A Festa é a Festa. É a Festa.
Na Festa encontramo-nos. Vendo-nos envelhecer, vendo crescer outros e outras, uns e umas que parecem ter nascido na Festa.
Nesta “página” do M.H. tem de estar a vivência destes dias. E há razões para isso. Muitas.
Uma delas, talvez a mais funda – é, pelo menos no plano afectivo – foi… uma prenda! Esta:
Na Festa encontramo-nos. Vendo-nos envelhecer, vendo crescer outros e outras, uns e umas que parecem ter nascido na Festa.
Nesta “página” do M.H. tem de estar a vivência destes dias. E há razões para isso. Muitas.
Uma delas, talvez a mais funda – é, pelo menos no plano afectivo – foi… uma prenda! Esta:
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Uma Amiga deu-se ao trabalho de imprimir os 20 primeiros episódios e, com eles, fez um volume de que me ofereceu cópia.
Se logo fiquei grato, e emocionado!, no regresso da Festa folheei o volumezinho e muito aprendi. Sobre M.H. E sobre os riscos e as virtualidades da “aventura” em que me meti.
Não tinha considerado esta possibilidade de edição – assim – de “episódios” que, embora respeitando um esquema e uma linha de progressão pré-estabelecida, "saem ao momento” serem juntos num mesmo volume, ressaltando dois aspectos, a sua “momentalidade” – aliás, como tenho sublinhado, tendo muito em atenção comentários – e a ausência de sentido de conjunto dos textos e gravuras – embora cumprindo um esquema – o que, aliás, se entre-explica.
De qualquer modo, esta prenda – que prenda é – obriga a um patamar de reflexão. Se o M.H. se pode assemelhar a uma rampa ascendente – as forças produtivas – onde se incrustam degraus e patamares – as relações de produção – assim é porque assim é a vida. Um processo ininterrupto com degraus e patamares.
Recusando esquematismos, mas usando esquemas gráficos, já se ilustrou com os modos de produção:
Uma Amiga deu-se ao trabalho de imprimir os 20 primeiros episódios e, com eles, fez um volume de que me ofereceu cópia.
Se logo fiquei grato, e emocionado!, no regresso da Festa folheei o volumezinho e muito aprendi. Sobre M.H. E sobre os riscos e as virtualidades da “aventura” em que me meti.
Não tinha considerado esta possibilidade de edição – assim – de “episódios” que, embora respeitando um esquema e uma linha de progressão pré-estabelecida, "saem ao momento” serem juntos num mesmo volume, ressaltando dois aspectos, a sua “momentalidade” – aliás, como tenho sublinhado, tendo muito em atenção comentários – e a ausência de sentido de conjunto dos textos e gravuras – embora cumprindo um esquema – o que, aliás, se entre-explica.
De qualquer modo, esta prenda – que prenda é – obriga a um patamar de reflexão. Se o M.H. se pode assemelhar a uma rampa ascendente – as forças produtivas – onde se incrustam degraus e patamares – as relações de produção – assim é porque assim é a vida. Um processo ininterrupto com degraus e patamares.
Recusando esquematismos, mas usando esquemas gráficos, já se ilustrou com os modos de produção:
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E daqui surge a possibilidade de, por extensão, aproveitar o que é suscitado por esta “edição em volume” das “páginas” soltas deste trabalho.
Ou seja, tal como no processo histórico a comunidade primitiva se alongou por séculos de séculos, a que se seguiu a predominância do modo de produção e da formação social esclavagista e, depois, depois a do feudalismo e, desde há pouco mais de dois séculos, a do capitalismo, com as suas crises, rupturas e adiamentos de ruptura, como se fossem patamares, esses modos e formações podem representar patamares, também na nossa vida, nos posts que blogamos, vamos subindo degraus e, por vezes, tem de se avaliar o que se está a fazer, num patamar de reflexão.
Como esta “edição” que me foi ofertada ajuda a fazer. Temos é de continuar. Como a luta! Ou seja, tal como no processo histórico a comunidade primitiva se alongou por séculos de séculos, a que se seguiu a predominância do modo de produção e da formação social esclavagista e, depois, depois a do feudalismo e, desde há pouco mais de dois séculos, a do capitalismo, com as suas crises, rupturas e adiamentos de ruptura, como se fossem patamares, esses modos e formações podem representar patamares, também na nossa vida, nos posts que blogamos, vamos subindo degraus e, por vezes, tem de se avaliar o que se está a fazer, num patamar de reflexão.
21 comentários:
Linda, essa Amiga.
E não podia ter escolhido local mais adequado para te fazer a oferta do que a Festa...
Abraço.
Se não continuar-mos a luta, não mais sairemos do capitalismo, temos de ser nós a provocar a rotura!
Vamos então refletir...como!
Abraço
-Mas que linda prenda... te ofereceram com direito a Festa e tudo ai,ai,ai.. como deves estar vaidoso com os "amigos,companheiro, camaradas"... (como diz a canção) que tens.
a.ferreira
Obrigado pela dedicatória no "50anos"ao Catarino de OVAR!Na 1ª leitura já vai quase a meio.A 2ª é para assimilar...
Um abraço
Fernando Samuel - Essa foi UMA das belíssimas coisas que me aconteceram na Festa. Como a todos. Cada um teve as suas prendas e a Festa foi uma prenda. Suada!
Poesianopopular - Não é dúvidos que ponhamos, essa de continuarmos a luta. Reflectir e agir. E nem é pensamento e acção, a ordem é acção e pensamento e acção.
