Não me falem mais de BES

Não me falem mais de BES, e de BPN, e de BPP, e de BCP, e de outros filhotes de um tal Lehman, Brothers, ou netos,de outros filhos dos mesmos pais, e de outros que tais.

Não me falem mais em famílias, em mais siglas individuais em português (e não só) começadas por bês. São todas e todos iguais, filhos da... mesma mãe! Falem-me, sim e apenas, do colectivo B de banca, C de capitalismo, F de financeiro, T de transnacional.

Será que não chega para ver que são erros e excessos de mais para individuais serem, para serem só de primos e primas que ficam todos bem, muito obrigadinhos (ou abrigadinhos)? 

Quando a culpa deixou de poder ser do porteiro,ou do contínuo, ou do motorista, ou do contabilista, quando têm tal dimensão as distrações, os esquecimentos, os abusos, e se entre-contagiam, algo está mesmo mal e não é só o regulador que não regula, também da dita regulação cai a máscara.  

E, em vez da pergunta tola "foi para isto que se fez o 25 de Abril?" (que o 25 de Abril não apareceu feito, foi pré-feito, nasceu e cresceu!), pergunte-se para que serve a banca se não está ao serviço do povo que a criou em tempos idos há muito idos, mas do B (de banqueiros), do C (de capital), do F (de financeiro), do T (de transnacional).  

Pergunte-se! Perguntemo-nos! 
Respondamos com a luta esclarecida!