quinta-feira, janeiro 21, 2021

Para 24 do 1 é apenas 1, e há só 1: João Ferreira

 Elevação

A três dias das eleições, o tema afigura-se incontornável. Ademais pela força do que o Actual em si reclama. Ainda que por si a importância do acto eleitoral de domingo sempre o justificasse. Chegamos aqui com uma reconhecida contribuição de João Ferreira na elevação do debate político, na valorização do esclarecimento, na insistência em colocar no centro da sua intervenção o papel do Presidente da República, o que deve ser o exercício dos respectivos poderes, o seu papel na defesa e cumprimento da Constituição da República e da relação desta com o acervo de direitos e valores que no concreto devem, ou deviam se cumpridos, traduzir-se na vida dos trabalhadores e do povo.

A campanha de João Ferreira tratou do que, no essencial, interessa à vida colectiva. Não alimentando agendas marginais, contrapondo valores e posicionamentos à exploração de casos e insultos, resistindo à tentação a que outros sucumbiram de responder em tom idêntico, ignorando a grosseria e a boçalidade que o candidato do lado mais obscuro do grande capital usou para enlamear as eleições.

João Ferreira viu nesses insultos intoleráveis mais um ataque à democracia do que uma ofensa a este ou aquele candidato, rejeitando vitimizações pessoais e alertando para o que tais atitudes encerram de intolerância para com o regime democrático e a Constituição. Mesmo quando esses insultos ganharam, por razões de classe, o carácter mais odioso, como se viu nos que foram dirigidos contra o Secretário-geral do PCP, porque nestas circunstâncias, como em todas as outras, os projectos mais reaccionários e a agenda revanchista do capital sabe bem onde está o obstáculo mais determinado e coerente à concretização dos seus objectivos.

Dia 24 é dia de dar força à candidatura que afirma como nenhuma outra o valor do trabalho e dos trabalhadores. Para lá de inventadas bipolarizações ou fabricadas disputas de segunda escolha, é tempo de afirmar que não há vencedores antecipados e sobretudo levar tão longe quanto o povo quiser a candidatura de João Ferreira. Com a certeza que a força e expressão que ela tiver a 24 se projectará sempre na força dos trabalhadores e do povo na defesa dos seus direitos e em expressão de afirmação dos valores de Abril, da democracia e da liberdade.


Jorge Cordeiro

2 comentários:

Olinda disse...

Muito bom e bem sublinhado.Dia 24 tomamos o "Pica do Sete"!Bjo

João Baranda disse...

Não me parece que os principais detentores de capital estejam alinhados com "aquele cujo nome não se pode dizer". Esses sentem-se muito mais confortáveis com os Rebelos e as Gomes deste mundo. Abraço