do (quase) diário;
14.02.2018
Ontem,
deitei-me muito tarde (…) já hoje.
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Ainda antes postei uma declaração importante do João Ferreira sobre os impostos “europeus”, em que insistiu
muito (talvez demasiado) nas referências à coesão económica e social ligada ao orçamento, como coisa conhecida e falada... mas o que tem sido é deliberadamente esquecida e pouco lembrada como obrigação (ou objectivo) assumida com o Acto Único de 1986 ... onde é que isso já vai!
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E – ainda! – vi um post do Alexandre Castro
merecedor de transcrição, e que preparei para esta manhã... manhãs sempre curtas em
madrugadas longas:
A parolice do doutor Costa em relação aos novos impostos da UE
A parolice do doutor Costa em relação
aos novos impostos da UE
Ao chegar-se à frente na questão da criação de mais impostos europeus, o doutor Costa quer ser mais papista que o próprio Papa. Ou, então, estará a abrir caminho – através da exibição de um fanático e ridículo europeísmo – para vir a ocupar, no futuro, um cargo de prestígio nas instâncias europeias, após cessar as suas funções de primeiro-ministro de Portugal. Seja como for, fica-lhe mal a assumpção desta expressiva e bacoca profissão de fé europeísta, inquinada por um escandaloso e rasteiro servilismo, que envergonha o país. Eu até não sei se a ideia não lhe teria sido encomendada por alguém importante, de Bruxelas, de Paris ou de Berlim, para, assim, se iniciar uma campanha promocional que facilite a aceitação, por parte da opinião pública europeia, da criação de mais impostos comunitários. É que esta declaração extemporânea e absurda, que não cabe em nenhum contexto político das funções de um primeiro-ministro, enquanto tal (nenhum primeiro-ministro dos países da UE veio a terreiro falar disto), vai levar o médio cidadão europeu a formular o seguinte raciocínio: Se Portugal, um país pequeno e pobre, e que foi crucificado na cruz da troika, aceita, de bom grado, a criação de mais impostos comunitários, porque não aceitar a ideia como útil e razoável?
Mais uma vez, Portugal tem um primeiro-ministro a fazer a quixotesca figura do “Bom Aluno” da Europa, uma postura que foi comum a todos os primeiros-ministros, depois da adesão à UE. Parolice promovida…
Alexandre de Castro
5 comentários:
Um abraço, Sérgio.
Obrigado, pela transcrição do texto.
Também eu ando a navegar nas ondas das madrugadas longas e das manhãs curtas. Hábitos antigos.
O servilismo pode envergonhar o país,mas não envergonha quem,esteja a pensar em "cavalgadas".Ser primeiro ministro não é para sempre.Bjo
O que é certo é que o "parolo" "meteu" o PCP no bolso ... que ninguém tenha dúvidas ... agora com a oferta do Rio o PCP será para o PS uma 3ª escolha ... 1ºBE; 2ºRio ...e só se não houver mais alternativas o PCP ...
Meu Caro Baranda, que "leitura"! Eu não chamaria parolo ao António Costa, embora o papel da social-democracia leve quem não o é a parecê-lo. Quanto a alternativas é palavra com muitas pontas... e picos. Para mim (e sublinho: para mim!) não temos de ser alternativa, temos de lutar pela superação do que é travão e constrangimento à humanização do processo histórico (g'anda "tirada"!), sem desperdiçar oportunidades para melhorar as condições de vida dos contemporâneos.
Um abraço
Creio ser mais uma preparação de grande futuro...
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