A. Ferreira - Estou sim, senhor! Se soubesse cantar, até cantava. Como não sei, canto (mesmo mal)! Fiquei com pena de não nos termos falado,
José Rodrigues - Gostei muito de dedicar os meus 50 anos aos camaradas, depois da dedicatória ao José Dias Coelho. Quanto à leitura... é para ter comentários, dúvidas, críticas. Só assim se justificará ter escrito o que escrevi.
Vamos então aproveitar este patamar para a devida reflexão, sempre útil.
O que uma prenda vinda do coração pode fazer...
Um dia perguntaram a Polock, pensando que estavam a fazer uma pergunta muito profunda, "Quando é que decide que um quadro está terminado?" ao que ele respondeu muito sério, "Quando a minha mulher me chama para jantar!"
Se um dia te acontecer algo parecido e deres por terminado o teu "Materialismo Histórico", suspeito que então vai haver muitas impressões e encadernações...
Abraço
De impressão em impressão até à impressão final?
Olhem que não. Isto - o materialismo histórico - não é escatológico.
A Festa do Avante é assim! Mas o mais importante é, os sorrisos que anualmente esperamos ver, aquele abraço fraterno que sentimos, até a próxima Festa. O mais importante é tudo isto e tudo isto é, a Festa!
Esta Festa teve para mim momentos muito especiais, um deles foi a apresentação do teu livro.
“50 anos de Economia e Militância”
A apresentação feita pelo camarada José Casanova foi muito bonita e até comovente. Tu estavas feliz! começaste da melhor forma, sobre um assunto que talvez seja tema para um excelente post.
Parabéns pelo magnífico livro que deverá ser também aqui discutido.
Um bj,
GR
Se a festa não tivesse destas coisas não o seria.
-Não tenho palavras...!
Os bandidos, assassinaram o artista/ militante comunista duas vezes!
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-Tou preocupadíssimo, não é que deixei ontem o Sérgio no meio da escuridão da Selva africana.-Espero encontra-lo bem acompanhado ;)))) lá na senzala, onde o deixei:))))))-
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-É pá, tu bem podias ganhar uma pipa de massa sem necessidade de plagiar ninguém como o outro ("pelo que ouvi dizer ...pois só vendo este peixe pelo preço que me venderam a mim") não te falta assunto, o leitor quer ler/saber mais sobre aquilo que deixas de contar... vamos lá puxa pela memória arrasta, arrasta... e construí uma ficção... baseada na viagem de finalista pode ser mesmo em traje de noite...que a malta não se importa..:))))
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Continuarei....com o teu filho pelo mão.
a.ferreira
Falei agora há pouco com o meu filho. Disse-me que já tinha acabado de ler o livro que lhe dei no domingo. Foi num só fôlego, estava emocionado e diz que te vai escrever a contar como viu os teus "50 anos de economia e militância". A mim só disse que gostou muiiiito e que achava que o tinhas escrito para ele... Eu não queria ir dormir sem te contar isto. Fica aqui mesmo, em público.
Ainda bem que contaste, cristal! Assim, vou dormir muiiiito melhor. palavra.
Ao a.ferreira, não sei que diga, além de que voltei da sanzala cheio de África... que nunca mais me largou. O dito sortilégio! E feliz estou pelos leitores que tenho. Agora tu... és mesmo um mistério ou eu sou um grande azelha a descobrir os culpados.
Bom dia!
-Bom dia tarde camarada!
-Mistério?!?!- Não sou!...sou bem real... Tu de aselha nada tens... muito pelo contrário ...quanto ao culpado já sabemos quem são! Neste caso como no de muitos outros os culpados pedem-se procurar e até com facilidade encontrar no sitio do costume.
-Agora vou vergar o fio mais umas horitas
Continuação de uma boa tarde de cheiro de tinta fresca que as musas te inspirem e acompanhem.
a.ferreira
Obrigado e um grande abraço. Temos de nos encontrar, ó a.ferreira.
-Não tens nada que agradecer...eu, e (arrisco)com toda a certeza não só.... te fico/amos imensamente agradecido/os, por tudo aquilo que tens contribuído para o meu/nossos conhecimentos...! Tu nem imaginas o quanto me/nos tens ajudado.
- Quanto ao encontro, OK na próxima oportunidade não falharei, mesmo que haja alguém a espera que o substitua...vai ter mesmo que aguentar...eheheheh
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-É pá então não é que a Siderurgia Nacional, antes de ser nacionalizada já o era...eheheheh os gajos são mesmo finórios e o outro do vidrinho no olho a mamar por dois carrinhos as custas da sr.cunha eheheheh que Heróis que patriotas cai-lhes a mascara quando te pões a cantar ahahahah...vai dar um barulhinho dos antigos ai vai vai...eheheh!
Um abraço
a.ferreira
Como eu desejaria que tivesses razão!. Não por ser meu o livro e minhas as informações, sobre Chamapalimaud, Spínola & Cia., Lª mas por serem divulgadas.
Grande abraço, por enquanto virtual.
-Já estão a ser camarada, já estão a ser.
Outro para ti.
a.ferreira
Ora aí está!
Livro justificado...
Obrigado.
Foi bonita a prenda, é bonito referi-lo aqui, assim. Já te sabia um excelente economista, fiquei a saber-te um excelente contador de estórias...
E isto por aqui tem estado animado, sim...
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