Do quase-diário:
A ler na comunicação social – e no entendimento (?!) do
MNE português – haveria duas partes num conflito Israel-Palestina (ou apenas
Hamas).
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A situação é dramática, para não dizer trágica, e ao
mesmo tempo é quase caricata a versão que se pretende inculcar, à margem da
criminosa, desumana, situação que nos horroriza ao ver imagens na televisão.
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Na sequência
de uma evolução de décadas, em que se faz tábua-rasa de decisões de direito
internacional (dois Estados!), e sobretudo com vista a marcar uma posição interna
do chefe de governo israelita em risco de não poder continuar a sê-lo por actos
que o colocam fora da lei (de Israel), dizima-se uma população (continua a
dizimar-se…) como se fosse um espectáculo.
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… se desportivo, ter-se-ia um resumo tirado da leitura
(em diagonal) do Público de hoje: 10
(mortos palestinos) a 1 (morto israelita)!
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No entanto, acontece ter-se beliscado (não se
desvaloriza nem a dimensão nem o horror da beliscadela) a “comunicação social”.
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Talvez mude a versão a inculcar e os entendimentos!... espera-se que sim.
3 comentários:
Talvez…
Os mapas mostram com clareza a situação no território ocupado por Israel!
A hecatombe que agora se faz sentir com mais força sobre o povo palestino resulta ,precisamente,do comportamento desprezível da comunidade dita internacional que conta com a ignóbil cumplicidade dos media.Bjo
O mapa de partilha dos territórios do mandato britânico para a Palestina, definido pela ONU em 1947, refletiria as atuais fronteiras do estado de Israel e da Palestina se Egipto, Siria, Jordânia, Iraque e Líbano não tivessem atacado Israel logo após a declaração de independência do estado judaico, digo eu ...
Abraço
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