quarta-feira, agosto 15, 2007

UMA HISTÓRIA DE AMOR ou DE (S) ENCONTROS - 8

Ela, em Lisboa,
nos mesmos dias, mês, década, século

Enquanto acontecia o que em Estrasburgo aconteceu, ela, em Lisboa, congeminava.

No intervalo de duas reuniões e de três telefonemas multilingues, começara a tricotar um plano secreto, que melhor lhe chamaria contra-plano se adivinhasse o que em Estrasburgo originara aquele eureka.
Sorriu‑se quando lhe veio a ideia.

"Ele ia ver...oh!, se ia…".

Ele, Sua Excelência, o senhor deputado, que tinha a mania que dispunha de muita capacidade de manobra e argumentação… nem sequer fora capaz de conseguir adiar uma reunião em que, ao que dizia, não podia deixar de estar presente.

"Ele ia ver... ai ia, ia...".

Ele,
ainda em Estrasburgo

Em Estrasburgo, ele, o deputado, programava a sequência das operações, entre uma intervenção num debate, uma declaração de voto, uma reunião do grupo, uma gravação para a televisão.

Acção prévia: organizar os seus passos em articulação com uma informação e uma publicidade (só dirigidas a ela) sobre uma sucessão de acontecimentos fictícios... e credíveis.

Cautelas a tomar: sobretudo, aguentar os próximos “quinze dias” sem fugas de informação, sem "escorregadelas". Tinha de se controlar nos telefonemas e nas conversas "ao vivo" nos fins-de-semana. Nada fácil, nada fácil...

3 comentários:

GR disse...

Estamos perante um grande enigma!
Será que “ela” irá fazer um telefonema anunciando (a todos) que aconteceu uma “catástrofe” e o deputado tem que se ausentar de Estrasburgo, para se apresentar o mais rapidamente possível em Lisboa?
Será que “ela” irá ter com o deputado, desencontrando-se, quando este finalmente tinha conseguido o seu objectivo?
O que estará a tramar cuidadosamente o deputado?
Mas que o deputado trabalhava e muito, lá isso é verdade!

Estou em pulgas para continuar a ler!

GR

Sérgio Ribeiro disse...

Os dados estão lançados, o "enigma" começa a estar equacionado...
E depois? Ah!, isso fica para depois...

Maria disse...

Estou curiosíssima para conhecer o plano dele.
Acho que ele não deve menosprezar a capacidade e inteligência dela, senão quem fica perplexo, no fim, é ele... hehehehehe

Já estou a sorrir e ainda a estória vai no adro...
(para não dizer a caminho do palco principal...)