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com o título Delírio fatal, no avante de 26.11:
«(...)
Ele são decapitações políticas, assassinatos políticos, assassínios de carácter, homicídios de carácter.
Ele é o Governo a nomear os candidatos derrotados às câmaras (casos de Gondomar, Espinho, Viseu e Alpiarça) como governadores civis dos respectivos distritos.
Ele é, sobretudo, o inenarrável romance das "escutas" do primeiro-ministro que não eram ao primeiro-ministro; do procurador-geral que divulgava as escutas para "acalmar isto" mas não divulga; do corropio das certidões entre a Procuradoria-Gerla da República (PGR) e o Supremo Tribunal de Justiça (STJ); do manda destruir mas não destrói, poque afinal parece que não se pode, as ditas certidões das ditas escutas; do manda arquivar as ditas cuja mas sem direito a consulta, por causa - palavras do PGR - da "natureza dos elementos"; do afinal não se pode consultar o que arquivado já estaria mas que afinal já não está porque estará agora de novo "em poder do senhor presidente" do STJ; do diz que diz que disse mas não disse e tudo é (ou pode vir a ser mentira...
(...)»
3 comentários:
Este "ambiente" leva-nos à "QUESTÃO DO ESTADO;QUESTÃO CENTRAL DE CADA REVOLUÇÃO" de Álvaro Cunhal.Como explicar dialecticamente ao povo português 1ºde Dezembro de 1640 restauração da independência nacional...1ºde Dezembro 2009 pompa e circunstância para celebrar um (cozinhado) "Tratado de Lisboa" que leva à perda de largas fatias da soberania nacional.Andam por aí muitos Migueis de Vasconcelos!?
É urgente atirá-los pela janela do maior arranha-céus.
Campaniça
´´E preciso correr com eles.
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