domingo, março 14, 2021

de resposta a um desafio de um outro blog

ESPANTO

segundo PICASSO

 


Num recanto do espaço Refúgio do nosso canto, está há anos uma cópia de Guernica, oferecida por um grande amigo (como um irmão!) recentemente falecido.

Embora aparentemente cópia para ali desvalorizada de grande de arte, em circuito quase permanente pelas capitais de (uma) cultura, ali nos espanta cada vez que vamos buscar fruta, limões ou batatas para a refeição (e que, agora, parece iluminada por uma melancia).

Espanto e horror! Como foi possível? Uma cidade destruída (uma Hiroshima antes de Hiroshima) por um ataque aéreo, no uso deshumano de conquistas da humanidade (voar como os pássaros). Para travar caminhos do humano ser.

E nós aqui tão perto, tão perto do espanto e horror de que Picasso nos quis dar testemunho! Às vezes tão longe…

                                                                                                                            Zambujal 

4 comentários:

Maria disse...

É um recanto bonito.
A minha Guernica que trouxe de Lisboa também ainda está à espera de ser pendurada. Só não sei onde, de tão grande que é.
Abraço.

r. disse...

As melancias, no Zambujal, parecem-se estranhamente com abóboras.

Sérgio Ribeiro disse...

Obrigado, r. amigo.
Imperdoável: a dita melancia é uma abóbora!
São assim os avanços da escrita, vai-se embalado e ao som da prosa sai melhor melancia que abóbora... e sai melancia o que era abóbora. Depois, se se relê... nem se nota que a melancia é uma abóbora!
Mea culpa... máxima e única!

Monteiro disse...

A intenção é que conta.