Depois de, como responsável-maior do ISEG, se ter salientado por distinguir com doutoramentos honoris causa (et pour cause... com discursos empolgados) personalidades como Ricardo Salgado, João Duque prossegue, incansavelmente, a sua cruzada em prol do investimento privado. Para cumprir essa missão, sugere e apoia tudo o que possa contribuir para que alguns privados tenham condições de fartura suficiente e livre que lhes possibilite aplicar algumas eventuais sobras dos seus rendimentos nesse investimento, que (segundo ele e outros) é o único necessário e aconselhável.
De tal afã, foi-me dada notícia, que gostosamente (?!) reproduzo:
«...o
catedrático Duque cuja obra científica referenciada produzida nos últimos 25 anos
desde que se doutorou no inicio da década de 90 se pode vislumbrar aqui
https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=23102678900 escreveu
no passado sábado indignada crónica sobre a tal noticia que se comentou no
email abaixo, relativa ao tal grupo de contribuintes que ganham mais de 50.000
euros/mês ou possuem mais de 5 milhões de euros de património, a quem o fisco
anda a prestar especial vigilância, não vá dar-se o caso de terem alguma
amnésia e se esquecerem de cumprir as suas obrigações fiscais.
Escreve
o genial catedrático que isto é basicamente perseguir os grandes investidores
de que o país tanto precisa para criar emprego, esquecendo contudo no referido
artigo várias coisas a saber:
- que
os 10 mais ricos deste país, cujo património totaliza 14.600 milhões de euros
são responsáveis somente pelo emprego de 1.3% dos Portugueses,
- que
nem neste nem noutros países, há investidores do género caridoso, daqueles que
investem movidos por bondade pura
- que
só quem tem um elevado património pode pagar milhões para corromper
funcionários das finanças como aqueles de que fala hoje a imprensa https://observador.pt/2019/04/08/tres-funcionarios-das-financas-acusados-de-corrupcao-conhecem-acordao-em-lisboa/
- e
que lá fora há quem tenha sistemas fiscais muito menos simpáticos do que o
nosso, como sucede ali ao lado na vizinha Espanha onde os tais "grandes
investidores" são ameaçados com cadeia sempre que incumprem nas suas
obrigações fiscais e não consta que por conta dessa "antipatia"
fiscal os tais grandes investidores tenham abandonado aquele país.
Isto
já para não falar de alguns países anglo-saxónicos, onde os infractores fiscais
não só pagam o que devem mas ainda uma penalização de 75% para que não voltem a ter esquecimentos https://www.hrblock.com/tax-center/irs/tax-responsibilities/prision-for-tax-evasion/ algo
que contrasta com a nossa simpática taxazinha de
5% https://expresso.pt/sociedade/a-historia-dos-perdoes-fiscais-para-o-dinheiro-escondido-la-fora=f899571#gs.4pzx95 a qual demonstra que o fisco Português tem sido muito fofinho com os
milionários e bilionários deste país.»
2 comentários:
Boa informação,na verdade!Bjo
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