de ontem:
(...)
…
espero o Portugal-Polónia,
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os
quartos de final do Euro do chuto, que me enchem todos os sentidos que estejam abertos
ao que esteja aberto a tudo que seja visto e ouvido no que me rodeia.
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E
os meus sentidos estão todos absorvidos, absorvistos e absorouvidos…
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Calmamente,
com indiferença mas atentos, acompanhando a saga, não do futebol-desporto-espectáculo
mas dos… resultados, que só estes parecem contar!
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Lembrado – por um treinador lúcido – que o futebol é das coisas mais
importantes da coisas menos importantes, assaltam-me dúvidas “inezinstenciais”:
·
Porque
é que no dia 6 de Julho, nas meias finais, sendo o resultado a única coisa que, aparente e
evidentemente, importa, não se começa (e acaba!) pelos penalties?
·
Será porque assim, com este
circo, se entretem mais a malta desanimada, tão eurocéptica?
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E assim se fazem negócios chorudos, de muitos milhões, e se apresentam
1ºs ministros e se reservam Presidentes da República para apoteóticas apoteoses.
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Negócios de que este torneio é a montra-mon(s)truário, e as mercadorias são uns artistas circentes, de que o maior é o “nosso” Ronaldo
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que, sendo o maior (e mais bem pago e nada precisando de mais montra),
parece andar ofuscado, ou encadeado – embora com elevado brio profissional e louvável
espírito de equipa ou patriótico, parecendo um juvenil a correr de central para
central, destes para guarda-redes e vindo à defesa cortar cantos – ainda assim mostrando
algumas pequenas habilidades que só ele... e falhando outras que até eu.
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E se a sorte, o destino, o
acaso, os árbitros e as traves permitirem o dia 10 de Julho em Paris du 14 juillet vai passar
a ser melhor (ou pior?) que qualquer outra data e feriado nacional português.
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olarilas!
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Se lá vamos, cantando e rindo, de empate em empate até à vitória final
(gostei desta... que não é minha) e se, na final, finalmente ganharmos sem ser a
penalties, nada mais se conseguirá que adiar sentenças e coisas sérias, muito
sérias, que se aproximam e apenas se podem adiar com (cont)habilidades.
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Estes tempos de Fátima em centenário, de fado acompanhado por
orquestra sinfónica, de futebol em euro-histeria colectivizada, com Costas e
Sousas muito hábeis, um nos cordelinhos das ilusões/desilusões, outro nos afectos,
manjericos e santos populares, não estão fáceis.
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Mas
são os de hoje… e são os nossos!
2 comentários:
Muita boa irónico- reflexão!Coisas pr'á Arca do "Velho".Bom fim de semana.
Quase me puseste a gostar de futebol, tão boa é a crónica que dele faz mote - para depois voar!
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