Há momento da vida pessoal em que se vive de ressaca em ressaca... sem ter bebido um copo de tinto mas litros e litros de água com uns "pozes" misturados. E por aqui me fico nas explicações... só acrescentando, para informar quem interessado possa estar, que estou óptimo de saúde.
O facto é que, com tanta coisa "em carteira", me apeteceu fazer um intervalo.
E que tal uma espécie de brincadeira (muito séria...) com números e percentagens?
É que, nas reacções que tive ao "prós e contras" (curiosamente não apareceu nenhum "anónimo"... daqueles habituais), por aqui e em e-mails, houve uma que, numa breve nota, me lembrou estes números que ficaram por utilizar, quando em tom irónico disse ter falado em economista como o que diz que 2 + 2 é = a 4:
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- o governo insistiu, até onde lhe foi possível e contra tudo o previsto e prevenido, na previsão de 2,2% para o crescimento do PIB;
- teve de vir reconhecer que afinal esses 2,2% devem baixar para 1,5%;
- em comentários, e até "nossos", disse-se que as previsões estavam erradas em 31,2% [(2,2-1,5)/2,2, pondo-se no denominador o que se previa erradamente], o que era muito significativo;
- pois eu digo que as previsões estavam erradas em 46,7% [(2,2-1,5)/1,5, pondo como base, no denominador, a previsão corrigida], o que dá a dimensão rigorosa do significado do erro de previsão (e da insistência, para efeitos de demagogia, em que Portugal estaria imune à crise do "sistema" a que se entregou de mãos e pés amarrados).
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2 + 2 pode não ser igual a 4! É que há economistas e economistas e, para alguns, não se trata de tergiversar na resposta mas de entender as raízes... quadradas sejam elas.
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Desculpem lá os avêssos a números e cálculos. Fechei o intervalo.
9 comentários:
Grande Sérgio, eu também te vi e fiquei muito orgulhosa da tua prestação! Só é pena que a tua palavra seja tão cortada que até parecem ter medo que se pegue alguma doença!Enfim...
Fica aqui registado o meu testemunho, de uma anónima
Lúcia Oliveira
Com números assim expostos fica tudo muito mais claro.
Até acho que as pessoas só vão entendendo alguma coisa (os mais distraídos) quando mandamos com números para a frente. Porque os números não terão muita discussão...
... por isso eles, os outros, gostam tanto de os "mascarar" de cor de rosa quando eles, os números, são gritantemente vermelhos...
Sérgio, acabei agora mesmo de preparar uma apresentação de um trabalho de econometria sobre a poupança (a propensão marginal a poupar). E olhando para este teu comentário só posso dizer, quem sabe sabe. É que o erro relativo divido o erro absoluto pelo valor efectivamente verificado (neste caso a nova previsão...).
Abraço e até amanhã!
Ricardo
Com ou sem erros de previsão, uma coisa está provada e certa, neste país;
O rico está cada vez mais rico. O trabalhador honesto, mais pobre e triste!
Que mais-valia seria para a população ires à TV esclarecer, a difícil tarefa dos números.
GR
Gostei do que li, mas nem me atrevo a comentar, porque ia sair asneira, de certeza!
Andas então a "pozes"?!
Se andasses a gasolina ficava-te mais caro, penso eu!;-))
É só uma brincadeira em tempos de tristeza...
Abraço
-Aquilo que se vai ouvindo nos transportes e no cafezito da esquina.
-É pá de números percebo pouco, mas há uma coisa que eu tenho percebido muito bem, é que cada vez estou mais pobre.
A.Ferreira
Ficaste inquinado com os "poses e contras". Se não formos nós a rir ninguém ri por nós.Saúde!
Sérgio temos de programar umas formações sobre economia é que cada dia me sobra mais dias para o vencimento(caso único não duvido).
um abraço
BOM 5 DE JUNHO
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