quinta-feira, agosto 11, 2022

des gosto

do (quase-)diário

 

11.08.2022

 

Nas muitas vidas desta vida já tão longa e variada, passei pela de docente.

 

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Dei aulas formais no ISE, na FEUC, no IPT, além de passagens (ou substituições) no ISCTE,  no ISCPU, e em muitos outros lugares e espaços com toda a informalidade mas com esse título de professor (que nunca assumi, ou só com muitas reservas).

 

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Dos milhares de participantes-ouvintes-“alunos” (em particular em Estudos Aplicados de Economia e Integração Económica no ISE) houve um que, desde a “aula de apresentação”, nos anos 80, me despertou  atenção… entre outras causas por termos o mesmo não muito comum nome.

 

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Integrou um grupo que se distinguiu, e de que ele era, de certo modo, líder, afirmou afinidades ideológicas e características em que me revia com a idade dele, criaram-se laços de trabalho e reflexão, de amizade (chamava ao filho dele, que entretanto nascera, Sérgio IIIº).

 

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Com naturalidade, vi nele o espelho da juventude em que, desde idade madura, procuro reconhecer-me.

 

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Na década de 90, com a minha ida para o PE, houve algum distanciamento, que se foi alargando, alguns sinais que me preocuparam. posições e decisões suas que nos afastaram.

 

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Tive pena e, em reacção a uma atitude sua que me desgostou, lembro-me de lhe ter escrito que deixara de ser um dos espelhos da minha juventude em que me revia (e avaliava), porque, do outro lado do espelho, via alguém bem mais envelhecido que eu.

 

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Esperava, quando nos conhecemos, que “viesse a dar que falar”, muito me desgosta tanto “dê que falar”, e por estas razões.

(...)

2 comentários:

Maria disse...

Entendo-te, Sérgio. É impossível não ficar chocado comeste tipo de atitudes e benesses. Metem-me nojo, todas e todos.
Um abraço.

Justine disse...

Transviou...