- Há uma dita esquerda que governa à direita. Acha ele que "coitada... tem de ser!".
- Ele, embora triste, dá-lhe apoio. Isto é, dá, alegremente, apoio à dita esquerda mas não à política - ou políticas - de direita.
- Há uma esquerda - ele gosta de dizer esquerdas - que se opõe/m à política - ou políticas - de direita da dita esquerda.
- Ele conclui, tristemente, que o mal está em a(s) esquerda(s) não dialogarem, alegremente, com a dita esquerda.
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Estará confuso... mas foi o melhor que se conseguiu arranjar.
10 comentários:
Está claro, e muito "alegre", pese embora a tristeza da dita esquerda que governa à direita...
Isto é uma alegria!!!
(apesar de triste no conteúdo, está divertido na forma, o teu texto)
Há alegres que cantam bem mas não me alegram...
Gostei do teu texto!
Este Alegre faz-me lembrar o "lá vamos cantando e rindo".
Que... tristeza!...
Um abraço.
"O melhor que se conseguiu arranjar" já é bom demais para tal (a)objecto.
Canta bem mas não me alegre.
Um abraço no cravo e que fique ele com a ferradura
Está! Está confuso! É da idade... dele, claro, que o texto está excelente! :-)
Abraço.
Confuso? Eu percebi tudo, tristemente.
Um abraço.
O homem passou-se ou quê?... Então, mas é alegre, é triste ou, bem pelo contrário, nem uma coisa nem outra?...Então, mas é alegre, sendo triste ou é triste sendo alegre?... Então, mas é alegremente de esquerda e, por isso, considera tristes estas políticas de direita ou acha uma coisa e o seu contrário conforme os supremos caprichos do capital?... Mas, então não foi este homem que, enquanto deputado, votou alegremente peças fundamentais destas políticas de direita?... Então, porque se amofina de tristeza com aquilo que sempre parece ter sido sua vocação natural: estar alegremente à esquerda nas palavras e tristemente à direita nos actos?... Arre! É demais! Nem os melhores sofistas lhe "chegariam aos calcanhares" (bem mais vulneráveis, no entanto, que os de Aquiles)!...
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