Hoje, Dia Mundial do Livro, tirei da estante este livrinho, Aux Livres, Citoyens!, da editora Le Temps des Cerises, publicado em 1993, e que é uma preciosidade. Traduz-se como o autor, Jean-Michel Leterrier, introduz a sua obra, de 60 páginas, que bem ilustram o sub-título, De la Grande Utilité d'un Plaisir Interdit:
"Se o mundo do trabalho é o mais vezes evocado por aqueles que não o frequentam a não ser de muito longe, a leitura usufrui de um privilégio contrário. Os que mais escrevem ou comentam a crise da leitura são naturalmente aqueles que mais escrevem e lêem."
1 comentário:
No nosso país a edição de novos livros é elevada, apesar de sempre se ter ouvido falar da “crise da leitura”. Contudo, verificamos que muitas editoras “são obrigadas” a saldar livros (de autores consagrados) que se encontram em stock, por preços simbólicos (2€).
É sabido também que nosso país se lê pouco. As razões apresentadas para além de tantas outras são:
- preço dos livros
- falta de hábitos de leitura
Quanto ao preço do livro - para mim é uma razão duvidosa, ou seja: há dinheiro para muitos jovens, irem a um concerto de Rock, cinema, jantares, discotecas, compra de roupas de marca, vários telemóveis, tendo todo o direito de poderem gastar o dinheiro como acharem melhor, (estamos a falar de quantias que poderão ir no mínimo, aos 100€), penso que se muitos não adquirem livros, não é por causa do dinheiro!
Falta de hábito – já admito! Onde começa o hábito de leitura, se em casa não há livros?
Nas escolas!
Aqui sim, reside o cerne da questão. Desde tenra idade as crianças não têm contacto com livros. Vão crescendo desconhecendo a magia da leitura de livros, porque jornais desportivos e revistas fúteis, não dispensam.
Considero que se existe, como sempre existiu “a crise da leitura” ao Ministério da Educação, (muito em particular) se deve.
Viva o Dia Mundial do Livro!
GR
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