sexta-feira, novembro 13, 2015

aponta mentes e/imprestáveis

No cruzamento indestrinçável da procura de mim e de estar e comunicar com os outros (que eu sou), voltei à escrita da espécie de diário dias de agora, e para aqui aproveitarei alguns trechos.

(...)
E aqui estou, a aproveitar uns pedaços de toalha de papel que há dias (dois ou três) espera “passagem a limpo”, à maneira de Joaquim Namorado em AVISO À NAVEGAÇÃO

OS DONOS
            DO DINHEIRO
            DAS COISAS
            DE TUDO QUE NÃO É HUMANO
                        SALVO A FORÇA DE TRABALHO
(isto é, OS DONOS DE NADA,
porque nada tem dono!)
ESTÃO ASSUSTADOS,
VISLUMBRAM RISCOS
NAS SUAS POS(S)ES DE TUDO SEREM E TEREM
                                                            QUE É NADA!

CUIDADO!
AS BESTAS FERAS ASSUSTADAS SÃO PERIGOSAS!  
PELA POSSE DO NADA DE QUE SÃO DONOS
                                     SÃO CAPAZES DE TUDO!

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Ficam mais por transcrever (“passar a limpo”)… 

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Só temos, colectivo que somos, a força que nos derem!
(que nos dermos…)
Não nos deram força bastante, ontem e hoje?
(não nos demos…)
Lutemos para que no-la dêem amanhã!
(para que a tenhamos...)
(...)»

2 comentários:

Olinda disse...

Gostei dos apontamentos-poema!Quem sabe se será mais um contributo para outra Arca do Velho!Bjo

Sérgio Ribeiro disse...

A arca do velho, amiga, está repleta... mas cab - SEMPRE - mais um papel, mais um
aponta mentes.
Calorosas saudações