quarta-feira, junho 20, 2018
terça-feira, junho 12, 2018
UM PASSO
NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DO PCP
Sobre a Cimeira entre os Presidentes da República Popular Democrática da Coreia e dos Estados Unidos da América
Tendo em conta a realização da Cimeira entre Kim Jong-un, Presidente da Comissão de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), e Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos da América, dia 12 de Junho, em Singapura, e os compromissos entretanto tornados públicos, o PCP considera que esta Cimeira – na sequência da Declaração Panmunjom, firmada a 27 de Abril, entre a RPDC e a República da Coreia – poderá representar um passo no sentido de uma solução pacífica para um conflito que se arrasta há mais de 65 anos devido à política intransigente e agressiva dos EUA, que mantém na Coreia do Sul um poderoso dispositivo militar.
Recordando que no passado foram estabelecidos acordos e compromissos entre a RPDC e os EUA, que não foram posteriormente respeitados e cumpridos pelos EUA, o PCP considera que uma solução para o conflito exige o respeito dos princípios da soberania e independência nacional, do direito do povo coreano decidir dos seus próprios destinos, no caminho para a concretização da sua aspiração à reunificação pacífica da Coreia.
O PCP reafirma que tal caminho passa necessariamente pelo estabelecimento do diálogo e da negociação, pelo fim das ingerências, pressões e ameaças externas – incluindo das sanções e das manobras militares promovidas pelos EUA na região –, pela normalização das relações, pela implementação de efectivas garantias de segurança para a RPDC, com vista a uma paz estável e duradoura na Península coreana, livre de armas nucleares e de forças militares estrangeiras.
Para que mais fiquem a saber!
De o Cheiro da Ilha:
Homenagem a Vasco Gonçalves
É claro que soube
É claro que viveste e eu soube É claro que morreste e eu soube
Mas tanto me custou desPedir-me Mas tanto me impediu de te rever É claro que nem telefonei à Aida Pensei em redimir-me com uma carta sem pêsames Logo que a resPIRAção autorizasse os meus dedos a escreVer o teu nome É claro que continuas meu companheiro O da vida esperada O da morte inesperada Não te vou recorDar os tempos em que os sonhos eram ilegais e que tu e outros legalizaram Cumprindo o deVer das armas que raramente se usam para sonhar É claro que viveste e eu soube É claro que morreste e eu soube Estou em Agosto e quero dizer àqueles que te apeLidaram de louco Que realmente bem vistas as coisas Só um louco é justo Só um louco é herói Só um louco é poeta E tu Companheiro Cometeste a louCura de aMar o teu Povo Num tempo em que outros Às claras e em segredo Se punham ao serViço do eu e do medo
Recordamos a tua gravata aos ventos da Ibéria Os teus gestos de um Novo Estio na hora de aproFunDar o sonho ou vogar à superfície Depois de Setembro Depois de Março Depois do Passado É claro que viveste e eu soube É claro que morreste e eu soube É claro que exististe antes de nascer e que existirás depois de morrer Porque não és somente um nome a fixar na História mas um nome para transforMar a História Soubeste ser Português e ser Universal Soubeste ser General e ser Soldado Soubeste ser Engenheiro e ser Operário Assim Foste o Governante a quem chamámos Chamaremos Companheiro Porque tu foste propriedade e não proprietário de multidões Porque o teu sonho não foi anDar aos ombros das multidões Mas anDar com as multidões aos ombros Além disso Companheiro Foste um General com Biblioteca Por isso Poetas Escritores Pintores Cantores te dedicaram as elegias inaugurais
É claro que viveste e eu soube É claro que morreste e eu soube
Porque eu já sabia que eras o Vasco da Índia Que fora ignOrada em todas as partidas Eu sabia que declaraste ALMADA o Novo Promontório O das especiarias de cravos O das caraVelas sem escravos Foi então que os senhores de muitos séculos se ALVOroçaram com o Adamastor O Gonçalvismo Sim Senhor E claMARam por socorro aos restantes Senhores do Mundo Foi então que perceberam que se aproximava No meio de Camponeses e SolDados Artistas Professores Funcionários Operários e Marinheiros Cristãos e Ateus com fé no Homem A tempestade temida pelos Geógrafos desde o desenho dos primeiros mapas Temiam eles Ainda temem que o sol não inunde apenas as praias
E que à beira-mar irrompa um arco-íris
ProclAmando
Existe
Um Mês chAmado Abril
Existe
Um Homem chAmado Vasco
César Príncipe
Obrigado, Maria
domingo, junho 10, 2018
A Arma da Dívida
De foiceboook (pena preta):
9 DE JUNHO DE 2018
Um referendo que ninguém fala
Um referendo que não se fala . Sintomaticamente....
