Nestes "dias de brasa", muito se teve de ouvir e ler, muita informação se cruzou e enredou. Do que viemos acompanhando, retiram-se excertos de uma espécie de diário, "dias de agora":
05.07.2013
Tendo dormido mal, pelo calor (...), não vou deixar que elas (preocupações) se sobreponham e apaguem as que
vieram ontem com o acordar.
&-----&-----&
(,,,)
&-----&-----&
São notas que considero de não se perderem neste vendaval de informações e contra-informações.
&-----&-----&
De tudo o que vi e ouvi, e muito foi, guardei pedaços da entrevista com Adriano
Moreira como se tivesse assistindo a algo insólito.
&-----&-----&
Não ouvi e reouvi os nomes mais que badalados, mas ouvi ideias e considerações sobre
o que é Portugal hoje, o que poderia ser e o que poderá vir a ser.
&-----&-----&
Com relevância para a questão da plataforma continental e posição estratégica
de Portugal, para o espaço da CPLP desafunilando da “Europa” e do Atlântico Norte.
&-----&-----&
Adriano Moreira continua, lá para os 90 anos, lúcido, culto, inteligente, com
dimensão de “homem de Estado” (queira isto dizer o que se queira).
&-----&-----&
E não posso deixar de lamentar que o CV deste homem me faça lembrar que foi
ele que assinou, como ministro do fascismo, abertura do Tarrafal, do "campo da morte lenta".
&-----&-----&
Mas foi o único comentador, entre aqueles muitos que ouvi (não sei se escreva
que consegui ouvir, ou que tive de ouvir) de que quero deixar aqui registo.
&-----&-----&
Por outro lado, anoto o que considero “acasos” ou coincidências curiosas.
&-----&-----&

&-----&-----&
Como não o terá sido a escolha deste mesmo ministro para representar o governo
no debate parlamentar de ontem sobre questões financeiras.
&-----&-----&

&-----&-----&
Retive, também, a informação de uma refeição em que os participantes teriam
sido, Relvas, Macedo e Salgado, um dos banqueiros que tomaram posição clara (como confederações patronais), embora
não muito mediatizada, contra a realização de eleições… e a defenderem a estabilidade política
que tão mal se descortina.
2 comentários:
Lâ me vou informando com estas preciosas notas acrescidas de algum comentârio a que jâ me habituei.Obrigada,camarada.
Um beijo
Estas informações são preciosas. Sobre o Adriano Moreira não quero ter opinião. Lembra-me muito o fascismo!!!
Um beijo
Enviar um comentário