sábado, março 20, 2021

Um vasto e desolador (e assustador!) panorama

 

"Alguém tão exigente como Vasco Pulido Valente não diria que Cunhal mandaria matar Soares sem ter essa certeza"

Foram mais de 40 entrevistas ao longo de ano e meio ao colunista português mais "sem papas na línguas", na definição feita pelo próprio João Céu e Silva, autor de um novo livro sobre o pensamento de Pulido Valente (falecido em 2020) e grande repórter do DN…

 

Valdemar Cruz no Facebook : «(..) 3. Ficamos a saber que a fezada de um homem morto sobre as supostas intenções assassinas de outro homem morto dão título de jornal. Com destaque. É um certo novo jornalismo em toda a sua glória.

4.A desesperada procura de títulos bombásticos, equivalentes aos títulos destinados a provocarem muitos "likes" nas versões digitais, não abastarda apenas o jornalismo e os jornalistas. Contribui para aquela desesperante sensação de termos entrado num tempo de absoluta perda de valores, sem espaço para a dignidade. Muito menos para um jornalismo honesto e responsável. Esta entrevista é apenas uma amostra de um mais vasto e desolador panorama

3 comentários:

Maria João Brito de Sousa disse...

Completamente a leste da "notícia" em causa, eu, que julgava que já nada de negativo me espantaria, espanto-me.

Abraço

Olinda disse...

Eu fiquei tão aturdida com o que li na "caixa",que não consigo pensar direito.Foi como se tivesse levado um soco.Em jornalismo não pode valer tudo.Bjo

Monteiro disse...

O Vasco Pulido Valente estava completamente xéxé. A última piada que ele criou que a primalhada da direita pegou de imediato foi a geringonça que acabei por aceitar pela graça que tinha para gozar com a maioria "inconseguida" do Passos Coelho.