Amanhã na Suíça Referendo . 100000 mil assinaturas pediram um referendo para acabar com a criação de moeda pelos bancos comerciais !!! travar a maquina de fazer dívida... A moeda é um bem público...
La magie monétaire va-t-elle frapper en Suisse ?
Le rôle à venir des banques centrales, sujet de réflexions académiques hétérodoxes de longue date, n’est plus destiné à un public versé en la matière. Dimanche prochain, les Suisses vont voter à l’occasion d’un référendum portant sur un texte intitulé « Initiative Monnaie Pleine ». S’il en était décidé ainsi, celui-ci accroitrait singulièrement les missions de la banque centrale suisse.
Les auteurs de la pétition, qui ont récolté plus que les 100.000 signatures requises pour obtenir que la question soit soumise à référendum, s’engagent sur le terrain de la création monétaire avec des positions doctrinales communément admises mais fort discutables . Quoi qu’il en soit, leur objectif est d’interdire cette création aux banques commerciales pour la réserver aux seules banques centrales, dans le but de contenir le crédit ainsi que les bulles financières. Remarquons que l’on n’est pas loin de la proposition de supprimer les banques commerciales et d’instituer l’ouverture systématique de comptes aux banques centrales à tout un chacun. Sans aller jusque-là, l’initiative représenterait un changement radical du fonctionnement financier si elle était adoptée..
S’interroger sur le volume du crédit se justifie pleinement. La machine à fabriquer de la dette fonctionne à plein rendement. Cela découle d’une mauvaise allocation des capitaux qui privilégient le rendement financier et négligent l’économie. (...)Blog Deco Francois L.
Amanhã na Suíça Referendo . 100000 mil assinaturas pediram um referendo para acabar com a criação de moeda pelos bancos comerciais !!! travar a maquina de fazer dívida... A moeda é um bem público...
La magie monétaire va-t-elle frapper en Suisse ?
Le rôle à venir des banques centrales, sujet de réflexions académiques hétérodoxes de longue date, n’est plus destiné à un public versé en la matière. Dimanche prochain, les Suisses vont voter à l’occasion d’un référendum portant sur un texte intitulé « Initiative Monnaie Pleine ». S’il en était décidé ainsi, celui-ci accroitrait singulièrement les missions de la banque centrale suisse.
Les auteurs de la pétition, qui ont récolté plus que les 100.000 signatures requises pour obtenir que la question soit soumise à référendum, s’engagent sur le terrain de la création monétaire avec des positions doctrinales communément admises mais fort discutables . Quoi qu’il en soit, leur objectif est d’interdire cette création aux banques commerciales pour la réserver aux seules banques centrales, dans le but de contenir le crédit ainsi que les bulles financières. Remarquons que l’on n’est pas loin de la proposition de supprimer les banques commerciales et d’instituer l’ouverture systématique de comptes aux banques centrales à tout un chacun. Sans aller jusque-là, l’initiative représenterait un changement radical du fonctionnement financier si elle était adoptée..
S’interroger sur le volume du crédit se justifie pleinement. La machine à fabriquer de la dette fonctionne à plein rendement. Cela découle d’une mauvaise allocation des capitaux qui privilégient le rendement financier et négligent l’économie. (...)Blog Deco Francois L.
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quinta-feira, junho 07, 2018
segunda-feira, junho 04, 2018
A nova (?) Itália
“Eurocéticos” no poder em Itália
(a partir da tradução de
um artigo de Manon Flausch em EURACTIV.fr)
O primeiro governo de aliança de um movimento anti-sistema e um partido
de extrema-direita tomou posse em Roma, sendo 1º ministro Giuseppe Conte, que
prometeu uma política anti-austeridade e de segurança.
