(continuação)
Logo se faz a curva para entrar no centro da aldeia.
À esquerda, a casa do ti Francisco Final, de boa memória e descendência.

Atravessado o centro, com “ela” a acelerar (por causa do ritmo…), deixada à direita a capelinha que muito perdeu relativamente ao pequeno e harmonioso edifício que já foi e, à esquerda, o recinto deserto da
“2ª melhor festa que há“ (isto digo eu quando há filarmónica...), com o tão desaproveitado espaço do salão paroquial ao fundo, sai-se da aldeia por onde se vê a antiga eira pública.

Ao fundo, em baixo no vale, estão as “terras do poço”, onde o meu pai me levava nas tais “voltas de proprietário” porque ali tinha duas pequenas propriedades, uma delas com vinha onde por esta altura íamos à vindima.

Por esta estrada (
"rua da associação”, associação que era
“dos amigos da serra” e que foi bela iniciativa que se perdeu…), costumava levar todos os meus amigos e visitas de minha casa para mostrar a água dos poços e outras consequências dos
“fornos de carvão do Vale da Perra” que uma luta inesquecível fez com que fechassem.
(continua)
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