Como previa a 19 de Março (e não me estou a gabar… nem é caso para isso), no post De reflexões lentas e doridas... (o caso do “funcionário despedido”) vai dar pano para mangas, ou achas para a fogueira onde chamuscar (até queimar, se possível) o PCP.
E elas aí estão, a vários tempos, cores, tons e sons!
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Retiro, então, (do quase-diário) algumas das reflexões que considero oportuno repetir:
Aprendi,
na Escola do Partido que frequento há mais de 60 anos,
que ser funcionário do Partido é (era) coisa muito séria, era (é) a
trave-mestra de toda uma organização.
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Na concepção
que está nas nossas bases e acção, o funcionário era (é) o
militante que passou a ser político a tempo inteiro, com dedicação total… até a
da própria vida sempre em risco.
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(…) Por isso, e com pessoal e muito funda sensibilidade, considero fulcral o papel do funcionário do Partido na vida do partido e na
militância dos militantes.
(…) Com o 25
de Abril, com o Partido da clandestinidade da luta contra a ditadura e a guerra
colonial, pela liberdade e democracia, a passar para a condição de partido
igual aos outros… mantendo-se diferente, a adaptação da situação
de funcionário também teria de ser diferente… mantendo-se
igual, como político em tarefa a tempo inteiro e remuneração igual à que
teria se essa não tivesse sido a sua opção… de vida!
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(...) E
foram tantos e tantas com quem tive algum contacto ou ligação que tinha/tem a
ver com o Partido e a concepção de funcionário… e me deram "aulas práticas".
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(…) Faço esta
recapitulação por estarmos a ser agredidos porque um funcionário pôs
o Partido em tribunal com a acusação de o ter despedido (!), e essa acção ser
patrocinada por um advogado nosso camarada, como uma questão laboral comum.
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Para mim não é!, muito longe disso, e muito me entristece que camaradas
meus assim a considerem.
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O inimigo (de classe, político) não
precisava destas ajudas… mas muito as agradece!, e bem as aproveita.
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É preciso, alto e bom som, responder que, vivendo numa correlação de forças
que nos obriga a con-viver debaixo de conceitos e regras que combatemos, que
não aceitamos como nossas, que defendemos e lutamos com outros conceitos e por outras regras, para o
futuro, para a Humanidade.
Esse post mereceu reacções, como uma mensagem pessoal (e privada) que me levou a réplica,
de que aqui trago apenas dois ou três pontos em continuidade de reflexão:
Recuso-me a tratar “o caso” como uma relação
laboral comum!, tal como não aceito que a
passagem de militante a funcionário possa ser o início de uma relação laboral
comum e solução (ou remendo) para uma situação pessoal!
Não fomos, os do PCPortuguês, os únicos a
terem de se confrontar com as consequências do que aconteceu na União Soviética
e outros países na via do socialismo e do comunismo; mas já teríamos sido dos
poucos que resistiram e mantiveram a sua natureza
e identidade ideológica e de
classe.
Duas questões trago à nossa conversa-reflexão:
i) a
da formação ideológica como fundamental para todos os níveis de militância;
ii)
a da organização se ter de estruturar com um quadro de funcionários formados
ideologicamente e formadores junto das bases, das massas.
2 comentários:
É fundamental esclarecer!Sabemos perfeitamente quem aproveita atitudes menos correctas,sob o ponto de vista ideológico.Obrigada pela tua reflexão-dorida!Bjo
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