Após quase três meses de negociações, e desenvolvimentos sem precedentes
mesmo para um país fértil em crises políticas, o Movimento 5 estrelas (M5S) e a Liga
(fascista) chegaram a um compromisso com o presidente Sergio Mattarella (que não
é eleito por sufrágio directo), que exigiu garantias quanto à manutenção da
Itália no euro.
O presidente tinha oposto o seu veto a uma primeira lista, com a recusa do nome proposto para ministro das finanças, por posições públicas a favor da saída do
euro. Depois, aceitou uma nova lista, que empossou sexta-feira e procurará
apoio parlamentar nesta semana.
Conte é advogado, professor de direito na Universidade de Florença e tem 53
anos. Já deverá representar a Itália na próxima cúpula do G7 no Canadá. Luigi Di Maio, líder do M5S, e Matteo Salvini, chefe da Liga, fazem parte
do gabinete como vice-primeiros-ministros, o primeiro encarregado do
Desenvolvimento Económico e do Trabalho. e o segundo do Interior.
O equilíbrio entre os aliados
O fulcral Ministério da Economia e Finanças será ocupado por Giovanni Tria, professor de
economia política, próximo das posições da Liga em questões tributárias, mas
favorável à manutenção da Itália no euro, embora com posições muito críticas; o inicialmente indicado para esta
pasta, Paolo Savona, economista de 81 anos que vê o euro como "uma
prisão alemã", será ministro dos Assuntos Europeus, acompanhado
pelos “europeístas” Moavero Milanesi, que trabalhou 20 anos em Bruxelas e foi
ministro dessa pasta com Mario Monti, e Enrico Letta, que será ministro
das Relações Exteriores.
Em resumo, uma equipe de 18 ministros, que inclui apenas cinco mulheres e
quase coloca em igualdade os dois aliados, ainda que a Liga tenha tido apenas
17% dos votos nas eleições de 4 de Março contra mais de 32% dos votos para o
M5S.
Os mercados financeiros têm estado agitados nas últimas semanas, em
particular com um "spread" crescente, a diferença entre as taxas de
empréstimo de 10 anos da Alemanha e Itália. Os investidores consideram o
programa dos dois aliados perigoso para as contas públicas italianas, mas
muitos ainda mais receavam a possível alternativa de novas eleições nos próximos
meses.
"Diferente abordagem cultural"
"Vamos trabalhar intensamente para alcançar os objectivos políticos
que anunciamos no contrato de governo. Vamos trabalhar com determinação,
para melhorar a qualidade de vida de todos os italianos", prometeu Conte depois de apresentar asua equipe.
Este "contrato de governo" negociado durante dez dias, vira resolutamente
as costas à austeridade e aos ditactes de Bruxelas, e aposta numa
política de crescimento económico para reduzir a enorme dívida pública
italiana; promete uma redução da idade da reforma e drásticos cortes de impostos - cavalo de batalha da Liga - e o estabelecimento de uma "renda de cidadania"
de 780 euros por mês - principal promessa do M5S.
Síntese de duas filosofias políticas, apresenta tanto a retórica da M5S
sobre o meio ambiente, as novas tecnologias ou a moralização da vida pública como
uma viragem na segurança, anti-imigrante e anti-islamita da Liga, aliada do Front
Nacional Français nas questões europeias.
"Sem prometer um milagre, posso dizer que desejo que depois dos
primeiros meses deste governo de mudança, tenhamos um país com um pouco menos
de impostos e um pouco mais de segurança, um pouco mais de emprego e um pouco
menos de clandestinos", disse Matteo Salvini aos seus
partidários, confirmando o tom de sua campanha, e prometeu "uma
abordagem cultural ligeiramente diferente", por exemplo, "uma boa
tesourada" nos fundos para acolhimento de pedidos de asilo.
domingo, junho 03, 2018
Para este domingo, transformado em único... como alguns dias o são
do livro de Margarida Tengarrinha,
um livro a ler,
por mim a ser lido e,
nalgumas páginas,
a ser vivido intensamente...
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