domingo, novembro 22, 2015

Ao redor do (e adoptando o) cognome de avantesma

Paulo Portas, sempre tão prolixo e original, anda murcho ou, então, está a "preparar alguma". Talvez as duas coisas, isto é, anda murcho e a congeminar um "golpe de rins", porque não é homem para andar curvado muito tempo.
Não deve ter sido nada saudável para ele, para o seu ego (perdão: EGO!), o modo como Pacheco Pereira explorou a sua (falta de) originalidade ao chamar de geringonça o que lhe saiu ao caminho e rejeitou o governo em que se instalara como vice-primeiro-ministro com pompa e circunstância e, ao que pensaria, irrevogavelmente. Pacheco Pereira confronta a pouco depreciativa designação de geringonça com o cognome de avantesma atribuído aquilo de que Portas seria a cabeça (ou uma das). 
E nem a tal designação de geringonça é tão depreciativa quanto isso como nem ele foi original porque foi buscá-la a outro desses "cérebros" que por aí pululam beneficiando da desigual distribuição da inteligência considerando, esse grupo de "eleitos", que de inteligência lhes teria sido concedido o monopólio.
Da "opinião" de Pacheco Pereira, publicada no Público de ontem, aconselha-se a leitura (é só clicar), na convicção que a outros dará tanto gozo e utilidade quanto a nós deu.








Aqui - com a humildade de se usar, a crédito de outrém, o cognome avantesma para a máquina que nos governou (?) estes últimos 5 anos -,, apenas se acrescentariam, reforçando e em síntese, derradeiros feitos daquela avantesma que, terminado o prazo da sua infeliz validade, continua a assombrar o povo português. Neste período de assombração prolongado por obra e graça do seu semelhante que habita Belém, e desgraça de todos nós, a avantesma comprovou a sua natureza com 

  • a revelação da inqualificável artimanha da mentira eleitoral, com utilização escabrosa da máquina do Estado, da devolução da sobretaxa do IRS, que passou de 35% em Setembro para 0% em Novembro, com Outubro pelo meio!;
  • a assinatura de um contrato de privatização da TAP que, descobre-se com espanto (como é que é possível?), privatização que pode ser revogada para que nós (todos nós, os tão "queridos contribuintes") paguemos o que os novos proprietários privados não pagarem aos bancos;
  • a confirmação da desastrada e desastrosa solução do embróglio BES/GES, criação do NOVO BANCO, com os seus efeitos a recaírem, como foi previsto, prevenido e negado sem vergonha, nos mesmos "queridos contribuintes" (que foi nome que prantaram aos cidadãos que pagam impostos), agora acrescidos de uma sobrecarga de indispensável capitalização.
e ainda há os transportes urbanos do Porto, a Casa do Douro e o mais que ainda se venha descobrir.


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