novembro (72)
    • ►  outubro (53)
    • ►  setembro (48)
    • ►  agosto (48)
    • ►  julho (49)
    • ►  junho (62)
    • ►  maio (33)
    • ►  abril (65)
    • ►  março (61)
    • ►  fevereiro (44)
    • ►  janeiro (28)
  • ►  2014 (481)
    • ►  dezembro (9)
    • ►  novembro (43)
    • ►  outubro (50)
    • ►  setembro (38)
    • ►  agosto (27)
    • ►  julho (28)
    • ►  junho (48)
    • ►  maio (55)
    • ►  abril (38)
    • ►  março (59)
    • ►  fevereiro (52)
    • ►  janeiro (34)
  • ►  2013 (881)
    • ►  dezembro (57)
    • ►  novembro (62)
    • ►  outubro (44)
    • ►  setembro (21)
    • ►  agosto (40)
    • ►  julho (71)
    • ►  junho (55)
    • ►  maio (95)
    • ►  abril (118)
    • ►  março (127)
    • ►  fevereiro (87)
    • ►  janeiro (104)
  • ►  2012 (1283)
    • ►  dezembro (97)
    • ►  novembro (111)
    • ►  outubro (135)
    • ►  setembro (102)
    • ►  agosto (106)
    • ►  julho (87)
    • ►  junho (125)
    • ►  maio (96)
    • ►  abril (80)
    • ►  março (119)
    • ►  fevereiro (117)
    • ►  janeiro (108)
  • ►  2011 (1296)
    • ►  dezembro (102)
    • ►  novembro (119)
    • ►  outubro (139)
    • ►  setembro (126)
    • ►  agosto (120)
    • ►  julho (107)
    • ►  junho (103)
    • ►  maio (102)
    • ►  abril (77)
    • ►  março (116)
    • ►  fevereiro (84)
    • ►  janeiro (101)
  • ►  2010 (1117)
    • ►  dezembro (92)
    • ►  novembro (133)
    • ►  outubro (130)
    • ►  setembro (122)
    • ►  agosto (90)
    • ►  julho (90)
    • ►  junho (77)
    • ►  maio (95)
    • ►  abril (75)
    • ►  março (76)
    • ►  fevereiro (63)
    • ►  janeiro (74)
  • ►  2009 (499)
    • ►  dezembro (52)
    • ►  novembro (58)
    • ►  outubro (47)
    • ►  setembro (83)
    • ►  agosto (70)
    • ►  julho (35)
    • ►  junho (22)
    • ►  maio (26)
    • ►  abril (26)
    • ►  março (21)
    • ►  fevereiro (28)
    • ►  janeiro (31)
  • ►  2008 (411)
    • ►  dezembro (22)
    • ►  novembro (34)
    • ►  outubro (36)
    • ►  setembro (34)
    • ►  agosto (35)
    • ►  julho (43)
    • ►  junho (44)
    • ►  maio (34)
    • ►  abril (26)
    • ►  março (44)
    • ►  fevereiro (29)
    • ►  janeiro (30)
  • ►  2007 (335)
    • ►  dezembro (29)
    • ►  novembro (22)
    • ►  outubro (44)
    • ►  setembro (24)
    • ►  agosto (53)
    • ►  julho (19)
    • ►  junho (28)
    • ►  maio (17)
    • ►  abril (22)
    • ►  março (24)
    • ►  fevereiro (19)
    • ►  janeiro (34)
  • ►  2006 (294)
    • ►  dezembro (12)
    • ►  novembro (35)
    • ►  outubro (21)
    • ►  setembro (18)
    • ►  agosto (22)
    • ►  julho (6)
    • ►  junho (26)
    • ►  maio (26)
    • ►  abril (45)
    • ►  março (27)
    • ►  fevereiro (24)
    • ►  janeiro (32)
  • ►  2005 (175)
    • ►  dezembro (11)
    • ►  novembro (38)
    • ►  outubro (49)
    • ►  setembro (38)
    • ►  agosto (39)

Recomendações

  • 2013 - centenário de Álvaro Cunhal
  • Albergue dos Danados
  • Alpendre da lua
  • As palavras são armas
  • CDU por Ourém
  • Foto & Legenda
  • GPS & MEDIA
  • Maria
  • O Castelo
  • Por Ourém
  • Praça do Bocage
  • Quarteto de Alexandria
  • Rei dos leittões
  • Sal
  • Samuel-Cantigueiro
  • Som da Tinta
  • Vasco Gonçalves - conquistas da revolução
  • cravo de abril
  • ficções do cordel
  • minuciosa formiga

"contabilidade" (desde Agosto de 2009)

Visualizações

Tema Simples. Com tecnologia do Blogger.