terça-feira, setembro 11, 2018

Ainda (e sempre) A FESTA!

Não há festa como esta. Dá para tudo e para todos. E para todo o ano. Até a próxima. À de 2019.
E cada um terá a sua. Como a antena 2 da RDP teve a sua, que ganha o prémio da ausência ignomiosa, ao ignorar o Concerto em Louvor do Homem da noite de 6ª feira, com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa e o Coro Sinfónico Lisboa Cantata, em que uma multidão (não exagero) ouviu Copland, Bernstein, Mendelssohn, Tchaikovsky e Beethoven. Era o que mais faltava, dar relevo a um acto realizado em celebração do II Centenário do Nascimento de Karl Marx (t'arrenego)...
Claro que também tive uma festa para mim. Adaptada às actuais condições, minhas e com os outros, diferente de cada uma das anteriores. Eu que, como dizia um amigo, "fui a todas...". Desde 1976.
Desta, da de há pouco, destaco - para já - uma vivência pessoal nova e uma observação política.
A vivência  começou por ser a contragosto, e por limitação individual. Senti necessidade de recuperar do vai-vem e das visitas a "todas as capelinhas" e a tantos camaradas que fazem a Festa (e de lembrar, como emoção e saudade, alguns que este ano já não vieram). E encontrei-me a descansar numa sombra com vista para o recinto onde se praticava desporto. Nunca o fizera. 
Foi tão bonito ver duas equipas de jovens "teenagers" a jogar futsal, uma vinda de Guimarães e outra não sei de onde! Com qualidade técnica e irrepreensível "fair play", com os árbitros (voluntários) a  fazerem cumprir as regras no vivo e leal confronto. Mas há um pormenor que me traz à escrita: nas duas equipas, que à primeira vista eram femininas (e assim se designava: futsal feminino), integrava-se um rapaz. Naturalmente. Como mais um/a (e até meteu um golo... saudado por todo/as, aliás como todos os outros golos). 
Senti-me tão bem na "cidade do desporto" que por lá me perdi mais que o tempo de recobro do fôlego, e visitei o matraquilhódromo (?), o espaço do xadrez e assisti (pela primeira vez) a jogos inclusivos de Boccia.
Ainda por lá passei, depois do comício, para ver um pouco de hóquei em patins. E sonhar. Com projectos oureenses,,,

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