Do INE:
«A taxa de desemprego foi de 9,8% no 3º trimestre de 2009
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- 3.º Trimestre de 2009
17 de Novembro de 2009
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Resumo
A taxa de desemprego estimada para o 3º trimestre de 2009 foi de 9,8%. Este valor é superior ao observado no período homólogo de 2008 em 2,1 pontos percentuais (p.p.) e ao observado no trimestre anterior em 0,7 p.p.. A população desempregada foi estimada em 547,7 mil indivíduos, verificando-se um acréscimo de 26,3%, face ao trimestre homólogo, e de 7,9% em relação ao trimestre anterior. O número de empregados diminuiu 3,4%, quando comparado com o mesmo trimestre de 2008, e 1,2%, relativamente ao trimestre anterior.
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Esta notícia (da maior importância, até pelo aspecto psicológico dos dois dígitos, de que se está à distância de 0,2 p.p) já foi hoje tratada na comunicação social - tanto quanto a «face oculta» o permitiu... -, com alguns comentadores... a comentar!
Por acaso, hoje mesmo, estava a sublinhar uma passagem do Tomo V (Livro segundo) de O Capital:
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«(há que) admitir que a parte do capital-dinheiro recém-formado transformável em capital variável encontra sempre [previamente] a força de trabalho em que se há-de transformar.» (pág. 534)
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e fui buscar, por me parecer relacionado, um anterior sublinhado, resultado de uma procura de apoio às leituras em que estou :
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«A diminuição do capital variável (que compra força de trabalho) relativamente ao capital constante (que compra mercadorias-meios de produção), que se verifica paralelamente ao desenvolvimento das forças produtivas, estimula o crescimento da população operária e, ao mesmo tempo, cria constantemente uma sobrepopulação artificial.» (do cap. XV do Livro terceiro, ainda por traduzir nas edições avante!)
«A diminuição do capital variável (que compra força de trabalho) relativamente ao capital constante (que compra mercadorias-meios de produção), que se verifica paralelamente ao desenvolvimento das forças produtivas, estimula o crescimento da população operária e, ao mesmo tempo, cria constantemente uma sobrepopulação artificial.» (do cap. XV do Livro terceiro, ainda por traduzir nas edições avante!)
2 comentários:
Clarinho como água (até para mim).
Marx continua actualíssimo, talvez demasiado (atrevo-me a dizer).
E depois chamam-nos sectários por vermos e dizermos as coisas como elas são na verdade.
Desconfio que só com cataratas gostariam de nós.Ou se calhar nem assim.
Campaniça
sérgio... a música do Fausto diz tudo...
http://www.youtube.com/watch?v=Ek4JeIYHxOM
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