Aqui, no Portugal histórico e profundo, de terras do demo e o rio Douro lá em baixo a fazer o seu caminho de há séculos. Aqui.
Aqui, onde chegou um 25 de Abril trazido pelos braços e vontades de tantos homens e mulheres de há quase 40 anos, com as estradas e o poder local, com as escolas e a saúde. Construindo um futuro.
Aqui, hoje. Nesta aldeia tão igual ao que sempre foi. Tão longe de "troikas" e outros truques. Mas com antenas e parabólicas nos velhos telhados, para se "ouverem" as telenovelas e os noticiários intoxicadores.
Aqui. Em convívio com o Diogo (não o "meu" mas outro, nosso), um miúdo de três anos, com uns olhos negros, negros, grandes. E uma máscara. Porque sofre de leucemia, porque é uma criança em risco. E a quem começaram a recusar as máscaras e outros indispensáveis tratamentos. e "ajudas" fora das autorizações. Decerto por razões (?) orçamentais.
Aqui. Onde uma aldeia se mobilizou para ajudar os pais a lutar para que o Diogo viva tanto e quanto bem possível.
E tantos assim. E quantos assim!
Aqui. Onde uma aldeia se mobilizou para ajudar os pais a lutar para que o Diogo viva tanto e quanto bem possível.
E tantos assim. E quantos assim!
2 comentários:
Tanto crime para tanta solidariedade num Povo a quem fazem esquecer as alternativas.
Mas o dia chegará. Já não pode demorar!!!!!
Estou quase em choque!!!!
Um beijo.
E esta canalha nao tem remorsos...Como poderîamos pactuar?
Bjo
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