Os textos de pedras contra canhões merecem (devem!) ser lidos. Têm, para quem navega pela "blogosfera", um grande "defeito": são longos e densos, não permitindo que se fuja, não têm "escapadelas".
Recomendo particularmente este. Mas, se recomendo uma visita ao império bárbaro, com tempo para gozo e proveito..., à cautela deixo o parágrafo final:
"Por isso mesmo, não existem intelectuais inocentes. Um intelectual que difunde ou aprofunda a cultura dominante é uma peça actuante do sistema, um instrumento voluntário do capitalismo e das suas políticas. Um intelectual silencioso é um cúmplice. Um intelectual silenciado, mas que nunca se cala, é um Homem."
5 comentários:
É de facto um belo texto!
Deixei lá, como comentário, um excerto de uma cantiga de Celaya e Paco Ibañes, que por vezes canto e já mais de uma vez me merviu para dizer o que penso sobre este tema.
"Maldigo la poesia
concebida como un lujo cultural
por los neutrales
que lavándose las manos
se desentienden y evaden.
Maldigo la poesia
de quién no toma partido
hasta mancharse!"
Abraço
Ainda não li o post "linakado", mas lembrei-me disto:
http://resistir.info/a_central/intelectuais_apoliticos.html
Grande verdade!
Costumo passar por lá, desde que me cruzei com ele...
Obrigada por mo dares a conhecer.
Beijos
uma vez mais, honrado pelo link.
obrigado pela crítica construtiva sobre o tamanho dos posts. eu ainda tentei encurtar. agora, confesso que desisti. Em vez de um blog, tenho um caderno político online. eheheh. obrigado pelos comentários que deixaram no texto que o sergio aqui refere. o poema que lá deixaram e que se pode ler no resitsir era meu desconhecido mas vai directo para os meus preferidos. Obrigado por me teres dado a conhecer a Maria, também, Sérgio. Um grande abraço
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