(...)
E já que estou no Expresso,
aproveito da página do Nicolau Santos o que ele aproveita de um estudo da Proteste
Investe sobre o fosso salarial entre os CEO (presidentes-executivos) e o salários-médios
dos trabalhadores das respectivas empresas.
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NSantos sublinha dois escândalos:
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O 1º é que “mesmo durante a crise, a diferença salarial se continuou a alargar”,
tendo o fosso passado de 21,3 vezes em
2014 para 23,5 vezes em 2015, isto é, os tais CEO passaram a ter, em cada mês, um salário (a que
juntam dividendos e mordomias) de montante do salário médio que os seus…
“colaboradores” recebem durante 2 anos!
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Mas isto não é nada, são apenas
médias…porque, sendo apenas médias, há fossos para que o apodo de escandalosos
é muito pobrezinho.
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O caso extremo é o de um CEO (da
Jerónimo Martins) ter subido o seu salário de 2014 de 72,7 vezes o do
salário-médio dos “seus” trabalhadores para 90,3 vezes em 2015, isto é, num mês
mais de 7 anos e meio de salário (além dos dividendos e mordomias)!
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Outro escândalo no meio deste
lodaçal, é o caso dos CTT, cujo presidente da empresa então pública ganhava 21,8
vezes mais que a média salarial dos trabalhadores e, com a privatização, passou
a ganhar 45,3 vezes mais!
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O 2º escândalo resume-se no final da
nota:
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E lembrar que a Constituição,
tal como promulgada em 1976,
determinava a adopção de um salário máximo
a definir anualmente!
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