Champanhe e foguetes antes da sem festa
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Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
PIB no 1º trimestre de 2014 -
Um desmentido
do discurso de sucesso
propagandeado pelo governo
Os dados da estimativa rápida do PIB para o 1º trimestre do ano, divulgados pelo INE, com uma queda do PIB de -0,7% em cadeia e uma variação homóloga de 1,2% permitem concluir que no final do 1º trimestre, em termos anuais o crescimento do PIB foi nulo.De acordo com o INE, a queda em cadeia verificada no PIB, depois de 3 trimestres positivos, resultou sobretudo da redução verificada nas exportações de bens e serviços e só não foi maior porque se registou uma melhoria na procura interna.
Com estes resultados agora divulgados, a estimativa de crescimento do PIB que o Governo apresentou para 2014 – um crescimento de 1,2% - está comprometida. É preciso que a economia nacional não se porte pior nos restantes três trimestres para que o crescimento do PIB não seja inferior a esta previsão. Ora muitos dos cortes aprovados com o orçamento de estado para 2014, nomeadamente o alargamento da contribuição extraordinária de solidariedade (CES) para pensões superiores a mil euros e o aumento da ADSE reflectir-se-ão em trimestres seguintes afectando a evolução da procura interna e repercutindo-se negativamente nos restantes trimestres do ano.
Ao mesmo tempo que eram divulgadas estas estimativas rápidas da evolução do PIB nacional no 1º trimestre o Eurostat dava a conhecer também as mesmas estimativas para as várias economias da União Europeia. De uma forma sintética pode dizer-se que em cadeia os países da EU 28 cresceram no 1º trimestre 0,3%, enquanto a zona euro cresceu 0,2%. Em termos homólogos, a EU 28 cresceu 1,4%, enquanto a zona euro cresceu 0,9%.
O que estes dados revelam e confirmam, depois do foguetório sobre o milagre económico, é a urgência de romper com uma política que a pretexto do Pacto de Agressão e ancorada em novos instrumento de dominação sobre o País visa perpetuar o rumo de exploração e empobrecimento, amarrar Portugal a uma dívida insustentável paga pelos rendimentos dos trabalhadores, do povo e dos recurso nacionais, acentuar a submissão e dependência.
2 comentários:
Eles estão doidos. Como podem a fazer esta festa mentirosa, quando a situação dos portugueses cada vez mais se degrada!!!!
Um beijo.
Para eles é mesmo uma festa...
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